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Esporte universitário brasileiro ganha plataforma para gestão de atletas e competições


Ferramenta da universitech Cheers, já utilizada por mais de 4,2 mil entidades estudantis no Brasil, permite gerenciar modalidades, atletas e torneios; acesso é por aplicativo na palma da mão



Os centros acadêmicos e atléticas estudantis são atores sociais importantes no fomento ao esporte universitário no Brasil. São entidades que promovem torneios nas mais diversas modalidades, em âmbito local, regional e interestadual. Despertam nos estudantes o interesse pela prática esportiva, impulsionam a formação de atletas e mobilizam torcidas. Nessa, digamos, missão, as instituições têm na tecnologia uma aliada.


A startup Cheers, universitech de Curitiba, que atende entidades em todo o país, tem auxiliado as atléticas e organizações similares na gestão de seus atletas e de jogos universitários por meio de sua tecnologia.


Trata-se de uma plataforma on-line com sua versão web e via mobile, prática e de uso gratuito. São duas vertentes de soluções tecnológicas voltadas ao esporte universitário: a ‘Plataforma do Gerenciamento Esportivo’ e a ‘Cheers Sports’.


Pela ‘Plataforma do Gerenciamento Esportivo’, as funcionalidades incluem o cadastro das modalidades oferecidas e dos respectivos estudantes esportistas que compõem suas equipes; interface do sistema personalizada, conforme demanda e preferência da atlética e a inserção de atletas pode ser feita pela própria atlética ou mediante inscrição aberta para os desportistas. Além disso, a ferramenta envia notificações segmentadas pelo app da Cheers, avisando atletas sobre treinos, por exemplo.



O CEO da Cheers, Gabriel Russo, explica que, por essa vertente da solução, é proporcionada às atléticas a gestão de seus atletas – seus dados e treinamentos; ainda, a documentação necessária para a inscrição e participação deles em competições.


Ainda por essa plataforma, as entidades conseguem listar todos os atletas associados, com acesso fácil aos seus dados – inclusive à documentação necessária para a inscrição e participação deles em competições. “Para as atléticas, correr atrás da lista de documentos dos atletas é uma dor de cabeça. A plataforma põe fim a essa dor. Além disso, a entidade pode criar produtos, eventos e planos exclusivos para os atletas cadastrados”, acrescenta Russo.

Gabriel Russo


A outra vertente da plataforma, a ‘Cheers Sports’, diz respeito à gestão de competições esportivas - ela é focada no desenvolvimento e manutenção de páginas específicas para os jogos e competições promovidas pelas atléticas. As funcionalidades abrangem: divulgação de todas as informações dos eventos, partidas e disputas, inclusive placar em tempo real; vendas de pacotes personalizados; espaço para exposição de marcas de patrocinadores. "Tudo na palma da mão: uma forma fácil e prática de gerenciamento via app", conclui o CEO.


SOBRE A CHEERS

A Cheers foi criada em 2018, com o propósito de estabelecer no mercado o conceito de universitech, isto é, de uma startup com soluções tecnológicas voltadas às demandas dos universitários de todo o Brasil. Inicialmente, as funcionalidades estavam voltadas a auxiliar a gestão de festas e eventos.


Hoje, vão além: as ferramentas auxiliam as entidades estudantis a lidarem com administração, burocracia e finanças, e também a engajarem os estudantes. Firmar-se como uma rede social universitária é o objetivo central da Cheers, ao completar cinco anos, agora em 2023. “Participar de toda a jornada do universitário. É o que queremos. Queremos facilitar e estimular o contato do público jovem com tudo que a universidade e esse período das nossas vidas podem nos oferecer”, sublinha Gabriel Russo.


Atualmente, a Cheers atende 4,2 mil entidades estudantis em todo o país. São mais de 1 milhão de universitários impactados. O aplicativo soma mais de 1 milhão de downloads feitos. A startup emprega mais de 70 pessoas, distribuídas no Paraná e em mais seis estados, do Sudeste e Centro-Oeste.


MAIS INFORMAÇÕES [aqui, aguardar novos links da CHEERS]

Sobre a Plataforma do Esporte da Cheers: https://saibamais.cheersapp.com.br/plataformadeesporte/.

Sobre a Plataforma Cheers Sports: https://saibamais.cheersapp.com.br/tourcheerssports/.

Sobre outras ferramentas da Cheers: https://cheersapp.com.br/.


  • *Jaine Machado
  • *Engenharia de Comunicação

Mercado da Piscicultura chega a R$ 9 bilhões/ano e gera milhões de empregos, estimulando inovações tecnológicas

Exemplo: Startup desenvolveu solução que melhora qualidade da água em tanques de peixes

 

Segundo dados da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), a piscicultura movimentou, em 2022, 860.355 toneladas, com cerca de R$ 9 bilhões, gerando perto de 3 milhões de empregos diretos e indiretos. O Brasil é o quarto maior produtor mundial de tilápia, espécie que representa 64% da produção do país, e nos últimos anos a produção de peixes saltou 48,6% no país: de 578.800 t (2014) para 860.355 t (2022).

Foi de olho nesse mercado que João Maximiliano Marcondes, tecnólogo, e Luiz Henrique Volso, engenheiro agrônomo, desenvolveram uma solução para sanar um dos grandes problemas de criadores de peixe: a oxigenação da água. Assim surgiu, em 2017, a TATILFish, na cidade de Rolândia/PR, uma das primeiras startups brasileiras voltadas a desenvolver um sistema automatizado para o controle de ambiente em tanques e criadores de peixe para venda.

“Quem tem aquário em casa sabe o trabalhão que isso dá. Manter a oxigenação da água, cuidar da limpeza, alimentar os animais. Agora imagine escalar esse cenário para um tanque com milhares de litros de água e, ainda mais, destinado ao manejo de peixes para a venda”, cita João Marcondes.

Ele explica que, antigamente, o controle da oxigenação da água era feito de maneira muito rudimentar, o que levava os criadores a ligar os aeradores (equipamentos que trazem oxigênio na água) de maneira manual e muitas vezes sem um controle do tempo de uso. A questão é que qualquer problema nessa cadeia certamente gera prejuízos, já que a falta de oxigênio na água pode desde retardar o crescimento dos peixes como até mesmo levá-los a óbito.

Assim, o primeiro produto desenvolvido pela TATILFish foi o Controle Automático de Aeração, a partir do monitoramento do oxigênio dissolvido e ativação automática do funcionamento dos aeradores, proporcionando economia de energia elétrica e maior ganho de peso dos peixes.

Junto disso vieram outras soluções, como o Controle Automático de Arraçoamento, a partir do cálculo da quantidade correta de ração com base na temperatura da água e na biometria, automatizando os tratadores e diminuindo o desperdício; e a Automação de equipamentos na aquicultura, com equipamentos que podem ser conectados à TATILFish e controlados à distância, com acionamento manual ou agendado, facilitando sua utilização e controle.

Porém, ter essas soluções em mãos não era o suficiente para escalar os negócios e se fortalecer no mercado de aquicultura. Era preciso contar com a ajuda de experts no agrobusiness, especialmente por ser um meio onde a inserção de tecnologia tem uma forma especial, e qualquer erro de percurso pode gerar enormes prejuízos.

Parceria com a Smart Value Investment

Foi em 2018 que a Smart Value Investment (SVI), primeiro fundo de investimento-anjo homologado no Paraná, surgiu na história da TATILFish.

Composta por uma equipe multidisciplinar, com investidores em diferentes nichos de mercado, a SVI foi criada justamente para ser um diferencial para startups que buscam muito mais do que um cheque, mas sim o precioso Smart Money (termo usado para definir o aporte de know-how, networking e mentoria que profissionais dão para startups).

Dessa maneira, a parceria entre as empresas foi fundamental para o crescimento da TATILFish. Com a mentoria proporcionada pela SVI, foi possível enxergar onde estavam os gaps no plano de negócio e onde era preciso direcionar esforços para ganhar espaço de mercado.

“No início, por exemplo, apostamos no modelo de locação de equipamentos, o que se mostrou como uma barreira de entrada, pois os piscicultores não tinham aderência a esse tipo de modelo. Com a ajuda da mentoria, conseguimos enxergar e readequar”, diz Marcondes.

Também foi preciso testar a solução, pois qualquer problema com os índices de aeração poderia matar os peixes; e chegar em um produto confiável também levou seu tempo, até porque os hardwares usados têm que lidar com situações extremas de meio ambiente, além de funcionarem perfeitamente dentro da água.

Em 2019, aconteceu o primeiro aporte financeiro da investidora na startup e, atualmente, com quase 5 anos de parceria, a TATILFish busca voos ainda mais altos.

“Com o networking que criamos, além de ter a marca forte da SVI junto da gente, é possível expandir nosso portfólio e ganhar território em todo o país, com uma solução nacional e bem mais barata que as importadas”, celebra o fundador da startup.




Curitiba é o segundo melhor ecossistema de startups do Brasil em ranking internacional

Curitiba segue como 2ª melhor ecossistema de startups do Brasil em ranking internacional. - Na imagem, Vale do Pinhão. Foto: Cido Marques


Curitiba está na segunda posição nacional no Startup Ecosystem Index Report 2022, ranking global que aponta os melhores ecossistemas para surgimento e crescimento de empresas de base tecnológica. A conquista foi divulgada nesta terça-feira (1/11), um dia após a capital paranaense ser indicada como uma das seis finalistas do World Smart City Awards 2022, a maior premiação de cidades inteligentes do mundo.


No Startup Ecosystem Index, Curitiba manteve a posição conquistada no ano passado. Já na América do Sul, a capital paranaense subiu uma posição em relação a 2021 e ficou no quinto lugar, à frente de cidades como Rio de Janeiro, Porto Alegre, Montevidéu (Uruguai), Assunção (Paraguai), Medelín (Colômbia) e Córdoba (Argentina). Em primeiro lugar no país ficou São Paulo. 


O ranking é realizado pela StartupBlink, centro de pesquisa referência internacional e responsável pelo mapeamento em mil cidades em cem países, que avalia os ecossistemas de inovação para startups em todo o mundo em quesitos como ambiente de inovação, de negócios e qualidade das empresas de tecnologia.


O ecossistema de startups de Curitiba se destaca, segundo o estudo internacional, em segmentos como comércio eletrônico/varejo, transportes, hardware e internet das coisas. 


Ebanx é líder em serviços de processamento de pagamentos de compras. Foto: Divulgação


Os três primeiros unicórnios curitibanos, inclusive, atuam diretamente ou estão ligados a alguns desses segmentos. O Ebanx é líder em serviços de processamento de pagamentos de compras, o MadeiraMadeira é a maior plataforma de produtos para casa da América Latina e o Olist oferece serviços de e-commerce para colocar pequenos vendedores em grandes vitrines on-line, como Mercado Livre, Americanas.com e Submarino. As três empresas passaram a ter o status de unicórnio após serem avaliadas em US$ 1 bilhão.


Olist oferece serviços de e-commerce para colocar pequenos vendedores em grandes vitrines on-line, como Mercado Livre, Americanas.com e Submarino. Foto: Divulgação


Outras três startups da capital foram consideradas “notáveis” pelo estudo de 2022: Contabilizei, Pontomais e Leadlovers.  A primeira integra o Tecnoparque, programa municipal que oferece redução de ISS para empresas que investem em inovação e empregos.


Também fazem parte do Tecnoparque startups como MadeiraMadeira, Olist, Doctoralia, Hilab, Checkmob, Juno, James Delivery, Direção, Horizons, Rentcars, Send4, Anthor, Omnichat e BrBatel.


MadeiraMadeira é a maior plataforma de produtos para casa da América Latina. Foto: Divulgação


O ranking

O Startup Ecosystem Index Report faz o ranking dos melhores ecossistemas para startups a partir de algoritmos que analisam dezenas de milhares de dados em startups, aceleradoras e espaços de coworking listados no mapa do ecossistema de inicialização global StartupBlink, bem como dados recebidos dos parceiros globais, como Crunchbase e SimilarWeb. Por fim, o StartupBlink aproveita os dados coletados de mais de 50 mil membros em toda a comunidade Global StartupBlink.


A Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação é parceira institucional da StartupBlink e colabora com o levantamento. Durante a live de divulgação nesta terça (1º/11), o diretor técnico da Agência, Paulo Krauss, apresentou o ecossistema Vale do Pinhão .


“Emergentes centros regionais estão construindo tecnologias que atendem às suas geografias. Pessoas ao redor do mundo estão usando agora soluções customizadas especificamente para seus gostos e preferências locais, que foram construídos por empreendedores da região, em vez de patrocinar um punhado de poderosas corporações. Nós amamos isso”, destaca Eli David, CEO da StartupBlink.


Curitiba segue como 2ª melhor ecossistema de startups do Brasil em ranking internacional. - Na imagem, Workitiba Barigui. Foto: Arquivo/SMCS


Ambiente amigável

“Curitiba tem tudo que um ecossistema de startups vibrante necessita”, afirma Cris Alessi, presidente da Agência Curitiba de Desenvolvimento e Inovação.


Ela cita a consolidação nos últimos cinco anos do Vale do Pinhão, o movimento de todo o ecossistema de inovação para transformar a capital em referência em desenvolvimento econômico sustentável, a força de trabalho altamente qualificada, universidades referências nacionais, diversidade de indústrias, empreendedores na busca constante de novos produtos e serviços e parceiros públicos e privados profundamente engajados.


Também ajudaram a fomentar o ambiente de startups de Curitiba várias iniciativas da Prefeitura como a abertura dos Worktibas, os primeiros coworkings públicos do país e a retomada de programas municipais como o Tecnoparque e o Bom Negócio, de capacitação de empreendedores para atividades de alto impacto.


“Desde 2018, quando o Tecnoparque foi relançado pelo prefeito Rafael Greca, o benefício fiscal de Curitiba está permitindo as empresas de base tecnológica reinvestir nos próprios negócios. Já o programa Bom Negócio está mudando o mindset dos empreendedores, pois prepara para um novo olhar sobre gestão empresarial, focando principalmente o mundo digital”, salienta Cris Alessi.


Evolução global

Globalmente, Curitiba aparece na 141ª posição no Startup Ecosystem Index Report 2022, subindo três posições em relação a 2021. Após um salto de 36 posições, a capital está atrás apenas de São Paulo, que ficou em 1º lugar no país e 16º no mundo.


Desde o início da gestão do prefeito Rafael Greca, Curitiba conquistou vários reconhecimentos nacionais e internacionais como ecossistema amigável para empreendedores e startups, bem como de cidade inteligente.


Só este ano a capital foi eleita a Cidade Mais Inteligente e Conectada do Brasil, segundo o Ranking Connect Smarted Cities 2022, e uma das sete comunidades mais inteligentes do mundo, de acordo com o Intelligent Community Forum (ICF).


Informações da SMCS

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