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2º Relatório de Transparência Salarial deve ser publicado em setembro por empresas

Em conformidade com a Lei 14.611/2023, que estabelece igualdade salarial e critérios remuneratórios entre homens e mulheres, empresas com 100 empregados ou mais devem apresentar o segundo relatório de transparência salarial. Este relatório deve ser publicado até 30 de setembro de 2024.




De acordo com a regulamentação, o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) é responsável pelo desenvolvimento e fornecimento do relatório, garantindo que as empresas não influenciem o modelo, conteúdo ou estrutura do documento. O primeiro relatório foi disponibilizado às empresas em 21 de março de 2024, com publicação até 31 de março de 2024. O prazo para o segundo relatório abrange de 1 a 30 de agosto para a inserção de dados no portal Emprega Brasil, e o governo terá até 16 de setembro para disponibilizá-lo. As empresas devem então publicar o relatório até 30 de setembro em seus sites, redes sociais ou plataformas semelhantes para garantir visibilidade.


Sandro Wainstein, advogado especialista em gestão de riscos e negociação, destaca a importância desse processo: “a transparência salarial é uma ferramenta essencial para promover a equidade no ambiente de trabalho. O cumprimento dessas novas regras não só evita penalidades, mas também reforça o compromisso da empresa com a igualdade de gênero e a justiça salarial.”


O não cumprimento das normas pode resultar em multa administrativa de até 3% da folha de salários do empregador, limitada a 100 salários-mínimos, além das sanções para discriminação salarial. “Empresas que ignorarem essas diretrizes podem enfrentar consequências significativas, tanto financeiras quanto reputacionais. A transparência não é apenas uma obrigação legal, mas uma estratégia fundamental para construir confiança e melhorar a cultura organizacional”, alerta Wainstein.

Mais informações sobre a consultoria de Sandro Wainstein e formas de contato estão em: www.wainstein.com.br.

Apenas uma pessoa resgata R$ 2,8 mi em sistema de valores esquecidos

Informação foi repassada em live semanal do Banco Central

Por Agência Brasil

Em cinco meses de operação desde a reabertura, o Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central (BC) registrou um resgate recorde de R$ 2,8 milhões por uma pessoa física. A informação foi dada pelo chefe de Departamento de Atendimento Institucional do BC, Carlos Eduardo Gomes, na live semanal do órgão no YouTube.


Gomes não informou a data em que ocorreu a recuperação do dinheiro. O recorde individual anterior para pessoas físicas, divulgado em meados de abril, estava em R$ 749,5 mil retirados. Para pessoas jurídicas, o recorde mantém-se em R$ 3,3 milhões, também divulgado em abril.


O balanço mais recente do BC, referente a junho, foi divulgado no início do mês. As estatísticas só serão atualizadas em setembro, com os dados de julho.


Na ocasião, ainda havia R$ 7,18 bilhões esquecidos no sistema financeiro. Até o fim de junho, o SVR devolveu R$ 4,43 bilhões, de um total de R$ 11,61 bilhões postos à disposição pelas instituições financeiras.


Depois de ficar fora do ar por quase um ano, o SVR foi reaberto em março, com novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas. Em março, informou o BC, foram resgatados R$ 505 milhões esquecidos. O valor caiu para R$ 259 milhões em abril, para R$ 232 milhões em maio e para R$ 229 milhões em junho.


Melhorias

A nova fase do SVR tem novidades importantes, como impressão de telas e de protocolos de solicitação para compartilhamento no WhatsApp e inclusão de todos os tipos de valores previstos na norma do SVR. Também há uma sala de espera virtual, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem a necessidade de um cronograma por ano de nascimento ou de fundação da empresa.


Além dessas melhorias, há a possibilidade de consulta a valores de pessoa falecida, com acesso para herdeiro, testamentário, inventariante ou representante legal. Assim como nas consultas a pessoas vivas, o sistema informa a instituição responsável pelo recurso e a faixa de valor. Também há mais transparência para quem tem conta conjunta. Se um dos titulares pedir o resgate de um valor esquecido, o outro, ao entrar no sistema, conseguirá ver as informações: como valor, data e CPF de quem fez o pedido.


Fontes de recursos

Também foram incluídas fontes de recursos esquecidos que não estavam nos lotes do ano passado. Foram acrescentadas contas de pagamento pré ou pós-paga encerradas, contas de registro mantidas por corretoras e distribuidoras encerradas e outros recursos disponíveis nas instituições para devolução.


Além dessas fontes, o SVR engloba os seguintes valores, já disponíveis para saques no ano passado. Eles são os seguintes: contas-corrente ou poupança encerradas; cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito; recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados; tarifas cobradas indevidamente; e parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente.


Golpes

O Banco Central aconselha o correntista a ter cuidado com golpes de estelionatários que alegam fazer a intermediação para supostos resgates de valores esquecidos. O órgão ressalta que todos os serviços do Valores a Receber são totalmente gratuitos, que não envia links nem entra em contato para tratar sobre valores a receber ou para confirmar dados pessoais.


O BC também esclarece que apenas a instituição financeira que aparece na consulta do Sistema de Valores a Receber pode contatar o cidadão. O órgão também pede que nenhum cidadão forneça senhas e esclarece que ninguém está autorizado a fazer tal tipo de pedido.

Queda do dólar aumenta procura por intercambio

Setor cresceu 18% em 2022 e deve expandir ainda mais este ano



Todo estudante sabe que uma viagem internacional não é barata, principalmente, com uma moeda tão desvalorizada como a nossa. Mas, com as quedas consecutivas do dólar americano – que chegou a ficar abaixo dos R$ 4,80 – o desejo de realizar um intercâmbio tem ganhado novas perspectivas.

A notícia tem sido uma agradável surpresa, especialmente depois de tanto tempo de restrições impostas pela pandemia. Ano passado, o mercado de intercâmbios registrou um crescimento de 18%, segundo a Pesquisa Selo Belta. Foram cerca de US$ 8.307 movimentados frente a US$ 5.928, registrados em 2019. Para 2023, a expectativa é ainda maior.

Quem já está sentindo a retomada é a SEDA Intercâmbios, que teve um aumento de 26% no faturamento em 2022 e, com a queda recente do dólar, vem notando o crescimento pela procura de programas de estudos no exterior. “Só de maio para cá já registramos uma busca 11% maior do que em relação aos primeiros meses do ano. O dólar mais baixo permite que as pessoas, finalmente, tirem esse sonho do papel”, explica Helicon Alvares, CEO da empresa.

Destinos - Entre os destinos mais procurados estão Irlanda, Canadá e Austrália. Motivos não faltam. Além de oferecer um dos maiores salários-mínimos da Europa – no valor de 11,30 euros a hora trabalhada – a Irlanda é um dos países que permite a conciliação do estudo com trabalho. “Os estudantes conseguem pagar pelo programa enquanto trabalham no país, recebendo em Euro. O valor é suficiente para cobrir todas as despesas e ainda economizar para viagens por países vizinhos”, completa.

O Canadá também tem seus atrativos. O país, que busca atrair mais de 1 milhão de imigrantes, é um dos que mais tem ofertas de empregos, inclusive para os de mão de obra qualificada, com vagas disponíveis em diversos segmentos. O próprio governo local oferece incentivos, tendo anunciado no fim do ano passado a permissão para estudantes trabalharem em tempo integral.

A Austrália também é um país com grande oferta de oportunidades aos intercambistas, oferecendo salários em uma das moedas mais valorizadas do mercado, fixada no valor mínimo de AUD 21,38 por hora. Em termos culturais, é um dos que mais apresenta similaridades ao Brasil, facilitando a adaptação dos estudantes tanto em termos climáticos quanto no estilo de vida de sua população.

E, engana-se quem pensa que os programas são apenas para cursos de idiomas. Quem já tem um nível na língua pode se candidatar a cursos de graduação, pós-graduação, cursos técnicos, os chamados colleges, e até mesmo MBAs. “Foi-se o tempo em que os brasileiros iam para o exterior para estudar inglês. Hoje, muitos já saem daqui fluentes e conseguem melhores oportunidades de estudo e trabalho. Alguns decidem ficar no exterior permanentemente. Outros voltam em carreiras promissoras ou até mesmo no empreendedorismo”, destaca o CEO da SEDA Intercâmbios.

Promoções - Como o momento é propício, as escolas estrangeiras também têm feito a sua parte para facilitar o intercâmbio e levar cada vez mais estudantes ao exterior. Há várias opções de bolsas e descontos que vão a até 30% do valor do programa. “Estamos sempre dispostos a fazer promoções e facilitar as condições para receber estudantes brasileiros. Mais do que um negócio, temos a missão de melhorar a vida das pessoas por meio da educação”, resume Danilo Veloso, diretor comercial da SEDA College, eleita por três anos consecutivos como a melhor escola de idiomas de Dublin, na Irlanda.

Quem, ainda assim, precisar de mais incentivo, pode contar também com opções de financiamento. A Pravaler, maior fintech de financiamento estudantil privado do Brasil, financia até 100% de todos os itens necessários para o intercambio – desde a passagem aérea até a acomodação, matrícula e os materiais didáticos. O valor mínimo de financiamento é de R$ 5 mil e o máximo de R$ 47 mil. A avaliação para o crédito é totalmente online e o resultado sai em poucas horas. “Basta fazer uma comprovação econômica através de documentos como extrato bancário ou holerite, sem qualquer burocracia”, afirma Diego Aires, gerente de produtos da Pravaler.

Quem vive um programa de intercâmbio diz que vale muito a pena. “Posso afirmar com toda a certeza que, apesar dos momentos desafiadores que viver sozinha no exterior sempre traz, minha experiência na Irlanda foi incrível. Estou completamente agradecida pelas oportunidades que tive. Todos os dias você aprende e se transforma. É uma vivência que traz momentos inesquecíveis”, compartilha Larissa Sotocorno Vieira, intercambista pela SEDA College.

Com tantas facilidades, só não embarca quem não quer. “O intercâmbio vai muito além de aprender um outro idioma. Durante essa experiência, o estudante tem um enorme amadurecimento pessoal, além de poder desenvolver diversas habilidades técnicas para conquistar oportunidades profissionais renomadas em sua área”, finaliza Alvares. Ganha o estudante e todo o setor envolvido.



Sobre a SEDA Education Group:

Fundado em 2009, o Grupo Educacional SEG é uma holding composta por duas unidades de negócios: SEDA College (que inclui uma escola de idiomas eleita por três anos consecutivos como a melhor da Irlanda, além das marcas SEDA Intercâmbios e Skill Lab) e SEDA College Online (que inclui as marcas StarHire 365 e Pathway). A empresa se destaca pela forte atuação no mercado de educação para tecnologia e idiomas, dentro e fora do Brasil.


Nathalia Bellintani
Informamidia.com.br

Mais de R$ 108 milhões podem ser resgatados por 1,3 milhão de contribuintes do Nota Paraná

 

Mais de R$ 108 milhões podem ser resgatados por 1,3 milhão de contribuintes do Nota Paraná. Foto: SEFA-PR

@AEN

Um levantamento mais recente da Secretaria estadual da Fazenda mostra que R$ 108,3 milhões podem ser resgatados do Nota Paraná por contribuintes com saldo superior a R$ 25,00, limite mínimo para transferência a partir da conta do programa. Cerca de 1,3 milhão de contribuintes têm saldo acima deste valor, ou seja, estão aptos para fazer o resgate.


Deste total, 1,25 milhão de consumidores podem resgatar créditos no valor de R$ 25 a R$ 200. Outras 76 mil pessoas têm disponíveis entre R$ 200 e R$ 2 mil e para 1,5 cadastrados os valores ultrapassam R$ 2 mil.


Para fazer a transferência é preciso ter o cadastro preenchido no programa. Muitos consumidores, apesar de solicitarem o CPF na nota, não completaram os dados no site do Nota Paraná e não podem resgatar créditos nem concorrer aos sorteios mensais.


Atualmente, 4,7 milhões de contribuintes têm participação formalizada por meio do cadastro no Nota Paraná. O programa conta com 220 mil estabelecimentos comerciais participantes e mais de 1,6 mil entidades sociais cadastradas.


Desenvolvido pelo Governo do Estado, por meio da Secretaria da Fazenda, o programa incentiva o consumidor a exigir documento fiscal nas compras no comércio e a colocar o CPF na nota. Assim, ele pode receber parte do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incidiu sobre o produto e ainda concorrer a prêmios mensais em dinheiro.


Ao todo, são sorteados R$ 5 milhões por mês em prêmios que vão de R$ 50 a R$ 1 milhão. O total de créditos devolvidos de ICMS e prêmios nos últimos oito anos passa de R$ 2,8 bilhões.


Para fazer o resgate, basta acessar o site www.notaparana.pr.gov.br, clicar na opção “cadastre-se” e preencher os dados pessoais, como CPF, data de nascimento, nome completo, CEP e endereço para criação da senha pessoal.


Os créditos e prêmios podem ser transferidos para uma conta bancária ou usados para abatimento do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA). Os valores do Nota Paraná podem ser depositados em contas bancárias do titular de qualquer banco do Sistema Financeiro Nacional, exceto contas de Bolsa Família, Cartão Cidadão, Conta Fácil, Conta Benefício e Conta Salário.


PARANÁ PAY – O programa Nota Paraná inclui, também, o Paraná Pay, que destina prêmios em dinheiro para uso exclusivo nos estabelecimentos da área do turismo, postos de combustível e compra de gás de cozinha. Para aderir, é preciso acessar o perfil de usuário no site ou no aplicativo e clicar em “concordar”.


É possível agora transferir os prêmios do Paraná Pay para a conta do Nota Paraná. Mais de 220 mil pessoas cadastradas no Paraná Pay possuem saldo total de R$ 17,7 milhões disponíveis para transferência. Ao todo, o programa conta com 2,2 milhões de participantes.

Bancos devem oferecer pacote básico de serviços ao cliente

Determinação está em resolução do BC publicada em 2010


@Marcello CasalJr / Agência Brasil

@Agência Brasil 🇧🇷 

Nas últimas semanas, a administradora e influenciadora digital Nathália Rodrigues, conhecida como Nath Finanças, vem divulgando informações que têm ajudado clientes de bancos a não pagar mais taxas indevidas, além de receber de volta valores cobrados pelas instituições bancárias. Publicações feitas por ela nas redes sociais têm mudado a relação dos clientes com os bancos.


A influenciadora digital divulgou uma informação que pouca gente sabe: todos os clientes bancários têm direito a um pacote de serviços essenciais, sem cobrança de tarifas. 



A Resolução nº 3.919 do Banco Central (BC) determina que as instituições bancárias devem oferecer de forma gratuita cartões de débito, a realização de até quatro saques e duas transferências entre contas na mesma instituição por mês, assim como o fornecer dois extratos e consultas pela internet e por telefone. 


“Independente do banco em que você esteja, se é um banco digital ou não, você pode ter uma conta-corrente gratuita, sem pagar nenhuma taxa”, destaca Nath Finanças em uma das postagens.



As publicações de Nath Finanças são acompanhadas de mensagens de seguidores em agradecimento por estornos de valores referentes a pacotes de serviços bancários e ressarcimentos por cobranças indevidas.


"Despesas fantasmas"

Olhar os extratos com frequência é importante para identificar gastos desnecessários, as chamadas “despesas fantasmas”. Isso vale para tarifas bancárias e também outros serviços, como explica o educador financeiro Rogério Lucas.


“São aquelas despesas que o cliente tem e que não sabe que existem. Normalmente o que é que a gente faz é procurar identificar quais são essas despesas que está tendo ali todo mês ou às vezes até toda semana e o cliente não sabe", diz Lucas, ao se referir à cobrança por pacotes de serviços bancários pelas instituições.


“A mesma coisa acontece, às vezes, com pacote de internet, com pacote de serviço de celular para poder ouvir música, fazer algo dessa forma. Às vezes, as pessoas têm algum plano ali que ela está pagando e não sabe e não está usando”, completa o educador financeiro.


Cancelamento de cobrança

Se o cliente procurar o banco para fazer o cancelamento da cobrança e não for atendido, é importante guardar o número de protocolo e entrar em contato com a ouvidoria da instituição. Se o problema persistir, é hora de registrar a reclamação no Banco Central. 


“Você pode registrar sua reclamação na nossa página do Fale Conosco no site do BC a qualquer momento. O processo é bem rápido e você pode também incluir documentos que comprovem a situação. Feita a reclamação no BC o que acontece é o seguinte: ela vai ser enviada para o banco onde houve o problema, ele é que tem que responder a sua solicitação”, orienta o BC.




Os amigos Lucas e Vinícius pagam tarifas pela manutenção de conta-corrente e não sabiam que podiam usar os mesmos serviços de forma gratuita. Agora pretendem cancelar a cobrança e pedir reembolso.


“Gente, é meu direito isso? Interessantíssimo", surpreendeu-se Vinícius.


Lucas disse que vai verificar como deve proceder para poder cancelar a cobrança. “O que a gente puder receber, a gente vai atrás”, disse.


Assista na TV Brasil



Imposto de Renda Pessoa Física: confira as principais mudanças para 2023


Por Julio Baruchi e Tais Baruchi


O prazo para acertar as contas com o Leão já começou. O período de entrega da Declaração de Impostos de Renda da Pessoa Física (DIRPF) teve início no dia 15 de março e termina no dia 31 de maio.


Deve declarar o Imposto de Renda, o cidadão residente no Brasil que se enquadra em uma das situações a seguir:


  • Quem recebeu rendimentos tributáveis superiores à R$ 28.559,70 em 2022;
  • Aqueles que receberam rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40 mil no ano passado;
  • Aqueles que obtiveram ganho de capital na alienação de bens ou direitos sujeito à incidência do imposto;
  • Que realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas cuja soma foi superior a R$ 40 mil ou com apuração de ganhos líquidos sujeitas à incidência do imposto;
  • Quem teve isenção de imposto sobre o ganho de capital na venda de imóveis residenciais, seguido de aquisição de outro imóvel residencial no prazo de 180 dias;
  • Quem tinha, até 31 de dezembro de 2022, a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300 mil;
  • Aqueles que passaram à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nessa condição se encontrava até 31 de dezembro de 2022; e
  • Quem obteve, em 2022, receita bruta em valor superior a R$ 142.798,50 relativo à atividade rural.

Segundo a própria Receita Federal, são esperadas entre 38,5 milhões e 39,5 milhões de declarações neste ano – e, para facilitar ainda mais para os contribuintes, as mudanças instauradas trazem alternativas de preenchimento mais dinâmicas e menos burocráticas, facilitando a informação correta dos dados individuais, assim como a restituição dos valores devidos.


Confira as principais novidades para este ano:

#1 Pré-preenchimento da declaração: A declaração pré-preenchida evita erros, economiza tempo e, neste ano, foi incluída entre os grupos com prioridade no recebimento da restituição nos primeiros lotes. O recurso foi ampliado com a inclusão automática de mais dados e informações. No entanto, para utilizar essa modalidade, é necessário ter acesso ao sistema gov.br, onde o contribuinte precisará ter nível de segurança “prata” ou “ouro”.


#2 Módulo de autorização de acesso: essa nova funcionalidade permite que um terceiro tenha acesso aos serviços da plataforma “Meu Imposto de Renda” de outro contribuinte. Com essa autorização, o terceiro poderá declarar, retificar, ver pendências, gerar Documento de Arrecadação de Receitas Federais (DARF), imprimir declarações e recibos, entre outros. Essa permissão, contudo, é limitada durante um período máximo de seis meses e poderá ser revogado a qualquer momento pelo contribuinte que concedeu a permissão.


#3 Pensão alimentícia: a partir deste ano, quem recebe pensão alimentícia não será mais tributado. Desta forma, é necessário incluir essas informações na ficha “Rendimentos Isentos e Não Tributáveis. A decisão do SFT de afastar a incidência do imposto sobre esses valores decorrentes do direito de família foi publicado no dia 23 de agosto na ADI nº 5422. Cabe ainda lembrar que quem já recebia pensão alimentícia antes deste anúncio tem o direito de retificar até cinco declarações anteriores, mudando os valores da ficha de Rendimentos Tributáveis para a ficha de Rendimentos Isentos e Não Tributáveis.


#4 Pix para recebimento de restituição: acompanhando uma das maiores preferências de meios de pagamento da população, agora a restituições do IRPF poderá ser via Pix, desde que a chave cadastrada seja o CPF do contribuinte. Aquele que optar por esse meio de recebimento terá prioridade na restituição, se comparado com os que escolherem a categoria de recebimento via conta corrente, uma vez que a Receita Federal incluirá rapidamente o contribuinte que tem restituição na fila dos lotes.


#5 Valor mínimo para movimentações na bolsa de valores: a Receita Federal alterou a forma de declarar investimentos na bolsa de valores. Agora, a obrigatoriedade recai sob quem vendeu ações cuja soma foi superior a R$ 40 mil no ano ou obteve lucro sujeito à incidência do Imposto de Renda nas vendas. O contribuinte deverá se atentar quanto a obrigatoriedade da entrega da declaração por outros requisitos legais. O objetivo da mudança é beneficiar os pequenos e novos investidores.


Quem não entregar a Declaração de Imposto de Renda dentro do prazo legal estará sujeito a multa correspondente a 1% ao mês sobre o valor do imposto devido, limitado a 20% acrescido dos juros (Selic). Caso não haja imposto devido, a multa será de R$ 165,74. 


Por isso, fique atento ao prazo de envio e revise as informações declaradas, de preferência com o apoio de profissionais especializados para evitar eventuais problemas com o Fisco. Assim, qualquer inconsistência poderá ser identificada antecipadamente e ajustada para que a declaração seja entregue corretamente.


Júlio Baruchi e Taís Baruchi são sócios na ECOVIS® BSP.



Sobre a BSP:

https://ecovisbsp.com.br/

  • A Ecovis®️ BSP é uma empresa de BPO (Business Process Outsourcing) de padrão internacional, capaz de atender as demandas contábeis das empresas enquadradas nos regimes de lucro real e lucro presumido, localizadas em qualquer parte do Brasil, nacionais ou multinacionais. A empresa faz parte da Ecovis International, líder global de consultoria fiscal, contábil, auditoria e assessoria jurídica, presente em mais de 80 países.


Universidade faz ação para tirar dúvidas sobre a declaração do Imposto de Renda

Iniciativa do Curso de Ciências Contábeis da PUCPR oferece atendimento presencial com acadêmicos e docentes

Divulgação PUCPR


O prazo para os brasileiros enviarem declaração do Imposto de Renda da Pessoa Física (IRPF) referente ao ano-base 2022 ao fisco se encerra no dia 31 de maio. Apesar de ser uma obrigação anual, a apresentação do documento gera inúmeras dúvidas na população. Por isso, o curso de Ciências Contábeis da Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUCPR) irá promover, no dia 25 de abril, um dia de atendimentos tanto à comunidade interna quanto externa da Instituição para esclarecer as regras e critérios para quem precisa declarar o tributo.  


Coordenador do curso, vinculado à Escola de Negócios da Universidade, o professor Hugo Dias Amaro comenta sobre a importância e a obrigatoriedade da declaração do IRPF para evitar problemas futuros aos contribuintes.  


"Declarar os impostos envolve muitos fatores técnicos que podem gerar dúvidas para aqueles que não fazem parte da área de contabilidade e, muitas vezes, criam uma grande 'dor de cabeça'". diz o especialista. "Por isso, docentes e estudantes do Curso de Ciências Contábeis da PUCPR se mobilizam para auxiliar a população sobre como preencher a declaração de forma correta e facilitar esse momento para todos que necessitam de suporte". 


Tira-dúvidas – No dia 25 de abril, docentes e acadêmicos da Universidade estarão disponíveis para tirar dúvidas presencialmente sobre o tema. A ação é gratuita, aberta a todos e ocorre das 13h às 17h30, no Hub de Empreendedorismo e Inovação, localizado no térreo da Escola de Negócios da instituição, no Bloco 4 (Laranja) do câmpus de Curitiba.  


Serviço:  

  • Tira-dúvidas sobre a declaração do IRPF na PUCPR  
  • Ação presencial: 25 de abril, das 13h às 17h30, no Hub de Empreendedorismo e Inovação da Escola de Negócios da PUCPR  
  • Rua Imaculada Conceição, 1155 – Prado Velho – Curitiba (PR) – Bloco 4 (Laranja) – Térreo   

Com nova unidade no Hauer, Sicredi Campos Gerais PR/SP inaugura décima primeira agência em Curitiba

Nova estrutura integra plano de expansão da cooperativa que planeja chegar a 40 agências em 2022


A Sicredi Campos Gerais PR/SP vai inaugurar nesta quinta-feira (16) a décima primeira agência em Curitiba. A unidade de atendimento, que vai funcionar na rua Anne Frank, 2028, no bairro Hauer, é a trigésima quarta da cooperativa, que atende a região dos Campos Gerais (PR), região metropolitana de Curitiba e Vale do Ribeira (SP).


Para 2022, estão previstas as inaugurações das agências: Vicente Machado e Sabará em Ponta Grossa (PR), São Braz e Eco Medical Center (Água Verde), em Curitiba (PR), além de agências no Jardim Paulista, em Campina Grande do Sul (PR) e no município de Peruíbe (SP). Com as inaugurações, a cooperativa atinge 40 agências na área de atuação e já confirma que a expansão avançará em 2023.


“Abrir novas agências é o mais evidente sinal do nosso crescimento, que só é possível com a confiança dos nossos 93 mil associados e 45 mil poupadores. Também significa gerar emprego, desenvolvimento e renda para nossas comunidades. Vamos abrir agências enquanto houver demanda, e reafirmando que, no Sicredi, é o associado que escolhe como e onde quer ser atendido, seja no digital ou por meio do atendimento humano, com olho no olho, nossa maior fortaleza”, aponta o diretor executivo da Sicredi Campos Gerais PR/SP, Marcio Zwierewicz.


A nova agência no Hauer tem 420 metros quadrados de área construída, estacionamento com sete vagas e quatro caixas eletrônicos. Para atender os associados, a agência terá um guichê de atendimento expresso e dois guichês de caixa, além de espaços para Pessoa Física e Pessoa Jurídica. O espaço para café, que é uma marca da cooperativa, visa manter a proximidade com os associados.


Para o presidente da Sicredi Campos Gerais PR/SP, Popke Ferdinand van der Vinne, a expansão da rede de agências na capital é um sinal de que o curitibano está comprando, cada vez mais, a ideia do cooperativismo: “Nos últimos anos, nossa presença em Curitiba tem estado mais evidente. As pessoas têm procurado de forma mais intensa organizações com propósitos e que atuem com seriedade e transparência, equilibrando a geração de negócios com o interesse e o engajamento em prol das comunidades”, finaliza.


Neste ano, a cooperativa superou a marca de R$ 4,5 bi de ativos, o que a posicionou entre as 10 maiores das mais de 800 instituições financeiras cooperativas do Brasil no último ranking da Confebras. Um dos principais diferenciais da Sicredi Campos Gerais PR/SP, além do interesse na comunidade demonstrado ao apoiar diversos projetos educacionais, sociais e ambientais, está no fato do associado participar das decisões e do resultado, proporcionalmente à utilização de produtos e serviços da cooperativa. 


O evento de inauguração da nova agência será transmitido virtualmente nas redes sociais da cooperativa (@sicredicamposgerais). O atendimento aos associados começa na sexta-feira, dia 17, entre  10 h e 16h.


Sobre o Sicredi

O Sicredi é uma instituição financeira cooperativa comprometida com o crescimento dos seus associados e com o desenvolvimento das regiões onde atua. O modelo de gestão do Sicredi valoriza a participação dos mais de 5 milhões de associados, os quais exercem papel de donos do negócio. Com presença nacional, o Sicredi está em 25 estados* e no Distrito Federal, com mais de 2.000 agências, e oferece mais de 300 produtos e serviços financeiros (www.sicredi.com.br).

  • *Acre, Alagoas, Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Por: 

Setor médico busca soluções para alto gasto dos brasileiros com exames médicos


Dados mostram que o país realiza mais que o dobro de exames em relação a países como a Holanda. A solução do setor tem sido a verticalização no atendimento.O Brasil é um dos países que mais realizam exames médicos complementares em planos de saúde. Dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) mostram que são feitos por ano mais de 900 milhões de exames no país.


O exame mais realizado é o de radiografia, com 679 a cada mil beneficiários. Em segundo lugar ficam os exames de sangue (337/mil), seguidos da ressonância magnética (179/mil) e tomografia computadorizada (164/mil). Na Holanda, por exemplo, são realizadas cerca de 52 ressonâncias e 95 tomografias a cada mil beneficiários, enquanto no Chile esse número cai para 31 ressonâncias e 96 tomografias, de acordo com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).


Para mudar essa realidade, o mercado nacional vem buscando ano a ano pela verticalização no atendimento, ou seja, os planos de saúde, percebendo o exacerbado número de exames realizados, estão gradativamente centralizando os serviços médicos. Quem explica é Tiago Lázaro, economista e CEO da Mitfokus, fintech especializada em soluções tributárias, financeiras e contábeis da área médica:


“Uma das principais razões para o desperdício no setor de saúde está no modelo de remuneração praticado. O sistema fee-for-service, em que os pagamentos são realizados por serviço prestado, é um estímulo à solicitação de exames e procedimentos por vezes desnecessários. A tendência é que haja uma transição para modelos de remuneração mais enxutos, com corte de desperdícios, que valorizem medidas com impacto real na saúde dos usuários”.


No modelo de verticalização, o primeiro passo foi a aquisição de clínicas e hospitais pelas operadoras de planos de saúde. Outra medida foi a redução do número de médicos autônomos credenciados, centralizando os serviços nos planos de saúde, reduzindo, assim, os gastos com pagamentos de exames externos. “Ao buscar a verticalização, as operadoras passam a ter um controle maior sobre os seus custos”, diz Lázaro.


Esse movimento tende a permanecer forte para 2021 e próximos anos. O especialista da Mitfokus diz que o próximo passo para a consolidação desse modelo é o investimento por parte das operadoras de planos de saúde em sistemas de análise de big data e algoritmos de Inteligência Artificial, que possam ajudar os médicos a definirem com maior precisão a necessidade de exames e tratamentos.“Isso certamente minimizaria o número de exames complementares e tratamentos desnecessários, gerando economia às operadoras e melhores resultados para os pacientes. O uso dessas ferramentas revolucionará toda a cadeia de saúde, reduzindo custos, melhorando a precisão dos diagnósticos e a experiência do usuário”, explica Tiago Lázaro.


Grandes empresas inclusive já têm voltado seus olhos para esse mercado. A IBM, por exemplo, desenvolveu o Watson Health: um software com inteligência artificial (AI) de diagnósticos, que tem o objetivo de tornar a medicina mais precisa. Ele traz informações de outros pacientes com a mesma enfermidade, alguns aspectos do estilo de vida e quais tratamentos foram mais eficazes naqueles casos.


Para Lázaro, a tecnologia estará cada vez mais presente no dia a dia do médico, em todos os aspectos, gerando melhorias significativas em suas atividades. “A Mitfokus é um exemplo de como a tecnologia pode auxiliar na gestão financeira e gerar mais receitas aos profissionais da área médica. Nossos sistemas são baseados em Inteligência Artificial e Machine Learning, e os resultados são bem satisfatórios”, ressalta.


De acordo com o “Custômetro dos Planos de Saúde”, disponibilizado pela Associação Brasileira de Planos de Saúde, apenas nos primeiros dias de 2021 foram movimentados mais de 9 bilhões de reais no mercado de medicina privada.

Fonte: Engenharia da Comunicação


Bom senso é palavra de ordem em renegociação de aluguel

Com alta do IGPM muitos locatários precisaram avaliar preços dos imóveis. Especialista dá dicas para proprietários e inquilinos neste momento


O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) teve alta de 2,58% em janeiro, de acordo com o divulgado semana passada pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV). O IGP-M é usado para o reajuste de contratos de aluguel. Com esse resultado, o índice ficou bem acima do registrado em dezembro, quando apontou alta de apenas 0,96%. Dessa forma, o IGP-M acumula elevação de 25,71% nos últimos 12 meses. Em janeiro de 2020, o índice havia subido 0,48% e acumulava alta de 7,81% em 12 meses.   


A gerente comercial da URBS Imobiliária, em Goiânia, Gyselle Rodrigues Campos, revela que o IGPM vem tendo maiores altas, principalmente no acumulado do ano, desde de agosto, e influenciando nas locações. “O IGPM não é o único, mas é o principal índice usado nos contratos de locação de imóvel, por isso sua importância. Falando por alto, 99% dos nossos aluguéis são baseados nele”, destaca ela sobre os contratos feitos pela imobiliária.


Gyselle salienta que todo mês o índice é reajustado, mas em janeiro ele é mais abordado em razão da movimentação do mercado imobiliário, visto que no início de ano é o período com maior fechamento de contratos e, consequentemente, de reajustes. “Estamos com uma demanda alta de pedidos de renegociação”, revela a gerente comercial da URBS. “Quando recebemos uma solicitação para renegociar o preço de um aluguel, o primeiro passo é avaliar o mercado atual para saber se o valor está adequado ou não. Depois negociamos com as partes”, explica.


Preço de mercado

Ela destaca duas situações que são percebidas após essa análise. “O imóvel pode estar com preço defasado e com a alta do IGPM ele é normalizado ou pode estar acima do valor de mercado, sendo possível um acordo de negociação dos valores entre as partes. O imóvel pode estar com valor acima da média e com a alta do índice ser preciso encontrar um equilíbrio quanto ao valor a ser ajustado”, avalia Gyselle, que ainda dá algumas dicas que valem tanto para locadores quanto para locatários no momento da renegociação de contrato de aluguel.


“Deve-se avaliar o valor de mercado como referência, analisar o histórico de pagamento do inquilino e ainda os custos de uma possível desocupação. O locatário terá de arcar com os reparos e pintura para entregar o imóvel, além do custo e logística de mudança e toda burocracia de documentação para fechamento de um contrato. Já o locador tem que analisar o risco de ficar com o bem desocupado por tempo indefinido, arcar com custos do imóvel como IPTU, condomínio, água, luz, manutenção, limpeza, segurança e avaliar que quando for alugar novamente de toda forma será pelo valor atual de mercado. Por isso, recomendamos bom senso para ambas as partes”, ressalta a gerente da URBS Imobiliária.



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