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A História do Teatro Guaíra



Primeiro ato: Curitiba, capital da Província do Paraná, 28 de setembro de 1884. Descerram-se as cortinas do Theatro São Teodoro, na Rua Nova, hoje Alameda Doutor Muricy. Nascia ali o precursor de uma das principais casas de espetáculos do Brasil, o Teatro Guaíra, que em 2024 celebra 140 anos de história.


Segundo ato: Curitiba, centenário do Estado do Paraná, 19 de dezembro de 1954. Agora de casa nova, em um prédio modernista que ocupa todo o quarteirão em frente à Praça Santos Andrade, entra em cena o novo Teatro Guaíra. E um terceiro ato já estava sendo escrito ali, com o auditório do Guairão tomando forma para ser inaugurado 20 anos depois.


Os 140 anos do Teatro Guaíra como instituição pública oficial, os 70 anos do Guairinha – o primeiro auditório do centro cultural a abrir as portas para o público – e os 50 anos do Guairão são o tema da série de reportagens “Guaíra 140”, produzida pela Agência Estadual de Notícias (AEN). Ela apresenta um pouco da história, bastidores, espetáculos marcantes e as pessoas que fazem parte de um espaço cultural pulsante, que coloca o Paraná no mapa artístico brasileiro.


Lugares do vídeo Veja mais informações no Google Maps

"Lendas Brasileiras" é atração para crianças e adultos em outubro

 

Foto: Fernando Barkidom

@ Centro Cultural Teatro Guaíra/SEEC


Lendas Brasileiras está de volta para o Dia das Crianças – de todas as idades. Unindo dança, teatro, música ao vivo e contação de histórias no palco, o espetáculo realizado pelo Balé Teatro Guaíra em parceria com a Orquestra Sinfônica do Paraná é sucesso desde 2022. As apresentações desta temporada acontecem de 11 a 15 de outubro no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão). Os ingressos a R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada) estão disponíveis no site Deu Balada e na bilheteria do Teatro Guaíra.


São cinco narrativas da cultura popular brasileira: Mula Sem Cabeça, Jaci e a lenda da Vitória-Régia, Caipora, Boto Cor-de-Rosa e Boitatá. As crianças ficam encantadas, mas o espetáculo é para a família toda. “Nos leva a pensar: O que cada lenda tem a nos dizer hoje?”, provoca o diretor do Balé Teatro Guaíra, Luiz Fernando Bongiovanni, que é coreógrafo e diretor do espetáculo.


"Pouco falamos a respeito, mas o Folclore e, neste caso, as Lendas Brasileiras são histórias que configuram o nosso próprio insconsciente coletivo. Elas ensinam, de modo lúdico e por alegorias, uma série de preceitos sobre a vida. Vão desde a nossa necessidade de proteger a natureza até questões sobre a tolerância às diferenças, ou mesmo o fato de que o coletivo se constrói a partir de uma relação de afetos. Eu acredito que seja um dos nossos melhores espetáculos, para as crianças e também para os pais", explica Bongiovanni.


Parcerias

A partir de uma parceria já consagrada nas produções Romeu & Julieta, Carmen e O Lago dos Cisnes, Bongiovanni e o diretor teatral, autor e dramaturgo Edson Bueno, se uniram novamente para a produção inédita há dois anos quando eram celebradas duas datas fundamentais para a identidade da cultura nacional: o Bicentenário da Independência do Brasil e o Centenário da Semana de Arte Moderna de 1922.


A trilha sonora é um espetáculo à parte. “Composta originalmente por Alexandre Guerra, ela nos leva aos mais diversos sentimentos e constrói todas atmosferas para que as histórias se desenvolvam”, acrescenta o diretor do espetáculo. A execução é da Orquestra Sinfônica do Paraná sob a regência do maestro José Soares.


As lendas são encenadas em um ambiente mágico criado pelo cenógrafo e figurinista Ricardo Garanhani, prata da casa que tem ampla experiência e premiação na área. Nos bastidores, a equipe de técnicos e de produção do Centro Cultural Teatro Guaíra completa a parceria para o espetáculo.

SERVIÇO:

LENDAS BRASILEIRAS

Apresentações:

  • 11 de outubro (sexta), às 20h30
  • 12 de outubro (sábado), às 16h - Dia das Crianças
  • 13 de outubro (domingo), às 16h
  • 15 de outubro (terça), às 20h30


  • Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto – Guairão
  • Roteiro, coreografia e direção geral: Luiz Fernando Bongiovanni
  • Texto: Edson Bueno
  • Maestro: José Soares
  • Composição musical original: Alexandre Guerra
  • Cenário, bonecos e figurinos: Ricardo Garanhani
  • Duração do espetáculo: 40 min
  • Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada)
  • Venda de ingressos: Deu Balada

Foto: Fernando Barkidom

Companhia master de bailarinos do Guaíra, G2 traz de volta espetáculo “GAG”

 

Foto: Vitor dias

@ Centro Cultural Teatro Guaíra

A nova temporada do espetáculo “GAG” do G2 Cia de Dança, bailarinos master do Centro Cultural Teatro Guaíra, já tem ingressos à venda. A peça faz referências às gags, um tipo de performance popular humorística do universo dramatúrgico circense. As apresentações vão de 19 a 27 de outubro no auditório Salvador de Ferrante (Guairinha). 


Apresentações de quinta a sábado começam às 20h, e aos domingos às 19h. Os ingressos estão disponíveis na bilheteria do Teatro Guaíra e pela plataforma DeuBalada, por R$ 20 (inteira) e R$ 10 (meia-entrada).


O espetáculo “GAG - Uma livre adaptação de Heinrich von Kleist sobre o Teatro de Marionetes”, é uma parceria com o renomado diretor de teatro Gabriel Villela. A obra estreou em 2023 e em setembro deste ano o espetáculo abriu a XIX Mostra de Teatro EnCena, em Jacarezinho, no Norte Pioneiro do Paraná.


“A dramaturgia de Villela se assemelha àquela de um hábil tecelão, pois vai tecendo os elementos do espetáculo como quem produz um tecido por meio da manipulação de fios pela trama e urdidura. Uma dramaturgia que se estende e ecoa igualmente nos figurinos, adereços e cenografia, compondo uma visualidade ímpar”, comenta o diretor artístico do Centro Cultural Teatro Guaíra, Áldice Lopes.


O espetáculo é a terceira produção de Villela em conjunto com o Centro Cultural Teatro Guaíra. As primeiras foram “A Aurora da Minha Vida” (1997) e “Hoje é Dia de Rock” (2017), dois grandes sucessos de público e crítica. Reconhecido por sua inventividade e sensibilidade artística, Vilela traz sua marca registrada para essa produção de dança-teatro, utilizando a estética barroca e valorizando o imaginativo em toda a montagem.


O ESPETÁCULO - Partindo de uma livre adaptação da obra “Sobre o Teatro de Marionetes”, do escritor alemão Heinrich von Kleist, a trama de “GAG” explora o universo mágico e intrigante do teatro de marionetes para abordar questões existenciais da condição humana. A direção de Villela, em parceria com o diretor-adjunto Ivan Andrade, esmiuça as camadas de significado presentes na obra de Kleist, buscando, por meio da metáfora do teatro de marionetes, entender a natureza da arte e da vida.


A gag circense “Abelha, abelhinha, me dá o mel na boquinha”, uma famosa esquete do repertório do circo-teatro, é a principal condutora da trama.


“GAG” apresenta uma trupe de circo-teatro inspirada nos mambembes da peça “Os Gigantes da Montanha”, de Luigi Pirandello. Em diversos momentos os bailarinos são postos em cena como marionetes, que são um tema recorrente pela anatomia literária da obra do Kleist. Eles vão passando por gags, células dramatúrgicas que têm de fundo uma operação cômica, e raramente dramática, mas nunca trágica.


O figurino é um espetáculo à parte, com peças feitas à mão em teares e tingidas com corantes naturais, em Minas Gerais, com parte do acervo de mais de 30 anos de Villela. “O figurino é muito artesanal, e é de uma beleza absurda. Ele foi feito com cartelas de cores pensadas para cada cena”, afirma Áldice Lopes, diretor artístico do Centro Cultural Teatro Guaíra.

Serviço:

  • GAG - com o G2 CIA. DE DANÇA
  • Apresentações: 19 e 20 de outubro e de 24 a 27 de outubro Quinta a sábado às 20h Domingos as 19h
  • Local: Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha)
  • Tempo de duração do espetáculo: 1h
  • Classificação etária: Livre
  • Especificações do espetáculo: Dança
  • Ingressos: R$ 20,00
  • Venda de ingressos: Deubalada e bilheteria do teatro

"Guaíra do Avesso": público é convidado a conhecer os bastidores do teatro na sexta

Atividade faz parte das comemorações dos 140 do tradicional espaço cultural pertencente ao Governo do Estado. É preciso fazer uma reserva online no site DeuBalada. Serão duas sessões: 17h e 20h.



“Guaíra do Avesso”: público é convidado para conhecer os bastidores do teatro. 
Foto: CCTG

@AEN

O Teatro Guaíra abre suas portas para um espetáculo diferente na sexta-feira (13). Em comemoração aos 140 anos de história do espaço cultural, o público é convidado a viver a experiência “Guaíra do Avesso” – uma visita encenada pelos bastidores do teatro. Para participar é preciso fazer uma reserva online no site DeuBalada.com, disponível a partir desta segunda (9). Serão duas sessões: 17h e 20h. As vagas são limitadas a 250 pessoas por sessão. A atividade é gratuita.


“A narrativa será conduzida especialmente pelos técnicos do Teatro Guaíra, que serão os grandes protagonistas da cena”, define o diretor artístico Áldice Lopes. Os participantes terão um encontro com todos os corpos artísticos – Orquestra Sinfônica do Paraná, Escola de Dança Teatro Guaíra, Balé Teatro Guaíra e G2 Cia de Dança – e a equipe técnica do Centro Cultural Teatro Guaíra, em um roteiro que vai proporcionar ângulos inéditos e incluir espaços não acessados pelo público em dias de espetáculo.


“Não vamos contar todos os detalhes para manter surpresa. Desejamos que o público tenha um dia especial que antecipa o dia exato dos 140 anos de fundação, comemorado no sábado, dia 28 de setembro”, convida Lopes.


O início do Teatro Guaíra remonta ao século XIX, quando a Assembleia Provincial doou à Sociedade Teatral Beneficente União Curitibana um terreno para a construção do Theatro São Theodoro, inaugurado em 28 de setembro de 1884. Durante dez anos, foi o centro da vida cultural de Curitiba até a Revolução Federalista em 1894, quando o teatro foi transformado em prisão.


O espaço cultural renasceu em 1900, como Theatro Guayrá. O edifício original foi demolido em 1939 e, somente nos anos 1950, na gestão do então governador Bento Munhoz da Rocha Netto, foi iniciada a construção de um novo teatro para a Capital. A construção da nova edificação teve início em 1952, em um período de expansão econômica do Estado, e o projeto de autoria de Rubens Meister é considerado um marco do modernismo paranaense.


O Auditório Salvador de Ferrante foi inaugurado em 1954, seguido pelo Guairão em 1974, após um incêndio em 1970, e o Miniauditório Glauco Flores de Sá Brito em 1975.


Serviço:

  • "Guaíra do Avesso": uma visita encenada pelos bastidores do teatro em celebração aos 140 Anos do Teatro Guaíra
  • Data: 13 de setembro (sexta-feira)
  • Horários: 17h e 20h
  • Ingressos: Gratuitos, com reserva pelo DeuBalada.com
  • Limitado a 250 pessoas por sessão. O voucher vai ser trocado por pulseira personalizada no dia, 1h antes do horário da sessão

Companhia de dança internacional chega a Curitiba com a turnê Parsons Dance

Companhia, do celebrado coreógrafo David Parsons, se apresenta no Teatro Guaíra; ingressos à venda pelo Disk Ingressos



Gênio das artes coreográficas e apaixonado pela dança e pelo Brasil, David Parsons está de volta ao país após um hiato de 16 anos. Para marcar seu retorno aos palcos brasileiros, ele apresentará um espetáculo que reúne seis diferentes peças – desde dois de seus maiores clássicos até três coreografias inéditas no Brasil. O público também poderá conferir 'Nascimento', peça criada por Parsons para celebrar o Brasil e a arte do gênio Milton Nascimento. Em Curitiba, a companhia se apresenta no dia 20 de agosto, no Teatro Guaíra, às 21h. Os ingressos estão à venda, pelo Disk Ingressos, a partir de R$ 100.


Apresentada pelo Ministério da Cultura e pelo Bradesco Seguros, com o apoio da Lei Federal de Incentivo à Cultura, a turnê da Parsons Dance é uma realização da DELLARTE, em parceria com o Ministério da Cultura e o Governo Federal - União e Reconstrução.

Além de Curitiba, acontecem apresentações em São Paulo, no Teatro Bradesco, nos dias 14 e 15 de agosto, e Rio de Janeiro (Cidade das Artes), nos dias 24 e 25 de agosto.

Nos últimos 39 anos, o coreógrafo David Parsons tem feito seu público rir e chorar com sua companhia de dança. A principal razão pela qual a Parsons Dance, sediada em Nova York, tem conseguido fazer isso é o amor do coreógrafo pela vida. “Sou um coreógrafo que gosta de se conectar com as pessoas”, diz Parsons, ex-membro da mundialmente renomada Paul Taylor Dance Company. “Uma das coisas que aprendi com Paul Taylor é que a humanidade é imensa. Há muito a fazer, e gosto de olhar para a dança de diferentes maneiras.”

A Parsons Dance é conhecida por sua incrível fisicalidade e virtuosidade. “Gosto de levar o público por uma experiência emocional e criar impressões que ninguém jamais esquece", completa o coreógrafo.

A genialidade e a visão única de Parsons, saudado pelo New York Times como “um dos grandes impulsionadores da dança moderna”, e o trabalho enérgico e atlético desenvolvido em mais de 75 obras que fazem parte de seu repertório, garantiram à companhia um lugar de destaque no panorama da dança mundial. A Parsons Dance já se apresentou nos cinco continentes e em 445 cidades de 30 países.

Em um espetáculo que mistura o clássico e o moderno, flertando com o pop, o público irá assistir a duas obras marcantes de seu repertório: “Wolfgang”, coreografada por Parsons para a Sinfonia nº 25 em sol menor de Mozart, mas com uma energia emocionante e moderna, e “Caught”, considerada uma das mais emblemáticas peças da companhia.

Além dessas, três coreografias serão apresentadas pela primeira vez no Brasil: “Balance of Power”, uma dança eminentemente percussiva, de 2020, já considerada um dos solos mais icônicos da Parsons Dance; “The Shape of Us”, um número com passos desafiadores onde Parsons explora a conexão com a música da banda experimental Son Lux; e “JUKE”, uma peça vibrante do coreógrafo Jamar Roberts, um veterano do Alvin Ailey American Dance Theater, criada com a música de Miles Davis.


A turnê brasileira também inclui “Nascimento”, a maior do espetáculo e a mais emblemática para o público brasileiro, por ser uma homenagem ao país, criada sobre uma música de nosso Milton Nascimento. Quando criou a coreografia, que já foi apresentada em todo o mundo, Parsons explicou que ela refletia as sensações de um norte-americano sobre o que viu no Brasil: “um pouco dos ritmos e cores da música e do povo brasileiro”, definiu ele.

AS COREOGRAFIAS

WOLFGANG

(18 min)

Coreografada em 2005, a peça de abertura, “Wolfgang”, sempre surpreende os fãs de longa data da companhia, com a música clássica e movimentos de balé tradicional para o elenco de seis dançarinos. A coreografia de David Parsons para a Sinfonia nº 25 em sol menor de Wolfgang Amadeus Mozart foi inicialmente criada no Aspen Santa Fe Ballet.

A fraseologia e o estilo de “Wolfgang” são bem adequados para uma companhia de balé, mas os dançarinos de Parsons executam os passos com vigor, determinação e intensidade, dando à peça uma energia emocionante e moderna. Os grandes levantamentos e a parceria inspirada em pas de deux ficam mais selvagens à medida que “Wolfgang” avança. Em uma seção, os três pares dividem o palco, com a iluminação intensa separando-o em terços, cada duo em sua própria coluna de luz.

Durante um crescendo, as mulheres voam do espaço iluminado para a escuridão e os braços de seus parceiros. Parsons e o designer de iluminação e cofundador da companhia, Howell Binkley, trabalham tão precisamente juntos que cada mulher é capturada no ar por um segundo antes de ser rapidamente retirada da vista, enquanto o homem que a sustenta permanece invisível para a plateia.

Em uma seção, os três pares dividem o palco, com a iluminação intensa dividindo o palco em terços, cada duo em sua própria coluna de luz. “Wolfgang” é uma colagem coreográfica típica com música selecionada de um único compositor, mas está em um nível coreográfico mais alto do que amálgamas semelhantes, dando ênfase a uma luz contemporânea para as composições atemporais de Mozart.


BALANCE OF POWER

Premiere no Brasil (5 min)

“Balance of Power”, coreografada por Parsons em 2020, já é um dos solos mais emblemáticos da Parsons Dance. É uma dança percussiva – não apenas na música criada, mas na execução do bailarino, que permanece dentro de um ponto circular no centro do palco, movendo incessantemente seu corpo ou partes individuais dele. Parece que tudo é um impulso, um estalo ou uma pose, mas não é o caso. Entre os pontos de exclamação percussivos e físicos, há um conjunto variado de movimentos que conecta tudo; uma melodia musculosa. É uma pequena peça que exige uma exibição soberba do bailarino.


O solista inicia a peça com uma parada de mão, que mantém por um bom tempo antes de se abaixar com o máximo controle. “Equilíbrio” é certamente a chave nesta obra, através da força e controle do dançarino, coordenando seus movimentos com cada batida do tambor.


A sensação é que o dançarino instiga a música, ou a música instiga o dançarino? Certamente a peça deixa essa questão para o público refletir à medida que a obra progride.


Musicalmente, é uma oportunidade rara para um músico – neste caso, Giancarlo de Trizio – estar no estúdio durante todo o tempo de desenvolvimento criativo e coreográfico, tornando “Balance of Power” uma obra ainda mais intrigante ao testemunhar o “equilíbrio de poder” entre músico, dançarino e coreógrafo.


THE SHAPE OF US

Premiere no Brasil (18 min)

Em “The Shape of Us", David Parsons explora uma jornada que vai da alienação à conexão com a música da banda experimental Son Lux. No início, os dançarinos cruzam o palco de propósito, caminhando com passos firmes; eles existem em bolhas, perdidos em seus próprios mundos. Seus movimentos aumentam até que dois dançarinos, com um pouco de drama, deslizam até parar no centro do palco.


À medida que exploram um ao outro, suas resistências começam a esvair-se, e seu crescente vínculo leva os outros a seguir o exemplo, enquanto se tocam com admiração e ternura — abraçando a beleza um do outro e seus laços comunitários.


A peça de Parsons é uma das mais bem-sucedidas estreias dos últimos anos, tanto coreograficamente quanto em sua execução. Os dançarinos demonstram estar completamente à vontade na coreografia, que, após todos esses anos, ainda é uma homenagem ao seu ex- mentor Paul Taylor, mas com um polimento e um estilo mais moderno.


Os artistas dominam passos desafiadores com facilidade, incluindo combinações que certamente seriam obstáculos para muitos dançarinos experientes. Segundo o New York Times, “É impressionante. O melhor de tudo é que, apesar de seu foco frontal, há um sentido de comunidade através da proximidade.”


JUKE

Premiere no Brasil (18 min)

“JUKE” é uma peça vibrante do coreógrafo Jamar Roberts, juntamente com danças de David Parsons e Penny Saunders. A combinação de Roberts com o jazz é um território da dança já conhecido e explorado. Roberts, um veterano do Alvin Ailey American Dance Theater, criou algumas de suas obras mais concisas e apaixonadas ao som do jazz, com movimentos voluptuosos, sejam eles afiados ou delicados, que fluem em ondas de notas musicais.


Nesta mais recente obra inspirada no jazz, Roberts faz os corpos dos dançarinos se dobrarem e ziguezaguearem com uma rapidez tremulante, enquanto exploram o significado de JUKE, ou “fingir um movimento” como nos esportes. Um por um, eles se esquivam, deslizam e superam a música “Spanish Key” do revolucionário álbum de Miles Davis de 1970, Bitches Brew, com suas influências de rock e funk. Os dançarinos, torcendo e girando — às vezes ágeis como pugilistas — preenchem o palco como pinceladas, algumas arrebatadoras e outras incisivas.


O som pulsante se mescla de maneira surpreendente com os gestos vibrantes de Roberts: cotovelos se projetam, quadris giram, os braços incendeiam o ar como fósforos. Os figurinos, de Christine Darch, homenageiam a época do lançamento do álbum de Davis: os dançarinos vestem calças e tops adornados com franjas, em roxos e vermelhos brilhantes que se destacam na iluminação sombria de Christopher Chambers.


CAUGHT

(6 min)

Em “Caught”, o uso de luzes estroboscópicas dá a impressão de que um dançarino solo está voando pelo ar. Criada inicialmente por Parsons em 1982, a peça não perdeu nada de sua engenhosidade ou brilhantismo ao longo do tempo, continuando a impressionar plateias ao redor do mundo.


A coreografia captura simplesmente um dançarino solitário isolado dentro de cúpulas sequenciais de luz. O conceito de mover-se de uma fonte de luz aparentemente de forma invisível para outra é ampliado ao fazê-lo mover-se de uma fonte de luz estroboscópica para outra, capturado no meio do movimento ou aparentemente se teletransportando magicamente de um momento iluminado para o próximo.


Ao coreografar “Caught”, Parsons inventou uma nova maneira de um dançarino voar usando um dispositivo remoto e luzes estroboscópicas. O solista começa de forma meditativa em um círculo de luz, crescendo para uma sequência explosiva de 100 saltos em um palco escuro, onde é aparentemente capturado no ar. Com música de Robert Fripp, os saltos e aterrissagens incríveis e as representações audaciosas de caminhar sobre a água e o ar são absolutamente fascinantes por sua fisicalidade insondável.


NASCIMENTO

(19 min)

“Nascimento” é uma peça muito fluida e divertida, com sabor brasileiro, criada sobre a música composta por Milton Nascimento — um presente dele para a Parsons Dance — e uma celebração dos ritmos e cores da música e do povo brasileiro, segundo o coreógrafo.


Aplaudida mundialmente, a obra começa em um palco vazio com um fundo de cortina laranja, onde dois dançarinos iniciam um tête-à-tête, uma parceria sensual, acompanhados por vocais e acordes de guitarra vibrantes como fundo musical. Outros dançarinos se juntam, preenchendo o espaço, enquanto executam uma coreografia repleta de piruetas.


Formando diversas parcerias e círculos, trocando entre casais ou formando trios, eles vestem roupas em várias cores pastéis, contrastando com a mudança de cores da cortina. A peça é uma celebração do amor, uma reunião alegre de pessoas celebrando a vida, a proximidade e o compartilhar novamente.


Os ritmos da composição de Milton Nascimento evocam drinks com guarda-chuvinhas e praias de areia. O elenco impecavelmente limpo de oito pessoas, com silhuetas dos anos 1950, salta alegremente, com os braços flexionados em um motivo de celebração. Em um momento de clímax, como uma equipe de líderes de torcida, o grupo lança uma dançarina incrivelmente alta no ar.


O vocabulário coreográfico de Parsons encanta em “Nascimento”, com a verticalidade e a força definindo seu estilo, onde a gravidade é uma preocupação particular. Ao contrário do balé, que desafia a gravidade com saltos elevados e explosivos, Parsons aqui explora o inevitável. Os saltos são cortados e avançam em vez de atingir o ápice, enquanto as aterragens são quase invisíveis e impulsionam a próxima façanha


Parsons Dance

Fundada em 1985 pelo aclamado dançarino David Parsons e pelo designer de iluminação Howell Binkley, vencedor do Tony Award por seus designs de iluminação em Jersey Boys (2006) e Hamilton (2016), a PARSONS DANCE é considerada uma das principais companhias de dança contemporânea de todo o mundo.


David Parsons teve uma carreira notável, inovando e desenvolvendo a destreza física e a habilidade técnica na dança moderna. Tendo passado seus primeiros anos treinando como ginasta e lutador, os talentos atléticos de Parsons já haviam surgido. Sua mãe o matriculou em aulas de dança de verão aos nove anos e, aos 17, ele estava a caminho de Nova York para estudar na The Ailey School, onde recebeu uma bolsa de estudos.


Em Nova York, Parsons foi aprendiz do celebrado dançarino/coreógrafo Paul Taylor, antes de ingressar na Paul Taylor Dance Company como dançarino principal. Ele passou a se tornar artista convidado do New York City Ballet, passando seus verões em turnê com MOMIX e se apresentando para Mark Morris e Mikhail Baryshnikov nas primeiras turnês do White Oak Dance Project.


Sobre o Circuito Cultural Bradesco Seguros

Manter uma política de incentivo à cultura faz parte do compromisso do Grupo Bradesco Seguros, considerando a cultura como ativo para o desenvolvimento e do convívio social. Neste sentido, o Circuito Cultural Bradesco Seguros se orgulha de ter patrocinado e apoiado, nos últimos anos, em diversas regiões do Brasil, projetos na área de música, dança, artes plásticas, teatro, literatura e exposições, além de outras manifestações artísticas. Dentre as atrações incentivadas, destacam-se os musicais “Bibi -Uma Vida em Musical”, “Bem Sertanejo”, “Les Misérables”, “70´Década do Divino Maravilhoso”, “Cinderela”, “O Fantasma da Ópera”, “A Cor Púrpura” e “Conserto para Dois”, além da exposição “Mickey 90 Anos”.


Sobre a Dellarte

Uma das maiores produtoras de soluções e eventos culturais do país, atuando na área da música clássica, jazz e artes performáticas há 40 anos, a Dellarte já realizou mais de 1.500 apresentações para mais de 3 milhões de pessoas, trazendo para o Brasil o que há de mais emocionante no cenário cultural ao redor do mundo.


John Malkovich, Jessye Norman, Luciano Pavarotti, Plácido Domingo, José Carreras, Montserrat Caballé, Kiri Te Kanawa, Kathleen Battle, Balé do Teatro Bolshoi, New York City Ballet, Balé do Teatro Mariinsky – Kirov, Ballet da Ópera Nacional de Paris, MOMIX Dance Theatre, Martha Argerich e Nelson Freire, Mstislav Rostropovich, Evgeny Kissin, Lang Lang, Yuja Wang, Itzhak Perlman, Joshua Bell, Yo- Yo Ma, City of Birmingham Symphony Orchestra com Sir Simon Rattle, New York Philharmonic com Kurt Masur, Royal Philharmonic Orchestra, Filarmônica de Viena, Companhia Antonio Gades, Cia Joaquim Cortez, Ballet do Teatro Scala de Milão, Kamasi Washington, Bobby McFerrin, Keith Jarrett, Paco de Lucía e Chick Corea são alguns dos nomes que já se apresentaram no Brasil pelas mãos da Dellarte.


SERVIÇO – PARSONS DANCE em Curitiba

  • Data: 20 de agosto de 2024 (terça-feira)
  • Local: Teatro Guaíra (Rua Conselheiro Laurindo 175  - Centro)
  • Horário: abertura da casa às 20h e show às 21h
  • Ingressos: os ingressos variam de R$ 100,00 a R$ 200,00, de acordo com o setor e modalidade escolhidos
  • Vendas: Disk Ingressos (http://diskingressos.com.br/)
  • Pontos de Vendas:
  • Shopping Mueller: de segunda a sexta, das 10h às 22h, aos sábados, das 10h às 22h, e aos domingos, das 14h às 20h
  • Teatro Positivo: de segunda a sexta, das 11h às 15h e das 16h10 às 20h. Sábado das 17h às 21h. Domingo somente em dias de espetáculos
  • Teatro Fernanda Montenegro: de segunda a sexta, das 10h às 14h e das 15h10 às 18h. Sábado das 12h às 16h e das 17h10 às 20h

  • Call-center:
  • (41) 3315-0808 - de segunda a sexta, das 9h às 22h, e aos domingos, das 9h às 18h
  • Classificação: 10 anos
  • Realização: DELLARTE

Maestro alemão e violinista paranaense são destaques da Sinfônica do Paraná no domingo

Concerto no Guairão começa às 10h30. A Orquestra Sinfônica do Paraná recebe o maestro Raphael Haeger, de Berlim. No programa, obra do brasileiro João Guilherme Ripper e Robert Schumann. Violinista da casa, Ricardo Molter leva ao palco Poème, do francês Ernest Chausson.


Maestro alemão e violinista paranaense são destaque da Sinfônica do Paraná neste domingo. 
Foto: Monika Rittershaus

@AEN

Brasil e Alemanha se unem no maior palco do Teatro Guaíra. A Orquestra Sinfônica do Paraná recebe o maestro Raphael Haeger, de Berlim, para o tradicional concerto de domingo (4), às 10h30, no auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão).

O programa abre com "Rio São Francisco", do compositor brasileiro João Guilherme Ripper, e finaliza com composição do alemão Robert Schumann. Entre as obras, o solo do violinista da casa Ricardo Molter, paranaense de Toledo, vai levar ao palco "Poème", do francês Ernest Chausson. Para apreciar, ingressos a preços populares: R$ 10,00 e R$ 20,00.

O maestro Raphael Haeger já se apresentou outras vezes com a Sinfônica do Paraná no mesmo auditório. “Faz uns sete anos que a gente se conhece. É uma volta pra casa, é brincar como criança. Já estou em casa aqui, quase, quase”, diz ele, em português.

Haeger brinca que trouxe da Alemanha uma peça de 1841. “Eu trouxe do meu país uma grande sinfonia de Schumann. Originalmente era a segunda sinfonia, mas virou a quarta. É uma invenção, uma obra muito importante na história da música, que era muito pra frente, muito moderna na época. Vai ser um concerto com um grande espírito”, detalha o maestro.

O violinista Ricardo Molter é spalla da Orquestra Sinfônica do Paraná – o elo entre o maestro e os músicos. “Vai ser um prazer enorme poder solar com a minha orquestra aqui, onde eu toco sempre e ainda com o nosso grande amigo já, o maestro Raphael”, diz Molter.

Para ele, a obra "Poème" é destaque por conter diversas emoções diferentes. “Eu vou tocar o poema do compositor francês Ernest Chausson, peça do final do século XIX, que tem momentos muito introspectivos e eu toco bem baixinho, bem suave, e seguem momentos dramáticos em que se explode fortíssimo, Vai ser muito bonito”, conclui.

HISTÓRICO – Desde o dia 28 de maio de 1985, a Orquestra Sinfônica do Paraná vem construindo uma história de talento e dedicação à música com um belíssimo histórico com mais de 50 maestros convidados e de 200 solistas, de diversos lugares do Brasil e do mundo. O repertório conta com cerca de 900 obras catalogadas de mais de 250 compositores, destacando os autores brasileiros Villa-Lobos e Camargo Guarnieri, e os paranaenses Henrique Morozowicz e Augusto Stresser.

Com uma notável capacidade de se adaptar a diferentes estilos, desde os clássicos até os românticos e contemporâneos, o currículo já ultrapassa mil apresentações dentro e fora do Paraná, com montagens de importantes óperas, balés, primeiras audições mundiais, sul-americanas e brasileiras.

  • Serviço:
  • Data: domingo (4 de agosto)
  • Horário: 10h30
  • Local: Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto – Guairão
  • Tempo de duração do espetáculo: 1h30
  • Classificação: 7 anos
  • Maestro: Raphael Haeger 
  • Solista: Ricardo Molter (violino)
  • Programa: 
  • João Guilherme Ripper: “Rio São Francisco” – Imagem Sinfônica
  • Ernest Chausson: Poème - Solista: Ricardo Molter (violino)
  • Schumann: Sinfonia 4 em ré menor, op. 120 
  • Ingressos: R$ 20,00 (inteira) e R$ 10,00 (meia-entrada)
  • Vendas na bilheteria do Teatro Guaíra ou no site DeuBalada.com

Agenda cultural tem espetáculo “Contraponto”, show da Banda da PM e atividades no MUPA

 “Contraponto” é o espetáculo de dança no palco do Guairão, onde também acontece a apresentação da Orquestra Sinfônica com convidados muito especiais. Há novidades no museus e na Biblioteca Pública do Paraná. A agenda cultural é publicada toda sexta-feira na Agência Estadual de Notícias.


Na foto, Castelo. 
Foto: Fernando Barkidom/CCTG

@AEN

As atrações da semana nos espaços culturais do Estado vão propiciar momentos de emoção, entretenimento com música, dança, além de oficinas de poesia e literatura e outras atividades voltadas à aprendizagem.

O espetáculo “Contraponto”, do Balé Teatro Guaíra, sobe ao palco do Guairão antes de partir para uma temporada na Dinamarca. O universo interior é o elo entre as duas coreografias: “Castelo” e "Anima". No mesmo palco, a Orquestra Sinfônica do Paraná convida o maestro alemão Raphael Haeger e o solista Ricardo Molter para apresentar obras dos compositores João Guilherme Ripper, Ernest Chausson e Robert Schumann. Outra atração é o show "Nós Fazemos a Diferença!", da Banda da PM.

As atividades da Biblioteca Pública do Paraná seguem com a Roda de Leitura 60+, enquanto o projeto Ler Junto inicia uma nova temporada com leituras guiadas de clássicos da literatura. A Oficina Permanente de Poesia acontece toda quinta-feira com aulas práticas de produção poética e o projeto Leituras Urbanas realiza oficinas de criação literária com Alexandre Gil França.

O Museu Paranaense (MUPA) continua com o programa “Corpos, Indícios – Matrizes, Espécies”, incluindo a oficina de autômatos “Corpo-máquina: um paralelo entre a robótica e a anatomia humana”, além de iniciar a exibição do filme “O Peixe”, de Jonathas de Andrade, e promover o bate-papo “Corpos em cena – educação, comunicação e imaginário”.

No Museu Oscar Niemeyer (MON), a exposição “Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras” está em seus últimos dias, e o programa Arte para Maiores apresenta encontros temáticos sobre a obra de Efrain Almeida para maiores de 60 anos. Para o público de todas as idades, a oficina “Relevos em Papel” oferece uma atividade criativa inspirada na mostra “Antes e agora, longe e aqui dentro”.

Confira a programação:

Biblioteca Pública do Paraná (BPP) 

Jornal Cândido – A 152ª edição do periódico online já está disponível, com uma reportagem especial sobre Cassandra Rios, considerada a escritora mais perseguida pela censura no Brasil, antes mesmo do período da Ditadura Militar, por suas narrativas diretas, ousadas, livres, populares e eróticas. A publicação também traz uma pensata de Carlitos Marinho sobre a poesia de Kendrick Lamar no álbum “To Pimp a Butterfly”; uma entrevista de Juliana Sehn com Ronie Rodrigues, que “destruiu” o livro "Harmada" (1993), de João Gilberto Noll, para criar uma nova obra; um ensaio fotográfico de Luiz Baltar sobre território, cultura e direito à cidade; e outros conteúdos inéditos.

ExposiçãoFranz Kafka: Vida, Obra e Metamorfoses – O ano de 2024 marca um século da morte do escritor. Alunos do curso de Letras da UFPR, com apoio da Embaixada da Áustria, realizam na BPP uma exposição de banners que remonta a trajetória de Kafka e seus textos, que, assim como sua obra mais famosa, sofreram uma “metamorfose” e se transformaram no último século, com adaptações em outras artes. A exposição permanece no Hall Térreo até o dia 17 de agosto e pode ser visitada das 8h30 às 20h em dias de semana e das 8h30 às 13h aos sábados.

Samba do Compositor Paranaense – Roda de samba na BPP, aberta ao público, todo o primeiro sábado do mês. O próximo encontro será neste fim de semana, dia 3, às 10h, no Hall Térreo.

Roda de Leitura 60+ – Encontros quinzenais voltados para o público acima de 60 anos, focados na leitura e discussão de obras da literatura mundial e de ciências que promovam a saúde socioemocional. É na segunda-feira, 5 de agosto, às 15h, na Sala de Reuniões do segundo andar. As inscrições estão encerradas.

Ler Junto, com Guilherme Shibata – Começa nesta segunda, dia 5, a nova temporada do projeto Ler Junto, com o professor Guilherme Shibata. Os encontros ocorrem todas as segundas-feiras, às 18h30, com leitura guiada e discussão com o público sobre os contos da literatura brasileira e mundial. O próximo texto, desta segunda, é “Mujique Marei”, de Dostoiévski, no Auditório da BPP.

Oficina Permanente de Poesia – Todas as quintas-feiras, das 18h às 19h45, é realizada a Oficina Permanente de Poesia. Coordenada pela escritora Lilia Souza, o evento acontece no Coworking, com capacidade para 40 pessoas. A atividade é aberta para todas as idades, sem necessidade de inscrição. Além dos estudos sobre grandes autores, modalidades poéticas e sessões de declamação, com a condução de membros da Academia Paranaense da Poesia e convidados da cena literária estadual, há aulas práticas para produção de poemas e reuniões sobre trovas. O próximo encontro acontece dia 8.

Leituras Urbanas – Entre os dias 6 e 9 de agosto, a BPP apresenta as oficinas de criação literária com Alexandre Gil França, parte do projeto Leituras Urbanas. As atividades serão realizadas na Sala de Reuniões, no 2º andar do prédio, das 8h30 às 11h30. É necessário realizar a inscrição: https://bit.ly/3LMORjq 

Minicurso sobre Carolina Nabuco na Imprensa – Realizado por Adriana Tulio Baggio, que é mestre em letras e doutora em comunicação e semiótica, o curso aborda a visão de Carolina Nabuco, a partir de textos publicados em jornais, sobre a industrialização e os efeitos da civilização moderna no Brasil da década de 30. A atividade acontece na próxima quinta-feira, dia 8, das 17h às 19h, no Auditório. Para emissão de certificado, é necessário preencher o formulário: http://bit.ly/4fqo36c 

Seção Infantil

Hora do Conto – Contação de histórias para crianças, realizada pela Seção Infantil, de segunda a sexta-feira, em duas sessões, às 11h e às 15h. A partir desta segunda-feira, 1.º de agosto, o conto da semana é “Opa”, de Adilson Farias.

Oficina de Origami – Evento para crianças com Denise Krukoski, neste sábado, dia 3, às 10h. Não é necessário inscrição prévia. 


Seção Braille

Projeto Cine Inclusivo – Sessões de filmes com audiodescrição para pessoas com deficiência visual e auditiva.

"Cores e Botas" - Classificação: Livre | Curta-metragem

"Fábulas das Três Avós" - Classificação: Livre | Média-metragem

"Remoto Controle Remoto" - Classificação: Livre | Curta-metragem

O agendamento do Cine Inclusivo é feito pelo telefone (41) 3221-4985.


Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)

Música de Câmara – Nesta quarta-feira (7), às 18h, o museu apresenta mais uma sessão de Música de Câmara, de repertório variado, com Davi Corrêa e Marcelo Farias na bateria; Lucas Pozzo e João Castro no baixo; Matheus Prudente e Pedro Ribeiro na guitarra; Fabio Souza e Samuel Moreira no trompete; e Juarez Neto no sax. A apresentação faz parte do projeto Tons Vizinhos – Quartas Musicais, parceria do MIS-PR com a Universidade Estadual do Paraná (Unespar), que acontece toda quarta-feira. Entrada livre e gratuita.


A edição de agosto do Arte para Maiores, programa destinado especialmente ao público com mais de 60 anos, terá como tema a exposição “O Jardim – Efrain Almeida”.
Foto: Eduardo Ortega

Museu Paranaense (MUPA)

O museu segue promovendo as atividades da programação do Programa Público “Corpos, Indícios – Matrizes, Espécies”, que investiga as linguagens transversais do corpo.

Autômatos – No sábado (3), às 10h, a oficina “Corpo-máquina: um paralelo entre a robótica e a anatomia humana” acontece com a montagem de uma mão-robô, uma introdução à robótica e a aplicação de fundamentos de mecânica, eletrônica e programação. Desenvolvida pelo Projeto de Extensão “O Projeto”, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a oficina cria um paralelo entre o corpo humano e o corpo artificial, por meio de uma visão de engenharia e desenvolvimento.

A atividade é gratuita, com a oferta de 20 vagas, com duração de cinco horas e destinada a maiores de 16 anos. Para participar, é necessário se inscrever por meio deste formulário. O resultado ficará exposto no museu durante o domingo (4).

"O Peixe" – A partir de terça (6), o filme “O Peixe” entra em exibição e fica em cartaz até o dia 24 de agosto. A obra audiovisual do alagoano Jonathas de Andrade aborda uma vila de pescadores e seu ritual de abraçar os peixes logo após a pesca. O gesto afetuoso que acompanha a passagem para a morte atesta uma relação entre espécies pautada na força, violência e dominação. No dia 17, o artista estará presente em uma mesa de conversa junto aos educadores e pesquisadores Gleyce Kelly Heitor e Gabriel Coutinho Barbosa, que conectam a obra à reflexão sobre as populações pescadoras.

Bate-papo – Na quarta (7), às 19h, a mesa de conversa “Corpos em cena – educação, comunicação e imaginário” reúne Marynelma Camargo Garanhani, Ana Cristina Zimmermann e Marcus Aurélio Taborda de Oliveira abordar sobre como o corpo orgânico não está dissociado da mente. Nesta conversa, os pesquisadores convidados irão abordar os corpos para além da sua materialidade física, explorando facetas da consciência e seus desdobramentos, seja em um cenário de pesquisa ou ainda na prática cotidiana. Entrada livre e gratuita.


Museu Oscar Niemeyer (MON)

Últimos dias – O público tem até 4 de agosto para visitar a exposição “Elizabeth Jobim – O Tempo das Pedras”, que reúne o trabalho artístico de várias décadas de Elizabeth Jobim, uma das mais importantes artistas visuais contemporâneas. A coletânea apresenta mais de cem obras com diversas técnicas, como nanquim, grafite ou acrílica sobre papel, óleo sobre tela, tecido e óleo sobre linho costurado, carvão sobre papel e concreto pigmentado, madeira e granito.

Arte para Maiores – A edição de agosto do Arte para Maiores, programa destinado especialmente ao público com mais de 60 anos, terá como tema a exposição “O Jardim – Efrain Almeida”, um convite ao público para explorar obras que representam diferentes períodos da vida de Efrain, reunindo afetividades e memórias do sertão do Ceará. Os encontros acontecerão nos dias 6 e 13 de agosto, das 14h às 17h, no Espaço de Oficinas. A participação é gratuita e idosos não pagam o ingresso. A inscrição antecipada é necessária e deve ser feita neste link.


Oficina – A atividade “Laboratório de Experiências: Relevos em Papel” acontecerá na quarta (7), em duas sessões: às 10h30 e às 14h30. Nessa atividade, o público poderá conhecer as diferentes texturas e formas da criação no papel. A inspiração foi a obra “Coleóptera”, do artista Willian Santos, que integra a mostra “Antes e agora, longe e aqui dentro”, em exibição na Sala 11. A oficina é recomendada para maiores de 3 anos. Menores de 14 anos precisam estar acompanhados de um adulto para participar.


Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC Paraná)

"Coletiva" – Já em cartaz, a mostra “Coletiva” reúne trabalhos de artistas que participaram da Sala Aberta, um projeto da instituição que nos últimos três meses recebeu a ocupação de nomes como Coletivo Brutas, Rimon Guimarães e Nicholas Steinmetz. Além de trabalhos desses artistas, “Coletiva” exibe obras de Izadora Figueiredo, Luiz Moreira e Akhan, que acompanharam e participaram dos processos como estudantes em suas diferentes fases e, agora, exibem seus trabalhos individualmente como artistas.

Oficina – Nesta quarta (7), das 14h30 às 16h, acontece a Quarta Pública com a Oficina de Desenho: Memória e Origem. Nesta oficina, os participantes serão convidados a explorar suas memórias familiares e refletir sobre suas origens para criar desenhos. Utilizando uma paleta de cores e formas abstratas, cada um poderá expressar emoções, adicionando detalhes que podem complementar as memórias originais. O ponto de encontro para essa oficina é na sala 09 do MAC no MON. Entrada gratuita.


Centro Cultural Teatro Guaíra

Guairão

"Contraponto" – O espetáculo do Balé Teatro Guaíra que estreou em 2023 e foi sucesso de público no Guairinha, agora estará no Guairão. O universo interior é o elo entre as duas coreografias de “Contraponto”: “Castelo”, assinado por Alessandro Sousa Pereira e “Anima – imensidão adentro”, de Alan Keller. A apresentação acontece de 1º a 03 de agosto, às 20h30. Ingressos a R$ 10 e R$ 20  na bilheteria do Teatro e neste link

Orquestra Sinfônica do Paraná convida Raphael Haeger e Ricardo Molter – Neste domingo (4), às 10h30, a Orquestra Sinfônica do Paraná apresenta obras dos compositores João Guilherme Ripper, Ernest Chausson e Robert Schumann. A regência é do maestro convidado Raphael Haeger, da Alemanha, com solo do violonista Ricardo Molter, spalla da casa. Ingressos a R$ 10 e R$ 20 na bilheteria do teatro e no site Deu Balada

Concerto de Aniversário da PMPR – De 5 a 7 de agosto, às 20h, a Polícia Militar do Paraná comemora seu aniversário com o concerto "Nós Fazemos a Diferença!", com a Banda Sinfônica da PMPR, conhecida informalmente como Banda de Música. Além de promover a cultura, o evento tem uma forte vertente social. A entrada do público será mediante a doação de 2 quilos de alimentos não perecíveis, que serão doados a instituições carentes.

"Clássicos do Sertanejo" – A Orquestra Cordas do Iguaçu traz uma experiência inesquecível para os amantes da música sertaneja. O espetáculo “Clássicos do Sertanejo” celebra os grandes sucessos do gênero com uma interpretação única e emocionante. A apresentação é na próxima quinta (8), às 20h30. Link para adquirir os ingressos 

Guairinha

"E Vocês, Quem São?" – Estrelado por Samuel de Assis, a peça é um grito de liberdade de pessoas pretas ao questionar o lugar ocupado pelos brancos em uma sociedade desigual. O solo parte de alguns questionamentos recorrentes e debates atuais sobre raça e gênero, com um apanhado histórico do Brasil e, ainda, reflexão sobre Machado de Assis, um dos maiores autores negros brasileiros. Apresentações: dias 2 e 3 de agosto às 20h30, e 4 de agosto, às 19h. Link para adquirir os ingressos

Teatro José Maria Santos

"Bom Dia, Grupo!" – O espetáculo conta a história de Karen, uma mãe que acolhe o filho recém-divorciado e que, em uma de suas muitas conversas matinais pelo “zap”, cai em um golpe de sequestro. Mesmo com o filho ao lado, ela não consegue distinguir o que é real e o que é fake news. A produção, que aborda a maneira como utilizamos a tecnologia dos celulares em nosso dia a dia, é do grupo de teatro Antropofocus, que há 23 anos explora variadas vertentes do humor.

Apresentações de 1º a 4 e de 8 a 11; de quinta e sexta às 20h, sábado às 18h e 20h e domingo às 19h. Ingressos a R$ 40 no Disk Ingressos.


Endereços:

  • Museu do Expedicionário
  • R. Comendador Macedo, 655 – Alto da XV, Curitiba

  • Museu Oscar Niemeyer (MON)
  • Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba
  • (41) 3350-4468 / 3350-4448

  • Museu Paranaense (MUPA)
  • Rua Kellers, 289 – São Francisco, Curitiba
  • (41) 3304-3300

  • Museu da Imagem e do Som (MIS-PR)
  • Rua Barão do Rio Branco, 395 – Centro, Curitiba
  • (41) 3232-9113

  • Biblioteca Pública do Paraná (BPP)
  • Rua Cândido Lopes, 133 – Centro, Curitiba
  • (41) 3221-4951

  • Museu Casa Alfredo Andersen (MCAA)
  • Rua Mateus Leme, 336 – São Francisco, Curitiba
  • (41) 3222-8262

  • Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC-PR)
  • Funcionando temporariamente no Museu Oscar Niemeyer, Salas 8 e 9
  • Rua Mal. Hermes, 999 – Centro Cívico, Curitiba
  • (41) 3323-5328 / 3222-5172



  • Sala Adalice Araújo
  • Rua Ébano Pereira, 240 – Centro, Curitiba
  • Canal da Música – Grande Auditório
  • Rua Julio Perneta, 695 – Mercês, Curitiba
  • (41) 3331-7579

  • Casa Gomm
  • Rua Bruno Filgueira, 850 – Batel

  • Centro Cultural Teatro Guaíra
  • Auditório Bento Munhoz da Rocha Neto (Guairão) – Rua Conselheiro Laurindo, 175 – Centro, Curitiba

  • Auditório Salvador de Ferrante (Guairinha) – Rua XV de Novembro, 971 – Centro, Curitiba

  • Auditório Glauco Flores de Sá Brito (Miniauditório) – Rua Amintas de Barros, 70 – Centro, Curitiba
  • Teatro Zé Maria – Rua Treze de Maio, 655 – São Francisco, Curitiba.

TV Paraná Turismo estreia nesta quinta-feira série especial sobre os 140 anos do Teatro Guaíra

Os 12 episódios da série "O Palco e o Tempo" serão exibidos pela TV Paraná Turismo e também estarão disponíveis nos canais oficiais do Teatro e da emissora pública do Estado do Paraná no YouTube. A estreia está marcada para a próxima quinta-feira (18), a partir das 19h50.


TV Paraná Turismo estreia nesta quinta-feira série especial sobre os 140 anos do Teatro Guaíra.
Foto: SEEC

O Teatro Guaíra lança nesta semana a série especial “O Palco e o Tempo”, uma das ações da campanha promovida pela Secretaria de Estado da Cultura e o Teatro Guaíra em celebração aos 140 anos do Centro Cultural Teatro Guaíra. Os 12 episódios serão exibidos pela TV Paraná Turismo e também estarão disponíveis nos canais oficiais do Teatro e da emissora pública do Estado do Paraná no YouTube. A estreia está marcada para a próxima quinta-feira (18), a partir das 19h50.

A série foi produzida pelo Teatro Guaíra e a condução dos programas é do diretor artístico da entidade, Áldice Lopes. No episódio inaugural será mostrado um panorama histórico sobre o Teatro Guaíra, explorando suas origens e evolução ao longo dos anos.

A partir do segundo programa, Lopes recebe convidados e conduzirá as entrevistas trazendo ao público detalhes curiosos de personalidades emblemáticas da história das artes no Paraná e que possuem uma profunda conexão com o legado do Teatro Guaíra.

Os episódios inéditos serão transmitidos pela TV Paraná Turismo todas as quintas-feiras, às 19h50, até o final do mês de setembro. Além disso, haverá reapresentações às sextas, sábados e domingos, ao longo da programação da emissora.

A proposta com "O Palco e o Tempo" é uma jornada envolvente pelo passado, presente e futuro do Teatro Guaíra, uma homenagem imperdível aos 140 anos de um dos ícones culturais mais significativos do Paraná.
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