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Rede Nacional de Comunicação Pública tem nova adesão

TVE de município paranaense já transmite programação da TV Brasil


Ponta Grossa (PR), 09.07.2024 - Universidade Estadual de Ponta Grossa adere à Rede Nacional de Comunicação Pública.
Foto: Jéssica Natal/UEPG

@Agência Brasil 🇧🇷 

A TV Educativa da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) começou a transmitir nesta terça-feira (9) a programação da TV Brasil, pelo canal 14.1. A adesão da UEPG à Rede Nacional de Comunicação Pública (RNCP) é um marco significativo que fortalece o projeto de expansão da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Além de transmitir, diariamente, mais de dez horas de programação da emissora pública da EBC, a UEPG poderá também veicular conteúdos locais e produzir matérias regionais para os programas jornalísticos dos canais da empresa de comunicação.


“A TV Brasil é um canal extremamente importante, com um conteúdo cultural que tem tudo a ver com a missão da nossa universidade. A expectativa é grande de que a gente consiga alavancar uma parceria em que não sejamos apenas reprodutores de conteúdos, mas também produtores, contribuindo com o trabalho da EBC”, afirmou o reitor da universidade, Miguel Sanches.


Com a transmissão da programação da TV Brasil, a TV Educativa da UEPG amplia o alcance da RNCP, contribuindo para a democratização da informação e promovendo conteúdo educativo e cultural de alta qualidade. A universidade, que tem um canal próprio em Ponta Grossa, leva sua programação para as cidades de Carambeí, Imbituva e Ponta Grossa, atingindo cerca de 400 mil telespectadores.


"A TVE de Ponta Grossa chega para somar em produção e distribuição de sinal em um município que ainda não tínhamos sinal da TV Brasil. É uma entrega importante em mais uma região significativa do sul do país”, afirma a diretora-geral da EBC, Maíra Bittencourt.


Sobre a UEPG

A UEPG oferece 44 cursos de graduação presencial, 12 de graduação a distância, 27 programas de mestrado, 11 de doutorado, além de diversos cursos de especialização e residências técnicas. A instituição tem dois campi em Ponta Grossa e 54 polos de educação a distância em regiões do Paraná, de São Paulo e de Santa Catarina.


No atendimento à saúde, a universidade conta com um complexo de unidades hospitalares que oferecem atendimento regional geral e materno-infantil.

Filme revive Adoniran ao lado de personagens criados pelo sambista

 Já em cartaz, comédia tem cidade de São Paulo como coadjuvante



Filme Adoniran Barbosa.
Foto: João Oliveira/Divulgação

©Agência Brasil 🇧🇷 

Um casarão é demolido, enquanto um grupo de pessoas observa da calçada. O imóvel abandonado havia servido de moradia para os sem-teto, até que foi derrubado para dar lugar a um edifício. A cena, que poderia ser vista na cidade de São Paulo na década de 1950, ou nesta semana, é eternamente lembrada na composição Saudosa Maloca, do sambista Adoniran Barbosa.


“Adoniran é um cronista dessas situações, em especial, com um olhar humanista muito importante que aproxima a gente das camadas mais carentes da população e dessa vida difícil do paulistano”, diz o ator e músico Paulo Miklos, que interpreta o sambista no filme Saudosa Maloca. A comédia musical, que estreou nesta semana nos cinemas de todo o país, revive o compositor junto com os personagens de suas canções.


“No filme, nós temos o Arnesto, temos os personagens todos das músicas: a Iracema, o Joca e o Mato Grosso. Esses personagens todos entram em cena”, conta Miklos. “Além de tomarem vida, eles estão entrelaçados na mesma trama, com a presença do criador. Então, é o criador e as criaturas”, acrescenta.


Paulo Miklos interpreta Adoniran Barbosa no filme. Foto: João Oliveira/Divulgação

Samba e progresso

Como coadjuvante, está a cidade de São Paulo e as transformações vividas entre as décadas de 1950 e 1980. “O filme tem o samba versus o barulho das demolições, da cidade em movimento, feroz, que são temas muito caros para o Adoniran. A especulação imobiliária, o avanço do progresso, o ‘pogrécio’, como ele dizia”, enfatiza o ator.


É uma experiência que, na opinião de Miklos, só pode ser sentida em todos os seus aspectos dentro da sala de cinema. “Porque no cinema você tem um som perfeito, você tem essa imersão sonora”, afirma.


“A gente pôde entender como realmente era São Paulo nessa época e por que o progresso incomodava tanto as pessoas que estavam ali, pacificamente, querendo apenas viver suas vidas”, conta a atriz Leilah Moreno, que interpreta Iracema, personagem da canção de mesmo nome. “Ele [o filme’] realmente transporta a gente para os anos 50. Se você perceber, as falas têm um tempo diferente de resposta, têm um tempo para as pessoas pensarem, para respirar. Não é um filme da Marvel [de super-heróis], com tudo cortado rápido”, acrescenta Leilah, ao falar de suas impressões sobre o longa-metragem.


História de família

Vinda de uma família de sambistas do Vale do Paraíba, no interior paulista, Leilah não chegou sozinha para a produção. “A minha família tem uma história muito forte com Adoniran Barbosa. Quando souberam que eu ia fazer o teste para o filme, minha mãe e minha tia gravaram um vídeo para o diretor, Pedro [Serrano]”, lembra.


Mesmo descrente, a atriz, que também é cantora, mostrou o vídeo para a produção. “Não é que ajudou mesmo?”, diz Leilah. A equipe do filme, depois que ela foi selecionada, disse que parecia importante que pessoas realmente ligadas ao universo do samba estivessem na produção.


Mais tarde, a família da atriz foi convidada para participar fazendo o coro em algumas músicas. A mãe de Leilah, no entanto, havia sofrido um acidente vascular cerebral durante o período de filmagens. “Ela [a mãe] falou assim: ‘eu também quero cantar, então eu vou ficar boa’. Ela acreditou nisso. E realmente, no dia que nós fomos para o estúdio, ela estava lá, sentada, mas conseguiu cantar, conseguiu colocar a voz. Uma das vozes que mais aparecem no coro é dela”, relata a atriz.


O processo de Saudosa Maloca começa com o curta-metragem Dá Licença de Contar, lançado em 2015, que também tem Pedro Serrano como diretor e Miklos no papel do sambista. O elenco já contava com Gero Camilo e Gustavo Machado, também presentes no longa-metragem que acaba de chegar aos cinemas. Uma novidade no elenco do novo filme é Sidney Santiago Kuanza.


Em 2018, Serra lançou ainda o documentário Meu Nome é João Rubinato, também sobre o músico, trazendo no título seu nome de batismo.


Linguagem própria

“Criamos uma cumplicidade muito grande naquele momento”, diz Miklos a respeito da experiência com o primeiro filme. “Todas as descobertas desse primeiro ensaio, vamos chamar assim, que foi o curta-metragem, inclusive premiado, nós levamos agora para o longa”, destaca ao falar de elementos como a linguagem, que chama de adonirês.


“Para mim, como ator, é fundamental ter um personagem que fala uma língua própria. Isso já aproxima, e a gente já mergulha no personagem. O adonirês é falado no filme fluentemente. Nós estudamos o adonirês para poder improvisar no filme, nas cenas, está muito com naturalidade”, diz sobre a linguagem extremamente coloquial, que se distancia da norma culta, muito presente nas músicas do compositor.


Apesar da grande identificação com as histórias contadas por Adoniran, Leilah Moreno admite que nunca havia se imaginado como intérprete de Iracema, a personagem destinada a morrer atropelada.


 “A música Iracema era uma das que eu mais amava quando ele cantava. Eu ficava tentando imaginar quem era Iracema, como ela era, como é que era o rosto, o físico, a cor da pele, o cabelo. Eu nunca tinha imaginado a Iracema, uma mulher como eu. Nunca, jamais. Veio até como meio que um soco no estômago, de a gente começar a pensar que pode estar em todos os lugares, ser todas as pessoas e ocupar tudo”, afirma.

TV Brasil lança produção original "1 dia na MEC, 100 anos no Rádio"

Cartaz do Programa Quadrante, com Paulo Autran
Acervo / Rádio MEC

Por: EBC TV BRASIL

Documentário celebra trajetória e profissionais da emissora pioneira de rádio do país


Em comemoração ao centenário da primeira emissora de rádio do país, a Rádio MEC, sucessora da pioneira Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, a TV Brasil estreia o documentário inédito "1 dia na MEC, 100 anos no Rádio", nesta segunda (25), às 21h. A produção original também fica disponível no app TV Brasil Play. 


Com destaque para o fomento da produção de conteúdo audiovisual, a Empresa Brasil de Comunicação (EBC), gestora da centenária Rádio MEC, da histórica Rádio Nacional e da TV Brasil, costura a trajetória da comunicação pública para valorizar e resgatar a relevância desses três veículos. 


O trabalho tem a experiente roteirista Antonia Pellegrino na Diretoria de Conteúdo e Programação. A equipe do projeto, que já rendeu frutos na telinha como a série Cine Resenha e o programa DR com Demori, conta com a premiada documentarista Maria Augusta Ramos na Gerência Executiva de Conteúdo, além de Alice Lanari e Zeca Ferreira, respectivamente na gerência e na coordenação de criação de conteúdos artísticos. 


Produzido com material raro e exclusivo de acervo próprio, o documentário "1 dia na MEC, 100 anos no Rádio" busca levar o espectador para dentro do universo radiofônico. A proposta é destacar a importância do veículo, relevante para a formação da sociedade brasileira ao longo das décadas, que permanece cada dia mais vivo e preparado para os novos desafios em sua caminhada rumo ao próximo centenário. 


Com direção de Poliana Guimarães, o filme é uma ideia original de Leonardo Dias que assina o roteiro. A produção executiva é de Rafael Tavares, enquanto Ingrid Gassert e Katy Navarro são responsáveis pela produção junto com a diretora e o roteirista do projeto. 


Bastidores 

Educação, arte, informação, literatura, música de concerto, jazz, programação infantil e música popular brasileira, temas que formaram a base da programação da Rádio MEC, são abordados pelos radialistas da emissora durante o documentário que acompanha um dia na rotina dos bastidores da programação na perspectiva pública ao abranger ouvintes, artistas e profissionais, desde a técnica aos apresentadores. 


Para construir um panorama ainda mais completo do mosaico de informações sobre a história da MEC, a obra ainda traz a participação de integrantes do grupo Azymuth e entrevistas com personalidades da cultura nacional. O doc abre o microfone para os músicos Hamilton de Holanda e Edu Krieger, os professores Marcus Aurélio de Carvalho, Marlene Blois e Liana Milanez, o maestro Tim Rescala e a imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), a escritora Heloísa Teixeira. 


Durante suas falas, os convidados destacam alguns dos programas que foram ao ar na emissora pública e marcaram época como a atração Quadrante, produzida de 1961 a 1964, com roteiristas e escritores renomados, em que uma série de crônicas escritas por famosos autores nacionais, com toque de humor e reflexão, eram lidas pelo ator Paulo Autran. 


O documentário revela trechos e bastidores dos eventos realizados pela EBC no ano de 2023 em comemoração ao centenário da emissora como a opereta "O Sonho de Edgard", encenada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, e o Prêmio Rádio MEC 100 anos, realizado na Sala Cecília Meirelles. 


A produção também mostra como são feitos alguns dos programas que estão no ar atualmente. O filme acompanha edições de formatos de diversos conteúdos da programação transmitida dos estúdios da Rádio MEC com os titulares das atrações que os ouvintes reconhecem pelo timbre de voz. 


Curiosidades 

O doc apresenta curiosidades e resgata informações marcantes como a memória sobre a visita dos cientistas Albert Einstein e Marie Curie à Rádio Sociedade do Rio de Janeiro nos anos de 1925 e 1926, respectivamente. Pai da radiodifusão brasileira e criador da emissora, Edgard Roquette-Pinto também fomentou o radiojornalismo. Ele selecionava e lia as notícias do dia logo pela manhã no microfone da rádio ainda na década de 1920. 


O poeta Carlos Drummond de Andrade ajudou na mudança do nome de Rádio Sociedade para Rádio MEC em 1936. O entusiasta inclusive participou ativamente da troca das placas de patrimônio nos equipamentos da rádio. 


A produção conta com áudios históricos de ícones da cultura brasileira como Roquette-Pinto, Cecília Meireles, Manuel Bandeira e Paulo Autran, com mídias preservadas no acervo da Rádio MEC. Outro destaque é a trajetória da atriz e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL), Fernanda Montenegro, que assume esse nome enquanto trabalhava na Rádio MEC. No início, assinava Arlette Pinheiro. 


Ficha técnica 

País: Brasil. Ano: 2023. Gênero: Documentário. Direção: Poliana Guimarães. Ideia Original e Roteiro: Leonardo Dias. Produção Executiva: Rafael Tavares. Produção: Ingrid Gassert, Katy Navarro, Leonardo Dias e Poliana Guimarães. Pesquisa: Aline Brettas, Maria Carnevalle, Michelle Tito, Paula Lima e Thiago Guimarães. Edição e Finalização: Eric Gusmão, Leonardo Lamad e Jean Albernaz. Sonorização e Mixagem: Maurício Azevedo. Direção de Fotografia: Amâncio Ronqui e João Victal. Coordenação de Produção: Poliana Guimarães. Coordenação de Criação de Conteúdos Artísticos: Zeca Ferreira. Gerência de Produção de Conteúdo Audiovisual: Linei Lopes. Gerência de Criação de Conteúdos Artísticos e Projetos Especiais: Alice Lanari. Gerência Executiva de Conteúdo: Maria Augusta Ramos. Diretoria de Conteúdo e Programação: Antonia Pellegrino. Classificação indicativa: Livre. 43 min. Inédito. 


Ao vivo e on demand   

Acompanhe a programação da TV Brasil pelo canal aberto, TV por assinatura e parabólica. Sintonize: https://tvbrasil.ebc.com.br/comosintonizar.   


Seus programas favoritos estão no TV Brasil Play, pelo site http://tvbrasilplay.com.br ou por aplicativo no smartphone. O app pode ser baixado gratuitamente e está disponível para Android e iOS. Assista também pela WebTV: https://tvbrasil.ebc.com.br/webtv.   


Serviço 

Documentário "1 dia na MEC, 100 anos no Rádio" – segunda-feira, dia 25/12, às 21h, na TV Brasil   


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