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Moto seminova é sinônimo de economia, mas exige cuidados na compra

Dicas para não cair em armadilhas na aquisição e aproveitar melhor a agilidade e o menor custo oferecidos por uma motocicleta


Honda Blokton

Quem busca a economia de uma motocicleta na hora do deslocamento e da manutenção, muitas vezes também pensa em desembolsar menos no momento da compra. E aí as seminovas viram uma opção mais acessível para encaixar no orçamento do que a zero km. Contudo, surgem dúvidas sobre os cuidados a serem tomados para evitar inconvenientes futuros e, principalmente, prejuízos financeiros.


Embora o preço atrativo de uma usada seja tentador, é aconselhável manter a cautela quando ela estiver bem abaixo do valor de mercado. Quando uma moto nova deixa a concessionária, seu preço inicial sofre uma depreciação de cerca de 15%, seguida por uma média de 10% ao ano, dependendo do modelo. Assim, consultar indicadores como a Tabela Fipe é fundamental para verificar o preço real e evitar armadilhas.


“Um preço muito baixo pode indicar problemas, como histórico de acidentes, participação em leilões ou até mesmo golpes. Mesmo uma avaria considerada de média monta pode impactar o desempenho da moto", alerta Cleverson Carvalho, especialista em seminovas da Honda Blokton, maior rede de concessionárias de motos do Paraná.


Documentação e manutenção em dia 

Para assegurar uma experiência de compra positiva, é essencial não fechar negócio com pressa e realizar uma pesquisa detalhada. Verificar se a documentação está em ordem, se as manutenções foram realizadas nos prazos previstos e se há garantia de fábrica (de 3 a 5 anos) ou, no caso de motos mais antigas, garantia mínima por lei (90 dias), são passos importantes.


"Conferir a procedência do veículo, se está no nome do vendedor e se não existe algum comunicado de venda são passos fundamentais. essas informações podem ser checadas nos sites do Detran e do Bateu PR, por exemplo", observa Cleverson. 


Além disso, é preciso levantar a existência de pendências legais, como dívidas, alienação, bloqueio judicial, multas e impostos atrasados.


Outro ponto frequentemente negligenciado pelos compradores é a verificação de recalls. Convocações feitas pelas montadoras podem ser relacionadas a componentes críticos, como freios, suspensão ou outras peças, cuja substituição é vital para a segurança durante a pilotagem.


Parte mecânica e teste de condução

Na inspeção mecânica e elétrica, observar o motor em busca de barulhos anormais, vazamentos, pontos de ferrugem e fumaça pelo escapamento é requisito básico. 


“Um teste de condução permite avaliar o alinhamento do chassi, sistema de suspensão, pneus e freios, além de identificar eventuais desconfortos e irregularidades. Ainda é necessário certificar-se se a ciclística do veículo atende o que se procura, especialmente em relação ao desempenho", orienta Cleverson. 


Também é preciso dar atenção ao kit de transmissão (corrente, coroa e pinhão) e aos componentes elétricos (iluminação e pisca), e verificar as pedaleiras, manoplas e manetes. Caso estejam muito gastos podem indicar alta quilometragem.


Concessionária tem padrão mais rigoroso

A gerente de Administração de Vendas da Blokton, Munik Maia, conta que todas essas verificações se tornam uma dor de cabeça a menos quando o veículo é adquirido em uma concessionária de referência. 


“A opção por adquirir uma moto em concessionária oferece diversas vantagens em comparação com transações particulares ou em lojas independentes. Isso porque as redes autorizadas das marcas geralmente adotam padrões rigorosos para veículos seminovos”, explica.


Munik destaca que, antes de ser disponibilizado para a venda, cada veículo passa por uma inspeção minuciosa realizada por mecânicos treinados pela própria fabricante. Esse processo visa garantir que o veículo esteja em condições ideais.


Além disso, a compra em revendas oficiais simplifica os procedimentos administrativos. A concessionária se encarrega da transferência de documentação e demais trâmites, proporcionando um processo mais ágil e descomplicado para o comprador.


Outro ponto positivo é a flexibilidade no financiamento, facilitando o pagamento do veículo. A gerente explica que a Blokton conta com uma mesa de crédito que possibilita uma análise rápida junto a diferentes bancos, oferecendo taxas diversas. 


“Isso abre novas oportunidades para a aprovação de crédito, adaptando-se às condições do cliente”, destaca a gerente.


Além dessas vantagens, as concessionárias costumam manter um estoque diversificado, com ampla variedade de modelos e marcas. O comprador tem à disposição uma gama de opções para escolher, atendendo às suas preferências e necessidades.


Prestação de moto é mais barato que usar ônibus no dia a dia

Diretor da Blokton calcula relação custo-benefício em duas rodas, comparando variáveis como consumo, valor de prestação com o ganho de tempo para se locomover




Não é de hoje que a motocicleta é grande aliada do bolso na hora de economizar com combustível e manutenção quando comparada a um carro. Nos grandes centros urbanos, ela também é sinônimo de menor custo e maior agilidade em relação ao transporte público.

Um cálculo simples mostra que é mais vantajoso comprar uma moto ou scooter para quem precisa se locomover todos os dias para ir ao trabalho e faculdade do que gastar com passagens de ônibus ou abastecer o automóvel com frequência.

Ao colocar os gastos no papel, e levando em conta a comodidade em rodar em duas rodas, entende-se o motivo de o segmento de duas rodas estar aquecido. Em 2022, o crescimento nas vendas foi de 17,7% no comparativo com 2021, o melhor desempenho nos últimos oito anos (1,43 milhão de unidades), segundo a Abraciclo - associação que reúne os fabricantes de motocicletas.

A CG 160 foi o modelo mais emplacado, com mais de 383 mil exemplares negociados – a líder Honda fechou o ano passado com 75,8% do mercado.

Prestação menor que a passagem de ônibus

Para perceber os benefícios de ter uma moto, basta usar o exemplo da pessoa que utiliza diariamente quatro passagens de ônibus em Curitiba - para ir ao trabalho e depois à faculdade. Ela vai desembolsar R$ 24 por dia – a tarifa teve um reajuste recente e subiu para R$ 6,00. Ao fim dos 22 dias úteis, ela terá gasto R$ 528.

Essa quantia equivale à prestação mensal de uma Honda Biz 110i zero km, usando como parâmetro uma alternativa de locomoção mais econômica e acessível no mercado. O modelo pode ser financiado em 48 parcelas de R$ 529,25 para uma entrada de R$ 2 mil, referente a cerca de 14% do preço sugerido do veículo.

“Como pode ver, o valor gasto com passagem fica próximo ao valor investido numa prestação para aquisição de uma moto, que é um bem e pode ser negociado no futuro”, observa Rudney Doscher, diretor de Operações da Honda Blokton, maior rede de concessionárias de motos do Paraná, com 21 lojas no estado.

O diretor cita ainda o fato de o usuário pode determinar seu horário de saída de casa, sem ficar refém da escala do ônibus, de perder o horário da linha, ou mesmo se sujeitar às superlotações comuns em horários de pico, além de que os deslocamentos ocorrem em menor tempo.

Consórcio poder ser ainda mais vantajoso

Quem não tem pressa de sair pilotando em duas rodas pode investir na modalidade consórcio e assumir parcelas bem menores. Para a Honda Elite 125, por exemplo, o gasto mensal é de R$ 287,97 numa cota de 60 vezes e carta de crédito de R$ 13,7 mil.

Agora, se a ideia é pagar menos ainda na prestação, há opção da Honda Pop 110i, com R$ 168,91 ao mês num plano de 80 vezes e carta de crédito de R$ 10,2 mil. Quem prefere uma moto maior, pode recorrer ao catálogo das seminovas ou usadas. Na Blokton, por exemplo, a CG 125 Fan 2018 é oferecida com parcelas mensais de R$ 384,58 para uma entrada de 20% (R$ 2,1 mil).

Economia no combustível paga a parcela

O público do segmento de duas rodas é bastante variado. Porém, os perfis mais comuns são aqueles cujos quesitos economia e rapidez estão entre os principais fatores de compra.

Rudney Doscher cita o proprietário de carro que possui uma despesa alta com combustível, o que pode ser bastante custoso a utilização do veículo no dia a dia. Uma solução seria migrar para o segmento de motos e, assim, conseguir uma boa redução no gasto com locomoção.

“No fim do mês, com a diferença na hora de abastecer, esse consumidor consegue pagar tranquilamente a parcela mensal de uma moto”, ressalta.

A moto de baixa cilindrada, como as de 110cc a 160cc, roda em média 40 quilômetros com 1 litro de combustível. Considerando que no tanque cabem cerca de 5 litros, o motociclista consegue percorrer 200 km na cidade desembolsando R$ 29 - o custo médio de R$ 5,83 pelo litro da gasolina em Curitiba. Já o automóvel 1.0 flex de menor consumo no Brasil atualmente precisaria de cerca de 13 litros de gasolina ou R$ 76 para percorrer a mesma distância.

Sobre a Blokton
Maior rede de concessionárias de motos Honda no Paraná, a Blokton possui 21 lojas espalhadas por todo o estado e aproximadamente 280 colaboradores. São 26 anos de atuação no mercado, marcados pelo auxílio a mais de 200 mil pessoas na realização do sonho de dar partida em uma Honda. Mais informações: https://www.blokton.com.br/



  • V3 Comunicação
  • Rafaela Foggiato
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