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80 anos da Secretaria da Agricultura do Paraná: mostra traz a evolução e a força do agro

 Instalada no Arquivo Púbico do Paraná, exposição reúne fotografias, livros, panfletos, cartazes e documentos que traduzem a força da agropecuária paranaense e sua evolução ao longo dos anos. Exposição foi aberta nesta terça-feira (29) e fica aberta à visitação até 12 de novembro.



Foto: Geraldo Bubniak/AEN


Por AEN

O Governo do Estado abriu nesta terça-feira (29) a exposição "Campo em Desenvolvimento: 80 anos da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná". São registros fotográficos, livros, panfletos, cartazes, documentos, objetos e equipamentos que remetem à história da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), traduzem a força da agropecuária paranaense e sua evolução ao longo dos anos.


Instalada no Arquivo Púbico do Paraná, no bairro Cabral, em Curitiba, a exposição tem entre os destaques o decreto original de criação da Seab, equipamentos, cartazes de eventos agropecuários realizados há mais de 40 anos e mapas agrícolas. Também há informações sobre plantio direto, técnica em que o Paraná foi pioneiro na década de 1970, ferramenta fundamental para a conservação dos solos.


A exposição foi organizada pela Seab em parceria com o Arquivo Público do Paraná, ligado à Secretaria da Administração e da Previdência (Seap), e está aberta à visitação até 12 de novembro. O objetivo da iniciativa é valorizar o trabalho dos servidores ao longo dessas oito décadas, assim como mostrar para a comunidade em geral, estudantes, técnicos e pesquisadores a importância da Secretaria da Agricultura no direcionamento de políticas públicas que melhoram a qualidade de vida no campo.


São mais de 100 itens, oriundos do acervo do próprio Arquivo Público, da Seab, do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e de servidores destes órgãos, que cederam itens de seu acervo pessoal.


A exposição também reúne dados recentes da agropecuária paranaense, com culturas em que o Estado se destaca nacionalmente, e apresenta os programas estaduais que atendem à população rural.


“Nestes 80 anos o Paraná saiu de um Estado de agricultura rudimentar para o principal celeiro do Brasil. Comemorar os 80 anos da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento é agradecer a todos aqueles que transformaram nossa agricultura na principal atividade econômica do Paraná", disse o secretário Natalino Avance de Souza.


Cláudio Stabile, secretário estadual da Administração e da Previdência, lembrou o Dia do Servidor Público, comemorado em 28 de outubro, e agradeceu aos funcionários que trabalharam para montar a exposição. “Isso mostra o amor ao povo paranaense, com esta bela festa, com o Arquivo Público lotado. Esse é mais um dia importante que mostra a grandeza do Arquivo Público do Paraná”, afirmou. 


A diretora do Arquivo Público do Paraná, Kassia Cavalari, enfatizou que a exposição evidencia o progresso do agro ao longo oito décadas e também mostra o impacto duradouro das políticas públicas no cotidiano dos paranaenses. "A exposição destaca a trajetória da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento, que sempre desempenhou um papel essencial na construção da história agrícola do Paraná e no desenvolvimento rural, industrial e econômico do Estado. Este é um momento de grande relevância", disse.


PARCEIROS – A exposição tem patrocínio do Sistema Faep/Senar, da Associação Paranaense de Empresas de Base Florestal (Apre), do Sindicato dos Permissionários em Centrais de Abastecimento de Alimentos do Estado do Paraná (Sindaruc) e da Águia Florestal, que produziu os painéis e mesas expositoras com madeira de florestas plantadas.


“É grande a responsabilidade dos que aqui passaram e que levaram a transformação para todo o Estado. Quando exaltamos o passado se torna mais fácil encontrar o futuro”, destacou o presidente do Sindaruc e vice-presidente da Fecomércio, Paulo Salesbran.


Representando o Sistema Faep, o presidente interino, Ágide Eduardo Meneguette, falou sobre a importância de preservar a memória do agro paranaense. "Obrigado aos servidores que guardam esta história e mostram para a sociedade a importância da agropecuária. Que seja sempre guardada e preservada”.


O diretor executivo da Apre, Ailson Loper, também destacou o crescimento do agro paranaense, inclusive no setor florestal. De acordo com ele, de cada 4 toneladas de madeira do Brasil, uma tonelada sai do Paraná. “Somos o setor que desenha projetos coesos, concisos para o crescimento da silvicultura paranaense e estamos felizes por fazer parte disto. A parceria com a Seab é muito importante”.


Além da Seap, a exposição Campo em Desenvolvimento também tem apoio do Mercado das Pulgas, que cedeu itens decorativos para a exposição; da Adapar e do IDR-Paraná. O Instituto Água e Terra (IAT) e o Horto Municipal do Guabirotuba cederam mudas frutíferas e flores que foram distribuídas aos visitantes, e a Associação Paranaense dos Produtores e Industriais de Erva-Mate (Apimate) também doou itens para a decoração do local. 


HOMENAGEM – Em um dos momentos mais especiais do evento, ex-secretários de Agricultura do Paraná foram homenageados pelos serviços prestados ao setor. O mais longevo secretário da história (2011-2018 e 2019 a 2024), Norberto Ortigara, atual secretário da Fazenda, falou sobre a força da agricultura paranaense hoje.


“Nos dedicamos de corpo e alma para ter a visão estratégica de fincar bandeiras onde quer que haja um consumidor no mundo, de forma cada vez mais qualificada. A agricultura a partir de agora tem de ser sustentável, não tem mais espaço para empirismo, para fazer de qualquer jeito. Temos de fazer nossa parte. A Seab é a casa do agricultor, tem a função política de coordenar em harmonia com as entidades. É tempo de comemoração", disse.


Já Eugênio Stefanelo (1981-1983), o mais antigo secretário presente no evento, descreveu algumas das principais ações desenvolvidas no agro paranaense, desde os ciclos da erva-mate, madeira e café, até a mecanização, diversificação e tecnificação pós-geada de 1975. “O agro é vocação do Paraná e do Brasil. Vamos tocar para frente custe o que custar. O combate é bom e vamos vencer”, afirmou.


Também foram homenageados no evento Claus Germer (1983-1985); Reinhold Stephanes (1979-1981), representado pelo neto, Eduardo Nassar Stephanes; Brazilio Araújo Neto (1986-1987); Antônio Leonel Poloni (1998-2002); Deni Lineu Schwartz (2002), representado pela filha, Varínia Vitória; Orlando Pessuti (2003-2006); Newton Pohl Ribas (2006) e Valter Bianchini (2007-2010), representado por Reni Denardi.


O mais longevo secretário da história (2011-2018 e 2019 a 2024), Norberto Ortigara, foi homenageado pelo atual secretário, Natalino Avance de Souza.
Foto: Geraldo Bubniak/AEN


HISTÓRIA – A Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento do Paraná completou 80 anos em de setembro. Nessa data, em 1944, o interventor federal Manoel Ribas assinou o Decreto-Lei 251 criando a Secretaria de Estado dos Negócios da Agricultura, Indústria e Comércio, dando à agricultura o protagonismo em um órgão estatal.


Até então ela figurava como departamento da Secretaria de Estado dos Negócios de Obras Públicas, Viação e Agricultura. O primeiro secretário foi o engenheiro agrônomo Manoel Carneiro Albuquerque Filho. Ele trabalhava no Ministério da Agricultura, no Rio de Janeiro, e transferiu-se ao Paraná a convite do presidente Getúlio Vargas para assumir a função de secretário até o final de 1945. Outros 44 secretários seguiram-se a ele.


A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento tem atualmente 367 servidores efetivos distribuídos entre a sede, em Curitiba, e 23 Núcleos Regionais espalhados pelo Estado. Além deles, há 62 técnicos administrativos terceirizados e outros 51 colaboradores. A estrutura também tem o apoio de sete estagiários e 30 residentes técnicos.


Três instituições estão vinculadas à Seab. A Centrais de Abastecimento do Paraná (Ceasa) foi criada em 1972 e imediatamente passou a integrar a estrutura da secretaria participando de planos e programas, visando ao abastecimento e à segurança alimentar. A Agência de Defesa Agropecuária (Adapar) foi criada em 2011 assumindo as funções de defesa sanitária animal e vegetal após a extinção do Departamento de Fiscalização (Defis).


A terceira vinculada passou a fazer parte da estrutura em 2019. O Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná) foi resultado da incorporação do Instituto de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater), da Companhia de Desenvolvimento Agropecuário do Paraná (Codapar), do Centro Paranaense de Referência em Agroecologia (CPRA) e do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), unindo pesquisa, assistência técnica e extensão rural em uma mesma unidade.


Com apoio técnico e esforço de milhares de pessoas, o Paraná chega em 2024 com um Valor Bruto de Produção Agropecuária de quase R$ 200 bilhões, liderança em alguns segmentos (feijão, cevada, frangos e peixes) e protagonismo internacional em outros (soja, trigo, milho, suínos e leite). O agronegócio também representa cerca de 70% da pauta de exportações, fruto de um trabalho de grandes e pequenas agroindústrias e do cooperativismo.


PRESENÇAS – Também participaram do evento o diretor-presidente do IDR-Paraná, Richard Golba; a diretora de Gestão Institucional do IDR-PR, Solange Coelho; o diretor-administrativo da Adapar, Adalberto Valiatti; o diretor administrativo e financeiro da Ceasa Paraná, João Luiz Buso; o diretor-presidente do Tecpar, Celso Kloss; o diretor florestal da Águia Florestal, Álvaro Sheffer Junior; o superintendente da Ocepar, Nelson Costa; o proprietário do Mercado das Pulgas, Jefferson Silva; o diretor do setor de Ciências Agrárias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Volnei Pauletti, o secretário municipal de Segurança Alimentar e Nutricional, Luiz Gusi; o deputado estadual Professor Lemos, além de servidores e ex-servidores do Sistema Estadual de Agricultura (Seagri).


INFORMAÇÕES – Os visitantes podem conferir a exposição de segunda a sexta-feira, das 9h às 12h e das 13h às 17h, na sede do Arquivo Público do Paraná. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (41) 3521-9100 ou (41) 3313-4003.


Serviço:

  • Exposição "Campo em Desenvolvimento: 80 anos da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento do Paraná"
  • Data: 29/10 a 12/11
  • Horário: de segunda a sexta-feira, das 09h às 12h e das 13h às 17h
  • Local: Arquivo Público do Paraná - Rua dos Funcionários, 1796 - bairro Cabral - Curitiba
  • Entrada gratuita

Decisões embasadas em dados favorecem a lucratividade do pecuarista

A adoção de tecnologias no manejo do gado é essencial para que o produtor obtenha informações confiáveis e precisas que ajudarão na gestão e estratégia no negócio


Divulgação Siltomac


Com o avanço da tecnologia no campo, o produtor rural passou a ter acesso a mais dados sobre sua fazenda, porém, não basta ter apenas esses números, se estes não forem precisos e confiáveis para que possam embasar as melhores tomadas de decisões. No caso da pecuária, independentemente da vocação da fazenda (cria, recria ou engorda) ou atividade leiteira, as escolhas passam obrigatoriamente por fatores importantes, como: compra e venda dos animais, gestão de desperdícios, programação de dietas, entre outros itens. Portanto, para ser assertivo é preciso contar com ferramentas que ajudem a otimizar a gestão garantindo ganhos financeiros.  

De acordo com o professor do programa pós-graduação UNESP - Jaboticabal, Flávio Dutra de Resende, Pesquisador Científico – APTA Colina/SP, mesmo com o acesso facilitado às tecnologias, ainda há muitos produtores resistentes às mudanças e às inovações. “Ou seja, vão tocando a fazenda e quando algo dá errado no final não sabem o motivo, pois não têm controle e não sabem indicar os problemas. Sem dados não é possível fazer nenhum tipo de gestão ou identificação dos gargalos no sistema de produção pecuário”, destacou.

Pensando na engorda intensiva, por exemplo, que exige um maior investimento, o primeiro ponto a se atentar é em relação ao valor da dieta dos animais. Segundo Resende, a partir do momento que o pecuarista faz a análise dos custos, ele naturalmente tende a selecionar os animais mais eficientes. “O alvo hoje são aqueles com ganho de peso acima de 1,100kg carcaça/dia. Porém, não são todos os bovinos que vão conseguir ter esse desempenho dentro do mesmo lote, e mais uma vez é preciso ter gestão e dados para fazer a seleção com base nos indicadores e consequentemente atingir as metas de produção”, pontua.

O médico veterinário, William Marchió, diretor da Criatec Consultoria em Agronegócios, reforça que na etapa de engorda, cada detalhe é importante e vai fazer muita diferença no final. “Se o pecuarista conseguir imprimir 100 gramas de ganho de peso dia por animal, ao final do ciclo, ele pode atingir o ganho de mais de uma arroba. Obviamente que não é tão simples, mas é onde certamente estará o seu lucro”, acrescentou.

 

Formulação da dieta

Para que esse ganho de peso diário seja eficiente, além da correta seleção dos animais é preciso atenção com a qualidade da formulação da dieta que será fornecida. Muitos confinamentos utilizam ainda a “bica corrida”, ou seja, o vagão de distribuição começa na primeira baia e vai despejando o alimento ao rebanho na linha de cocho sem contabilização por lote. “Por exemplo, este pecuarista não terá a métrica de quilos de matéria seca por @ produzida, algo que é extremamente importante em um confinamento. Dessa forma, ele pode estar tendo prejuízo e nem sabe. Além disso, dieta formulada não tem nada a ver com dieta consumida”, disse Resende.

Ainda segundo o professor, a recomendação é buscar alternativas que possam garantir a eficiência e a precisão da formulação dessas dietas. “A Siltomac, por exemplo, é uma empresa de equipamentos que garante uma excelente qualidade de mistura para que aquilo que seja formulado seja distribuído na lida de cocho como foi formulado. Além disso é de suma importância a utilização da balança para que tenha controles das quantidades que está sendo entregue em cada baia”, detalhou.

A balança em questão é a Solumac, uma solução inteligente e sem fio, criada e patenteada pela Siltomac, que desempenha funções específicas como: nota de cocho, gestão de estoques, custo total da ração fornecida e relatórios gerenciais. Entre os seus diferenciais está a possibilidade de gerenciamento dos desperdícios, qualidade da mistura a ser fornecida, pois todos os componentes da ração são pesados com precisão.

Além disso, possui o software próprio de gestão fornecido gratuitamente, com a possibilidade de integração com outros softwares. “São ferramentas como estas que vão agregar nesse processo de avaliação. Esses equipamentos simplificaram a maneira de avaliar, trazendo eficiência na solução desses problemas básicos do dia a dia dos confinamentos”, complementa Marchió.

Futuro com tecnologia

Como o produtor não tem autonomia para interferir nas oscilações de preço do mercado, a solução é ser eficiente da porteira para dentro. Para isso é preciso ter uma boa gestão operacional, algo que cada vez mais vai demandar de tecnologia.

Por isso, o diretor da Criatec Consultoria em Agronegócios reforça que a automação é algo fundamental nessa jornada, pois ajudará a melhorar a falta de mão de obra. “Quando os processos são automatizados, dependemos cada vez menos do erro humano. Com as margens de lucro cada dia mais restritas, quanto mais eficiente a fazenda for, menor serão os impactos com as oscilações do mercado pecuário”, destacou Marchió.

Os pecuaristas que buscam otimizar seus processos podem contar com a linha completa de soluções da Siltomac, que se destaca por sua tecnologia de ponta e parcerias estratégicas com grandes marcas, como a Siemens. Essa colaboração reforça o compromisso da empresa em oferecer equipamentos inovadores que aumentam a eficiência e a lucratividade em todas as fases da pecuária.

Sobre – Fundada há mais de 50 anos, a Siltomac é pioneira em equipamentos para pecuária no Brasil. Sediada em São Carlos/SP, a empresa desenvolve e disponibiliza inovações tecnológicas para mecanização e automação da nutrição animal a partir de oito unidades industriais. A companhia atua também com agricultura, pecuária e com frigorífico.


Métodos de plantio influenciam a sustentabilidade das pastagens, saiba como


Escolha influencia diretamente na qualidade, densidade e sustentabilidade das pastagens, impactando a produtividade

 


A escolha do método de plantio é uma decisão estratégica que pode definir o sucesso na formação das pastagens, elemento essencial para a produção agropecuária. Métodos como: plantio a lanço ou plantio em linha de forma direta, oferecem diferentes benefícios e desafios, influenciando desde a germinação das sementes até a sustentabilidade a longo prazo das áreas cultivadas. Compreender as implicações de cada técnica, em conjunto com o manejo adequado do solo e o uso de novas tecnologias, é essencial para garantir pastagens produtivas e resistentes.
 
Direto X Convencional
 
No plantio direto, como o próprio nome diz, as sementes são colocadas diretamente no solo sem o revolvimento prévio, o que ajuda a conservar a estrutura do solo e a reduzir a erosão. Este método é particularmente eficaz em regiões do Brasil onde o solo seja agricultável, onde a conservação da umidade é essencial para o estabelecimento das plantas.
 
De acordo com Alessandro Passamai Júnior, Assistente Técnico de Sementes, da Sementes Oeste Paulista (Soesp), o plantio direto oferece melhor retenção de umidade e redução dos custos operacionais, mas pode exigir maior controle de plantas daninhas para garantir a distribuição adequada das sementes. "A manutenção do resíduo vegetal remanescente na superfície do solo contribui para a preservação da matéria orgânica e para a promoção da biodiversidade no solo, aspectos essenciais para a sustentabilidade a longo prazo", detalha.
 
Por outro lado, o plantio convencional, que envolve o preparo do solo com aração e gradagem, é frequentemente utilizado em áreas onde o controle inicial de plantas daninhas é uma prioridade. "Embora essa técnica permita uma preparação mais rigorosa do solo, ela pode levar à perda de matéria orgânica, resultando em um solo menos fértil e mais suscetível à erosão", diz o especialista.
 
Linha X Lanço
 
A escolha entre plantio em linha e a lanço também tem implicações significativas:
  • Em linha, as sementes são colocadas em sulcos a uma profundidade ideal, protegendo-as da radiação solar direta e de ataques de pragas. "Isso resulta em uma germinação mais rápida e em um estabelecimento mais eficaz das plantas, promovendo uma pastagem mais densa e uniforme."
  • "A lanço, as sementes são distribuídas superficialmente, fica menos uniforme com relação ao arranjo de plantas na área e exposta a erros na incorporação, podendo deixar as sementes mais profundas do que o recomendado, afetando a qualidade da pastagem", detalha Passamai Júnior.
Antes da semeadura
 
Práticas como a correção da acidez do solo, a aplicação de fertilizantes e o controle de daninhas e pragas no local, criam um ambiente favorável para o desenvolvimento das sementes. "Um solo bem preparado garante uma base uniforme para a germinação, o que é essencial para a formação de uma pastagem saudável e produtiva", ressalta Alessandro.
 
Fatores ambientais e inovações tecnológicas
 
Também deve-se levar em conta os fatores ambientais, como o clima e a topografia da área. Em regiões mais secas, o plantio direto é preferível devido à sua capacidade de conservar a umidade do solo. "Em áreas onde a disponibilidade de água é limitada, o plantio direto se torna uma opção estratégica para garantir o sucesso da pastagem", afirma Passamai Júnior. Já em áreas com topografia acidentada, essa técnica ajuda a minimizar a erosão, mas pode ser limitada pela dificuldade de acesso de maquinários em terrenos muito inclinados. Em locais de climas mais úmidos, o plantio convencional pode ser viável, mas exige cuidados redobrados com a erosão e a compactação do solo.
 
Além dos métodos tradicionais, tecnologias modernas, como a agricultura de precisão, têm permitido otimizar o uso de insumos e melhorar a eficiência do plantio, contribuindo para uma produção mais sustentável. Ferramentas como sensores e mapeamento georreferenciado possibilitam uma aplicação mais eficiente, melhoram a eficácia do plantio e reduzem o desperdício.
 
Sustentação da produtividade
 
O manejo pós-plantio, incluindo a irrigação adequada e a rotação de pastagens, também desempenha um papel importante na maximização dos resultados. "A irrigação garante a disponibilidade de água necessária para o crescimento inicial, enquanto a rotação de pastagens ajuda a evitar o esgotamento do solo e a reduzir a pressão de pragas e doenças. Essas práticas, quando integradas ao método de plantio escolhido, asseguram a longevidade e a produtividade do pasto", ressalta o técnico da Soesp.
 
A formação de pastagens de alta qualidade e sustentabilidade depende de uma série de fatores interligados, sendo o método utilizado um dos mais determinantes. A escolha entre direto, convencional ou outras técnicas deve ser feita com base em uma análise cuidadosa das características do solo, das condições climáticas e das necessidades específicas da área. "Com a aplicação adequada e o uso de novas tecnologias, é possível garantir pastagens produtivas e sustentáveis a longo prazo, contribuindo para a eficiência e a sustentabilidade do agronegócio", completa Passamai Júnior.
 
Qualidade da semente
 
Independentemente do método de plantio escolhido, é fundamental que o produtor tenha atenção em relação à qualidade das sementes que irá utilizar - O insumo precisa estar livre de doenças. As sementes blindadas com tecnologia Advanced da Soesp, por exemplo, recebem na fábrica o tratamento para garantir sua qualidade.
 
A empresa tem laboratório especializado em sementes forrageiras acreditado pela CGCRE do Inmetro e aplica dois fungicidas e um inseticida à superfície das sementes. Todo esse processo tecnológico proporciona um alto valor cultural, viabilidade e pureza, para as Brachiarias e Panicuns.
 
As sementes blindadas com a tecnologia Advanced têm ainda como importante característica a uniformidade e resistência, assim não entopem o maquinário de plantio. Além disso, são produtos com inteligência na absorção de água e ideais para ILPF (Integração Lavoura-Pecuária-Floresta), com menor custo por hectare formado.
 
Sobre – A Sementes Oeste Paulista - SOESP está sediada em Presidente Prudente (SP) e desde 1985 anos atua no mercado oferecendo sementes de pastagem. Sua matriz conta com infraestrutura voltada à produção, beneficiamento, comercialização e desenvolvimento de novas tecnologias, tanto para pecuária como para agricultura de baixo carbono. A empresa desenvolveu a tecnologia Soesp Advanced, que revolucionou o mercado de sementes forrageiras nos países de clima tropical, ao trazer diversos benefícios no plantio e estabelecimento dos pastos, e se adequar perfeitamente ao sistema de Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF).



Agtech brasileira cria tecnologia que facilita e torna eficiente a gestão de fazendas

 

Feita por produtores para produtores, software agrícola da SSCrop, tem mudado a realidade de muitas propriedades no campo e atualmente já gerencia mais de meio milhão de hectares pelo país


Nailton Ficagna, CEO da SSCrop. Divulgação SScrop

A gestão de uma propriedade rural independentemente do porte é algo extremamente complexo e que requer cuidados. O produtor precisa estar atento às tarefas diárias de manejo, como: preparado de solo, compra de insumos, manutenção dos equipamentos, planejamento de plantio, aplicação de fertilizantes, defensivos, colheita, pós-colheita, entre outros. Paralelo, há as questões financeiras, administrativas e tributárias que também exigem conhecimento. Enfim, organizar tudo isso nunca foi tarefa fácil e certamente é a dor em muitas fazendas.

Pensando em transformar esse processo burocrático em decisões mais simples e assertivas, surgiu o software de gestão agrícola da SSCrop, uma agtech brasileira que desenvolveu uma ferramenta feita de produtores para produtores. A frente dessa inovação está o Nailton Ficagna, CEO da empresa com amplo conhecimento no campo. Ele, que é filho de agricultor, ainda criança mudou com a família do Rio Grande do Sul para desbravar a produção de grãos em Luís Eduardo Magalhães, no oeste baiano.  

Durante os anos na fazenda, Ficagna percebeu que a propriedade da família, bem como outras de amigos e conhecidos na região, tinham uma dificuldade em comum: problemas na gestão e as ferramentas até então disponíveis (na época) eram complexas, burocráticas e careciam de tecnologia. Aos 16 anos ele saiu da propriedade familiar e foi estudar em outra cidade. Foi quando teve os primeiros contatos com informática e resolveu cursar Ciências Contábeis, o que lhe trouxe uma visão ampla e clara do caminho profissional que gostaria de seguir: o desenvolvimento de sistemas e soluções para o agro.

A partir de então entrou de cabeça no mundo da inovação e do empreendedorismo, mas sem se desconectar de suas origens no campo. Nos anos seguintes seguiu inovando e desenvolvendo diversas soluções para a classe produtora, mas foi em 2016, a grande virada de chave, quando resolveu focar de fato no desenvolvimento de software de gestão, uma ferramenta mais simples e objetiva. “Resolvi me conectar às minhas raízes e focamos na solução dentro daquela essência pensado em nossa fazenda, algo voltado para as safras de grãos”, lembrou o empresário.

Naquele momento iniciou um detalhado trabalho de pesquisa. “Conversei com mais de 40 produtores de grãos de várias regiões do Brasil. Criamos um grupo para trocar ideias e entender como poderíamos desenvolver uma ferramenta para gestão, uma solução de fácil uso, focada no produtor rural e que pudesse trazer ganhos ao seu negócio. Assim nasceu software agrícola totalmente web da SSCrop”, conta Ficagna.

Aceleração qualificada

Outro momento importante na trajetória da Agtech brasileira foi em 2020, quando a empresa foi aprovada no primeiro batch (programa de aceleração) de startups exclusivamente voltadas para o agronegócio, realizado pela Cyklo Agritech. Instalada em Luís Eduardo Magalhães, a iniciativa ajuda empreendedores a construir soluções inovadoras dedicadas ao setor. Para isso, a aceleradora conta com corpo de mentores com mais de 30 profissionais experientes das mais diversas áreas de atuação e que juntamente com os investidores e parceiros, ajudaram a criar o modelo que norteia aqueles que ingressam a alcançarem o tão sonhado sucesso.

Durante os nove meses que a SSCrop ficou no processo de aceleração da Cyklo, Ficagna além de muito aprendizado fez a sua empresa decolar de vez. Segundo ele, no período ele pode extrair o máximo de conhecimento dos mentores que lá estavam, tendo uma ampla visão mercadológica, abertura de mercado, além da exposição para investidores. “Foi um ano fantástico de muito trabalho. Quando ingressamos na Cyklo tínhamos uma média de 30 clientes e atualmente já temos 250 clientes. Estar lá foi um divisor de águas na nossa vida, por isso, sempre destacamos a importância das aceleradoras na jornada de uma startup”, destacou.

Atuação e posicionamento

Hoje, a SSCrop, tem um posicionamento bem consolidado e estruturado. Além da sede no Oeste da Bahia, abriu escritório em Campinas/SP, onde alocou as áreas de administração e marketing e se prepara para uma nova unidade comercial, em Londrina/PR. Sua atuação abrange clientes de 20 estados brasileiros e seu software já é responsável pela gestão de mais de 500 mil hectares. Segundo o CEO, a meta nos próximos anos é chegar a 1,5 milhões de hectares com cerca de mil clientes.

Além de entender as dores e falar a língua do produtor rural, a solução da SSCrop também se destaca por fazer questão de estar perto do produtor.  “Conhecemos muito como funciona o dia a dia no campo e tentamos gerar as soluções da maneira mais simples possível, mas de forma que traga resultado e que não emperre processos que são desnecessários. Vamos na contramão de muitas empresas de ERP’s que querem controlar tudo, e nós buscamos facilitar e gerar soluções”, destacou o executivo.

Com toda tecnologia embarcada no software é adaptável aos mais diversos portes de fazendas. “Temos clientes que vão desde 100 hectares até clientes que possuem 20 mil hectares. São estruturas completamente diferentes e o sistema se encaixa e é eficiente em todas elas”, diz Ficagna.

Na prática o sistema da SSCrop é prático e pode ser acessado via Web por computador, smartphone ou tablete, ou seja, o produtor recebe um login e passa ter todo o controle em poucos cliques. Com o sistema inteligente é possível ter acesso de maneira intuitiva, objetiva e rápida, a diversas informações relacionadas à gestão financeira da fazenda, entre elas: todo o controle sobre despesas, receitas, empréstimos e investimentos. Além disso, é possível organizar contas a pagar e a receber, informações bancárias, fluxo de caixa, contratos de venda; custos, por cultivos, safras ou talhões.

O software possibilita ainda diversos dados relacionados aos insumos, aplicações, manutenções de máquinas, gestão da colheita, produtividade e serviços na lavoura. Além de permitir um controle total dos estoques de insumos, combustíveis, almoxarifado e produção. “Outro diferencial é o nosso suporte técnico. Temos a filosofia de estar muito próximo ao produtor desde a implantação até o suporte de dúvidas. Nosso tempo de resposta no WhatsApp, por exemplo, tem menos de 1,5 minuto. Estamos sempre prontos e perto para ajudar. Somado a tudo isso, nossa preocupação com melhorias é constante, estamos, por exemplo, finalizando uma nova remodelagem do sistema que será lançada em breve com ainda mais inovação”, finaliza Ficagna. 

Agrifirm expande equipe de liderança com a apresentação de Jorge Pacheco, novo Gerente de Contas-Chave Sudeste

Com 23 anos de experiência no mercado de nutrição animal, o recém-contratado será responsável pela expansão das operações dos negócios da multinacional holandesa para toda a região


Curitiba, 27 de agosto de 2024
 - A Agrifirm LATAM tem o prazer de anunciar Jorge Pacheco como o novo Gerente de Contas-Chave (Key Account Manager) para a região Sudeste do Brasil. Com mais de duas décadas atuando em diferentes áreas no setor de nutrição animal, Jorge traz uma vasta expertise multidisciplinar em áreas como: gestão de contas-chave, vendas, marketing e desenvolvimento de produtos, entre outros.

 

“Damos boas-vindas ao Jorge, sua experiência será fundamental para fortalecer nossas operações na região Sudeste, uma área estratégica para nossos negócios”, afirma Rodrigo Miguel, CEO da Agrifirm LATAM.

 

Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e com um MBA em Gestão Estratégica de Negócios em Agronegócios pela FGV-Campinas/SP, Jorge Pacheco possui uma trajetória distinta, com passagens por renomadas empresas como Agroceres Multimix, Guabi Nutrição e Saúde Animal, InVivo Nutrição e Saúde Animal, e Sumitomo Chemical do Brasil, onde desempenhou um papel crucial no crescimento da companhia no Brasil.


 
Jorge Pacheco como o novo Gerente de Contas-Chave (Key Account Manager)

Ele será responsável por gerir clientes estratégicos e explorar novas frentes de negócios na região Sudeste. “Estou entusiasmado em me juntar à equipe Agrifirm. Minha missão será consolidar as relações com nossos clientes atuais e expandir nossa presença na região, oferecendo soluções inovadoras e alinhadas às necessidades do mercado”, garante o novo Gerente de Contas-Chave Sudeste.

 

Com sua chegada, a Agrifirm reforça seu compromisso com o desenvolvimento de parcerias duradouras e com a excelência em suas operações, garantindo que a empresa continue seu crescimento sustentável. “Estamos confiantes de que, sob sua liderança, alcançaremos resultados ainda mais expressivos, expandindo nossa presença e criando novas oportunidades no mercado, sempre com foco na excelência e na satisfação dos nossos clientes”, conclui Rodrigo Miguel.

 

Sobre a Agrifirm - Com sede na Holanda e 130 anos de história, a Agrifirm é uma empresa Global, que conta com mais de 3.000 colaboradores em todo o mundo. Na América Latina, possui operações em Maripá (PR), Taió (SC), Uberlândia (MG) e uma planta de produção estrategicamente localizada em Juanicó-Canelones, no Uruguai. Seu escritório e sede LATAM está situado em Curitiba (PR). Com a visão de contribuir com uma cadeia alimentar responsável para as futuras gerações a empresa investe boa parte do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento de produtos e conceitos para uma pecuária mundial sustentável. A Agrifirm oferece uma ampla variedade de produtos para nutrição de aves, suínos e ruminantes através de soluções para nutrição de animais jovens, aditivos (Linha Agrimprove), premixes personalizados, concentrados de alto desempenho, e rações especiais, além de ferramentas digitais e consultoria profissional. Soluções que desempenham um papel fundamental na saúde e bem-estar animal, maximizando os resultados de seus clientes, unindo forças para alcançar uma cadeia alimentar responsável para as futuras gerações. Saiba mais em www.agrifirm.com.br  

Mariana Beckheuser fala sobre agropecuária e consumo sustentável no TEDxMaringá

Participação será no dia 20 de agosto, no teatro Calil Haddad



Criado com o objetivo de disseminar ideias e fomentar o compartilhamento de experiências inovadores por meio de eventos e apresentações, o TEDx ganhará uma edição em Maringá, no Paraná. Entre os convidados do encontro, marcado para o dia 20 de agosto, às 19h, no teatro Calil Haddad, está a CEO da Beckhauser, Mariana Beckheuser.


Ao palestrar sobre o tema “Agropecuária e consumo sustentável”, a profissional levará ao público presente uma perspectiva única sobre a relação entre a produção agropecuária e o consumo de proteína animal, incentivando uma reflexão sobre práticas mais conscientes, da porteira ao prato.


“É uma grande oportunidade de olharmos para a construção do futuro e de um mundo melhor. Para isso, precisamos ter acesso a outras perspectivas, principalmente quando falamos sobre a produção bovina nacional”, pontua Mariana.


De acordo com a CEO da Beckhauser, empresa referência na produção de equipamentos de contenção bovina, há muito o que ser dito sobre um setor tão importante para o desenvolvimento nacional, principalmente como ele põe em prática ações sustentáveis e em prol do bem-estar animal e humano.


Como mostram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o rebanho bovino brasileiro é composto por mais de 234 milhões de animais e o consumo per capita da proteína gira em torno de 26,3 kg.


“Somos referência em produtividade e qualidade, por isso é essencial que cada vez mais pessoas de fora do setor entendam o processo. Essa é uma grande oportunidade de falar sobre isso”, frisa Mariana.


Bem-estar animal e humano

Na busca continua por uma pecuária cada vez mais sustentável, a Beckhauser atende o pequeno, o médio, o grande e o produtor de altíssimo giro, além de levar soluções para a melhoria do manejo, produtividade, segurança e bem-estar animal à indústria frigorífica.


Para isso, ela conta com a Linha Beck Primo direcionada às propriedades com até 200 cabeças de gado e até 1000 manejos ao ano, seguida pela linha Beck Total Flex, que tem como foco propriedades com até 20 mil manejos ao ano, e que permite ao produtor configurar o modelo que melhor atende sua necessidade de acordo com a atividade predominante na fazenda, com combinações que atendem da cria à engorda ou ciclo completo, e com opções manuais e automatizadas; e, por fim, a Linha Beck Automação, para fazendas com alto giro de manejo, acima de 20mil passagens/ano, sobretudo em confinamentos ou grandes projetos de reprodução.


“Com o nosso portfólio atendemos todas as frentes da pecuária brasileira, sem deixar de lado a qualidade e o bom desempenho de produtos focados na contínua evolução dos pecuaristas brasileiros. A Beckhauser é para todos e por uma sustentabilidade alicerçada no bem-estar animal e humano”, afirma Mariana.


Sobre a Beckhauser 

A Beckhauser inova, industrializa e difunde tecnologia para uma pecuária sustentável, buscando oferecer ao mercado soluções que aprimorem a produtividade no manejo e a qualidade dos resultados da produção, cuidando do bem-estar animal e humano. A empresa vem, há anos, ditando tendências de inovação no segmento e oferece hoje um amplo portfólio de equipamentos de contenção tradicionais e automatizados, da fazenda ao frigorífico, além de parcerias com equipamentos de controle e pesagem eletrônica. Mais informações: https://beckhauser.com.br/.

Equipamento de contenção auxilia pecuaristas na otimização do manejo bovino

Além de promover o bem-estar animal e humano dentro das propriedades, o Beck Total Flex evita lesões, baixa qualidade da carne e, por fim, o descarte das carcaças



Beckhauser

Em franco desenvolvimento, a pecuária brasileira é referência global em produtividade e qualidade. O setor, ao representar um dos principais elos da economia nacional, conta com um rebanho estimado em mais de 234 milhões de animais, como aponta o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), exigindo assistência e equipamentos técnicos eficientes e alinhados à realidade do pecuarista.

Por mais robustez e versatilidade nos manejos dos animais, a Beckhauser, empresa referência na produção e equipamentos de contenção, atualizou uma de suas principais linhas, a Total Flex, lançada em 2016, resultando em um novo becksafe: o Beck Total Flex. O equipamento, como detalha o gerente Comercial da companhia, Gustavo Lazarin, mantém como grande diferencial o oferecimento de elementos opcionais para serem adicionados à estrutura em monobloco, assim como é feito pela indústria automobilística.

“A inovação, trazida de forma pioneira pela empresa ao segmento, possibilita que os pecuaristas montem seus produtos de acordo com as características e demandas da propriedade e, consequentemente, otimizem os investimentos dentro da porteira”, explica Lazarin.

Segundo o profissional, a nova versão, além de seguir com essa função que mudou o mercado, ainda leva em consideração a troca direta com os clientes da empresa, colocando em prática o conhecimento da evolução na atividade pecuária ao longo dos anos, como por exemplo, as características físicas dos animais, que, no caso dos cruzamentos de raças, sofreram alterações em seus perfis: menores em estatura e maiores em largura.

“O contato direto com o produtor rural nos possibilitou entender as principais necessidades do setor. Assim, reunimos ao decorrer de uma robusta pesquisa em campo informações e expertise para preparar um equipamento ainda mais eficiente, não só complementando nosso portfólio, mas levando-o para um outro patamar”, frisa o gerente.

Com a análise do gado brasileiro e de países vizinhos, algumas características do produto foram otimizadas para atender uma maior variedade de perfis de produção. A começar pelo aumento na largura do corredor por onde os animais passam, ampliando o leque de atendimento sobretudo para fazendas com gado de raças taurinas.

O protetor de coices, com a mesma finalidade, também passou por ajustes, trazendo uma opção de regulagem em duas alturas. Assim como a janela de vacinação também apresenta uma nova abertura horizontal, promovendo ganhos em resistência, praticidade de manuseio e mais segurança ao aplicador da vacina na tábua do pescoço do animal.

Já a versão Parede Móvel do becksafe, contempla ainda uma nova abertura do portão de acesso aos membros inferiores do bovino, dividida em duas seções. A alteração evita que o animal coloque a pata para fora do equipamento e aumenta a segurança para o operador e para o animal. E conta, ainda, com uma abertura salva-vidas para um eventual acidente em que o animal caia dentro do equipamento, além de revestimento emborrachado no piso.

“Todos esses elementos conferem atributos como conforto, ergonomia e bem-estar aos animais, contribuindo, como consequência, para impulsionar os resultados dos pecuaristas nas atividades diárias em suas fazendas”, reforça Gustavo.

O equipamento no campo

Na prática, como conta o diretor de Pecuária do Grupo Safras, Maurício Zotti Sponchiad – um dos primeiros representantes do setor a utilizarem o novo equipamento – o Beck Total Flex facilita a rotina do pecuarista do curral às ações estratégicas.

“Além de promover o bem-estar animal e humano dentro das propriedades, evitando lesões, baixa qualidade da carne e, por fim, o descarte das carcaças, o equipamento permite uma gestão mais objetiva, possibilitando até mesmo uma redução no número de funcionários atrelados ao manejo, com recolocação para outras funções dentro da fazenda”, detalha.

Atualmente, o pecuarista desenvolve um projeto que tem como objetivo contabilizar o montante de 3.600 animais de forma estática, com abate médio de 12 mil cabeças ao ano. “Para essa ação, trabalharemos com uma equipe bem enxuta, principalmente de vaqueiros, e pensando em agilidade, rastreabilidade e segurança produtiva para o manejo, contar com um equipamento automatizado e de qualidade ímpar faz toda a diferença”, frisa.

Sobre a Beckhauser  

A Beckhauser inova, industrializa e difunde tecnologia para uma pecuária sustentável, buscando oferecer ao mercado soluções que aprimorem a produtividade no manejo e a qualidade dos resultados da produção, cuidando do bem-estar animal e humano. A empresa vem, há anos, ditando tendências de inovação no segmento e oferece hoje um amplo portfólio de equipamentos de contenção tradicionais e automatizados, da fazenda ao frigorífico, além de parcerias com equipamentos de controle e pesagem eletrônica. Mais informações: https://beckhauser.com.br/.

Sustentabilidade no agro é destaque durante reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária

 Assunto foi abordado pelo inpEV. Instituto destacou a importância do trabalho do Sistema Campo Limpo e reforçou o compromisso com um agro sustentável


Marcelo Okamura, presidente do inpEV


  • LVBA Comunicação
  • Paulo Junior

Na última terça-feira (13), diversos parlamentares estiveram presentes para a reunião da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA). Com o objetivo de discutir as pautas de interesse do setor, o evento contou com a participação do inpEV, Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, entidade sem fins lucrativos que faz a gestão do Sistema Campo Limpo, programa brasileiro de logística reversa de embalagens vazias e sobras pós-consumo de defensivos agrícolas, que é referência mundial.

 

Segundo Marcelo Okamura, presidente do inpEV, o encontro foi uma oportunidade para apresentar os resultados e mostrar a magnitude do programa. “O agronegócio brasileiro é uma potência, pois são 28 milhões de trabalhadores, contribui com 20% do PIB brasileiro e nós conseguimos atuar de uma maneira sustentável ao meio ambiente, colaborando de forma ativa com a preservação ao promover a destinação adequada de 100% das embalagens vazias que recebemos. No total, foram mais de 750 mil toneladas de embalagens destinadas corretamente nos últimos 20 anos e isso evitou a emissão de 1,05 milhão toneladas de CO2e na atmosfera. Esse volume equivale a 19.830 viagens de caminhão ao redor da terra”.

 

Ainda de acordo com Okamura, o poder público é um elo essencial dentro da cadeia agrícola. “Falar sobre o Sistema Campo Limpo é falar sobre o sucesso de uma cadeia virtuosa que começou com uma lei que possibilitou a destinação correta de embalagens vazias de defensivos agrícolas no Brasil, país com vocação agrícola e de dimensões continentais. É uma oportunidade de mostrarmos para todos os setores que, se o agronegócio consegue ser sustentável, os demais setores também podem”.

Decreto sobre obtenção de terras traz insegurança jurídica ao produtor rural

O documento dispõe sobre alternativas para obtenção de terras destinadas à política de reforma agrária

Bruna Carolina Bianchi de Miranda

O quadro de endividamento do produtor rural brasileiro cresceu de forma desenfreada nos últimos tempos, sendo algumas das causas as variações climáticas, a inadimplência junto ao governo Federal e o descumprimento da função social da propriedade rural. Preocupante também é a publicação do decreto 11.995/24, ocorrida no último mês de abril. O documento dispõe sobre alternativas para obtenção de terras destinadas à política de reforma agrária.

Na visão de alguns representantes do setor agrário, o decreto gera insegurança jurídica. Acredita-se que ele pode comprometer os direitos dos proprietários rurais e interferir em competências legislativas exclusivas do Congresso Nacional, pois trata da desapropriação de terras para destinação das mesmas à reforma agrária. Especialistas sustentam que a regulamentação da reforma agrária por decreto não respeita o devido processo legal, sendo manifestamente ilegal e inconstitucional.

O artigo 185 da Constituição Federal veda a desapropriação de propriedades produtivas e remete à Lei a fixação de normas para o cumprimento dos requisitos relativos à função social. Contudo, o artigo 5º do decreto, em seu inciso I, dispõe de forma contrária ao dispositivo: “A desapropriação de imóveis rurais, por interesse social para fins de reforma agrária, quando verificado o descumprimento da função social da propriedade, conforme normas editadas pelo INCRA”.

Assim, para o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), “a própria Constituição exige o cumprimento da função social como condição para que a propriedade produtiva não possa ser desapropriada e delega à legislação infraconstitucional a definição do sentido e do alcance do conceito de produtividade, para que esse critério seja considerado”*.

O dispositivo - além de afrontar a Lei 8.629/1993, como ainda o próprio princípio da eficiência que deve reger os atos da Administração Pública** e o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) - não goza de atribuições legais para regulamentar a função social da propriedade rural. Por conseguinte, o decreto dispõe sobre a adjudicação do imóvel do produtor rural, no intuito de desfazer-se da necessidade de realização do leilão, transferindo assim diretamente o imóvel para União nas hipóteses de inadimplência.

Neste contexto, estabelece ainda as formas de aquisição da propriedade imobiliária rural, nos termos do seu art. 4º. Por sua vez, o art. 19 especifica que, no caso de compra e venda, “o pagamento do preço contratado somente será efetuado após o registro da escritura pública no registro de imóveis competente”.

Sendo assim, pode-se realmente considerar que tais medidas trazem insegurança jurídica ao produtor rural, uma vez que a propriedade pode ser tomada para quitação de dívidas com a União sem a devida verificação do cumprimento da função social e aplicabilidade de normas para o cumprimento dos requisitos relativos à sua função social.

Referências:


  •  Bruna Carolina Bianchi de Miranda é advogada, coordenadora de soluções jurídicas na Rücker Curi - Advocacia e Consultoria Jurídica.

Governador defende força da agropecuária estadual no Salão Internacional de Proteína Animal

Em discurso durante a abertura do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), em São Paulo, Ratinho Junior disse que os investimentos feitos pelo poder executivo estadual no setor agropecuário, em parceria com a iniciativa privada e as cooperativas paranaenses, tem feito a diferença para o desenvolvimento econômico e social do Estado.


  • O governador Carlos Massa Ratinho Junior defendeu que o Paraná continue a explorar as suas potencialidades como um dos grandes produtores de alimento em escala global para continuar a promover o desenvolvimento socioeconômico do Estado. Foto: Jonathan Campos/AEN

O governador Carlos Massa Ratinho Junior defendeu que o Paraná continue a explorar as suas potencialidades como um dos grandes produtores de alimento em escala global para continuar a promover o desenvolvimento socioeconômico do Estado. A fala aconteceu nesta terça-feira (6), durante a participação dele na abertura do Salão Internacional de Proteína Animal (SIAVS), em São Paulo.


O evento é organizado pela Associação Brasileira de Proteína Animal e, segundo os organizadores, deve reunir cerca de 25 mil participantes entre representantes do poder público e da iniciativa privada até a próxima quinta-feira (8) na capital paulista.


Segundo Ratinho Junior, países que se tornaram potências mundiais deram saltos no desenvolvimento econômico e social quando começaram a investir nas suas vocações, que no caso do Brasil é a produção de alimentos. “Até 2050 o mundo terá 10 bilhões de habitantes e será necessário produzir 20% a mais de alimentos. Desta produção extra, 80% sairá da América Latina, sendo que cerca de 70% apenas do Brasil, o que representa uma grande oportunidade de desenvolvimento e melhoria da qualidade de vida para a população”, comentou.


O governador também ressaltou os avanços alcançados pelo Paraná na exportação de proteína animal. Dados da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) apontam que, de janeiro a junho deste ano, cerca de 79 mil toneladas de carne suína saíram do Estado com destino a outros países, número muito próximo do recorde de 81 mil toneladas alcançado no 1º semestre de 2023.


De acordo com levantamento elaborado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), o Paraná exportou carne suína para 70 países no primeiro semestre de 2024. Os destaques foram o aumento das exportações para o Vietnã (+69%), Geórgia (+41%), Angola (+29%), Cuba (+152%), Costa do Marfim (+93%) e República Dominicana, que estreou como importador e já figura entre os dez principais destinos em termos de volume.


“Chegamos a esses números fazendo um trabalho que uniu setor público, privado e as cooperativas paranaenses, com respeito máximo ao meio ambiente, preservando as matas ciliares, as bacias, nascentes e áreas de proteção”, destacou Ratinho Junior. “Celebramos o faturamento de mais de R$ 200 bilhões das cooperativas e esperamos atingir os R$ 500 bilhões até 2030, o que se traduz em mais empregos e renda para os trabalhadores paranaenses”.


A visão do governador do Paraná foi endossada pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, que também discursou na abertura do evento. “O Brasil descobriu nos últimos 50 anos a sua vocação de produtor de alimentos e faz isso com muita competência. Nos últimos anos, abrimos 167 novos mercados para a agroindústria brasileira”, disse.


RESCIMENTO – Além dos avanços na carne suína, a exportação de pescados cresceu 20% no Paraná no primeiro semestre de 2024, atingindo 3,26 mil toneladas em comparação com 2,7 mil toneladas do mesmo período do ano anterior. As exportações também tiveram um acréscimo de 82% em valores, chegando a US$ 16,3 milhões, contra US$ 8,9 milhões nos seis primeiros meses de 2023.


No total, foram produzidos 6,3 milhões de quilos de carne no Paraná no primeiro semestre de 2024, com destaque para a produção de quase 2,2 bilhões de unidades de frango e aproximadamente 12,2 milhões de suínos. Os números consolidam o Paraná como um dos líderes nacionais na produção de proteína animal.


O desempenho da agropecuária também ajudou a impulsionar o Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná, que cresceu 5,8% em 2023, o dobro da média nacional, que foi de 2,9% no ano, e o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP), que somou R$ 197,8 bilhões em 2023, um resultado 11% superior a 2022. Em termos de segmento, a pecuária representou 49% do valor gerado nas propriedades rurais do Paraná em 2023, com R$ 96,5 bilhões.


Para o governador, os avanços são fruto de um trabalho conjunto entre governo e setor produtivo, o que garante a qualidade e competitividade dos produtos paranaenses no mercado internacional. “Esse é o modelo do Paraná que, junto com outros estados que têm esse potencial econômico, pode transformar o Brasil em uma potência mundial na produção de alimentos”, defendeu.


PRESENÇAS – A abertura do Salão Internacional de Proteína Animal também contou com a presença do ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira; dos governadores do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, e Santa Catarina, Jorginho Mello; da senadora Tereza Cristina; e do deputado federal Pedro Lupion.

Como produtores podem ter acesso ao novo Plano Safra 24/25

Como produtores podem ter acesso ao novo Plano Safra 24/25


Credito: Envanto-Elements

O Plano Safra representa uma das principais estratégias de suporte ao agronegócio brasileiro, disponibilizando recursos financeiros com o intuito de fomentar a produção agrícola/pecuária e promover a sustentabilidade dos segmentos. Compreendido como um conjunto de políticas e programas do governo federal voltadas a apoiar os agricultores por meio de financiamentos com taxas que são subsidiadas pelo governo a partir de 0,5% ao ano com prazo de até 16 anos para quitar e parcelas podendo ser anuais, o programa oferece uma variada gama de linhas de crédito destinadas ao custeio, investimento, comercialização e industrialização de produtos agrícolas e pecuários. Para obter e utilizar eficazmente tais recursos financeiros, é imprescindível contar com um planejamento detalhado e amplo conhecimento sobre o assunto.

"Os recursos do Plano Safra são essenciais para que os produtores possam investir em tecnologia, insumos e infraestrutura, garantindo uma produção mais eficiente e competitiva", explica Romário Alves, CEO e Fundador da Sonhagro, uma rede especializada em soluções completas de crédito rural. "No entanto, é fundamental que os produtores saibam como acessar e utilizar esses recursos de forma estratégica", completa.

No Brasil, todas as operações de crédito voltadas para o setor rural seguem as normas estabelecidas no Manual de Crédito Rural (MCR) do Banco Central do Brasil (BACEN) e são colocas no mercado pelo Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR). Esse sistema é composto pelas instituições financeiras que operam as linhas de crédito rural, por órgãos vinculados ao sistema e órgãos articulados como a Sonhagro, que juntos são responsáveis por disponibilizar linhas de crédito específicas para os produtores rurais. O acesso ao crédito do Plano Safra requer que os produtores estejam em conformidade com uma série de requisitos e providenciem a documentação necessária. O primeiro passo consiste em comprovar a condição de produtor rural, sendo fundamental para os pequenos produtores, o Cadastro de Agricultor Familiar (CAF) por intermédio de uma entidade credenciada pelo Governo Federal antes de iniciar o processo junto à entidade financeira.

"Nós ajudamos os produtores desde a preparação da documentação até a execução dos projetos técnicos, laudos e croquis das áreas beneficiadas, exigidas pelas instituições financeiras e Cooperativas", comenta Romário Alves. "Nosso objetivo é tornar o processo mais simples, rápido e acessível, permitindo que os produtores possam focar naquilo que fazem de melhor: produzir."

Restrições no nome, pode dificultar o acesso as linhas de crédito. É imprescindível ter o CPF limpo. Além disso, o produtor também precisa detalhar como o valor do crédito será utilizado, onde através da elaboração de um projeto técnico e um orçamento, atendemos os objetivos desejados. Documentos pessoais e do imóvel rural beneficiado são necessários para a análise de crédito, conforme estipulado pelo MCR, para garantir a veracidade das informações e a aprovação do pedido.

Uma vez obtido o crédito, é importante utilizá-lo de forma eficiente, pois existe uma fiscalização por parte das instituições e do Banco Central, onde vem a verificar se realmente o recurso foi aplicado nas finalidades programadas nos projetos técnicos. A gestão financeira é um aspecto importante para garantir que os recursos sejam utilizados de forma sustentável. Romário Alves recomenda os produtores a manterem um equilíbrio entre investimentos imediatos e futuros. "Planejar a longo prazo e reservar parte dos recursos para imprevistos é essencial. Além disso, adotar práticas agrícolas sustentáveis pode não só aumentar a produtividade, mas também garantir a longevidade do negócio".

Sobre a Sonhagro:

Especializada em soluções completas de crédito rural, a rede visa facilitar os processos burocráticos para os produtores, atuando no gerenciamento de suas negociações e na execução dos projetos técnicos que os bancos exigem.  Fazendo a sua história há mais de 10 anos, com mais de 80 unidades espalhadas em cidades pelo Brasil, que facilitam o financiamento do crédito rural para os produtores em 24 estados do país.

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