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"Quem é o grupo de risco hoje? Todos nós", alerta diretor do Complexo do Trabalhador


Com 74 anos de história, o Complexo Hospitalar do Trabalhador (CHT) não vive sua primeira epidemia. Na verdade, a instituição se tornou referência no Paraná no combate à Covid-19 justamente por sua experiência prévia em outras batalhas – como contra a tuberculose, a Aids e o H1N1, todas doenças que marcaram a trajetória da instituição.


Um ano depois da chegada do novo cronavírus no Estado, o CHT já atendeu mais de 5 mil pacientes com suspeita da doença. Com 82 leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 85 leitos de isolamento respiratório exclusivos para a Covid-19, o espaço é um dos maiores centros de tratamento da doença no Paraná. O complexo é composto por três unidades em Curitiba: o Hospital do Trabalhador, o Hospital de Infectologia e Retaguarda Clínica Oswaldo Cruz e o Hospital de Reabilitação Ana Carolina Moura Xavier.No entanto, as novas cepas do vírus preocupam as equipes médicas, que observam um agravamento na situação atual da pandemia. É o que explica Geci Labres de Souza Júnior, diretor superintendente do CHT. Nesta entrevista, o médico e diretor à frente do complexo relembra como foi o início do combate ao coronavírus, comenta a chegada da vacina no Paraná, quando as primeiras doses foram aplicadas em funcionários do CHT no aniversário da instituição, e faz um alerta para a situação emergencial vivida atualmente.


O CHT é a principal referência de atendimento à Covid-19 na Capital. Quais fatores levaram o complexo a ser considerado referência para uma doença sobre a qual ainda se sabia tão pouco há um ano?


A lembrança do Hospital do Trabalhador (HT) como suporte e assistência à Covid-19 desde o início da pandemia remete a toda sua história. O HT foi criado em 1947 para tratar de pacientes com tuberculose. Na época, o hospital levava o nome de Sanatório Médico Cirúrgico do Portão, e tratava principalmente esta doença e outros males pulmonares, e esse foi seu principal foco durante duas décadas. Já na década de 1990, tratou de pacientes com HIV e AIDS e, mais recentemente, também se tornou referência no tratamento à H1N1.


Por isso, durante toda a sua história, essa instituição sempre esteve voltada às necessidades da sua população, cumprindo seu papel de ser uma instituição pública, pronta a socorrer e atender quem precisa, pois é a sociedade quem financia e sustenta seu funcionamento. E é por causa desse entendimento que nós somos o maior centro de referência de Covid-19 na cidade e um dos mais importantes no Paraná. Não se trata do quanto se conhecia sobre esta nova doença, mas da nossa história pública de sucesso em tratar doenças infecciosas. Temos uma trajetória que ajudou a construir um SUS de sucesso: é só imaginar, nesses 74 anos, quantas vidas foram salvas aqui.


Quando o hospital começou a se preparar a enfrentar a Covid-19? E como foi essa preparação naquele momento?


O primeiro decreto estadual referente à pandemia de Covid-19 foi o de número 4.230 de 16 de março de 2020, que declarou as medidas de enfrentamento da emergência da saúde pública. Depois, no dia 19 de março, foi publicado o Decreto n° 4.298, declarando situação de emergência.


Aqui no CHT recebemos o primeiro paciente com suspeita de Covid-19 em 27 de fevereiro de 2020 – antes, portanto, dos decretos. Fomos nos adaptando à situação na medida em que ela evoluía. Desenhamos, naquele momento, quatro fases de ativação que previam a evolução da demanda de atendimento por Covid-19 ao longo do tempo. Estamos há três semanas na Fase 4, a mais emergencial.


E, com o passar do tempo, em termos de estrutura, como o hospital aumentou sua capacidade de atendimento?


Logo no início da pandemia, ativamos 22 leitos de UTI exclusivos para Covid-19. Hoje, são 82 leitos de UTI e 85 de isolamento respiratório, totalizando 167 leitos exclusivos. Para isso, usamos alas que estariam em reforma ou utilizadas para outras atividades - como as salas para cirurgias eletivas, por exemplo, que foram suspensas. Temos hoje um conjunto de cerca de 400 leitos. Cerca de 40% da atividade do hospital hoje é voltada à Covid-19.


Além da situação da pandemia, também temos visto a lotação dos nossos 30 leitos de UTI exclusivos para trauma. Nos primeiros dois meses da pandemia, observamos uma redução drástica de acidentes automobilísticos e de violência porque, como a população estava com medo, não havia aglomerações. Hoje, essa situação não apenas voltou ao normal como aumentaram os acidentes domésticos. Agora, os casos estão mais graves e, portanto, exigem uma permanência maior do paciente. Então, não só nos leitos de Covid-19 como nos de trauma, uma vaga abre e já recebe outro paciente.


Em janeiro, o Hospital do Trabalhador completou 74 anos e recebeu como homenagem a primeira vacinação contra a Covid-19 no Estado. Como foi esse momento para a instituição?


Em 18 de janeiro de 1947 foi fundado o Sanatório Médico Cirúrgico do Portão, hoje Hospital do Trabalhador. A coincidência, que para quem tem fé é ação da providência, fez com que a vacina chegasse em Curitiba exatamente em 18 de janeiro.


O governador Carlos Massa Ratinho Junior e o secretário da Saúde, Beto Preto, entenderam que essa data não poderia passar em branco. E foi uma deferência. Nossa comunidade interna se sentiu abraçada, foi emocionante. As pessoas mereciam esse reconhecimento pelo trabalho que fizeram durante todo o período pré-vacina, expostos na linha de frente, com risco para as suas famílias, e apesar disso tudo não deixaram de trabalhar. Realmente foi um momento inesquecível.


Para ser a primeira vacinada do Paraná, escolhemos uma enfermeira que foi nossa estagiária, nossa bolsista, e hoje é nossa colaboradora. Para as primeiras doses, escolhemos também um médico clínico que chegou a fazer mais de 25 plantões por mês na linha de frente. Escolhemos uma pessoa da limpeza, que foi a única inicialmente que aceitou limpar a UTI de Covid-19. Escolhemos pessoas realmente emblemáticas, que mereciam essa primeira vacinação. Agora, todos os três mil funcionários do complexo já foram vacinados. Lembrando que a vacina não é um benefício: se um dos nossos profissionais fica doente, nós perdemos mão de obra e temos que atender menos. Um profissional de saúde sadio permite que o atendimento continue.


Até o momento, quantos pacientes com Covid-19 já foram internados no CHT? E qual percentual desses pacientes se recuperaram e tiveram alta?


O primeiro caso chegou em 27 de fevereiro de 2020. Desde então, atendemos 5.292 suspeitas de Covid-19. Do total, 856 eram casos leves, liberados após coleta de exame, e 4.436 eram casos moderados ou graves e foram internados. Até agora, 82% dos internados tiveram alta hospitalar, 15% foram a óbito e 3% foram transferidos para outros hospitais.


Qual o perfil de pessoas que chegavam à UTI no início da pandemia e o que mudou nestes últimos meses?


Do início da pandemia até dezembro, tínhamos um perfil de pessoas de mais idade associado a comorbidades ou a diminuição de imunidade. Além disso, era uma doença mais insidiosa, ou seja, ela tinha uma evolução progressiva, em que o paciente vai piorando com o tempo. Eles internavam, iam para a enfermaria com isolamento respiratório e cerca de 20% desses precisavam de UTI.


O que vemos esse ano: começou a se misturar a esse público pacientes mais jovens, com evolução muito mais rápida. O paciente às vezes começou gripado há cinco dias e hoje está em insuficiência respiratória. Se aqueles idosos do ano passado ficavam de 15 a 30 dias na UTI e 75% tinha alta, essa evolução agora está muito mais rápida, e por consequência, o internamento em UTI e a morte estão mais rápidos também. Ou seja: não é mais uma doença de grupos de risco. Quem é o grupo de risco hoje? Todos nós. 


Essa uma mudança é uma evolução na mesma doença, que faz com que a gente acredite que só tem uma justificativa: uma nova cepa. E  com essa evolução mais rápida e grave, nossa preocupação aumentou ainda mais.Nesta semana passamos pelo marco de um ano desde que o coronavírus chegou ao Paraná, e estamos vivendo o momento mais grave dessa jornada. Quais fatores colaboraram para esse cenário?


A gente imaginava que o pior tinha sido em julho e agosto do ano passado, um momento de pressão sobre o sistema de saúde. Sentimos nitidamente chegar perto de acabar os leitos, mas sempre tinha como acolher mais um paciente. Hoje, sentimos que está muito pior. E eu só posso justificar isso por uma população que cansou do isolamento, junto da desinformação e do conflito de informações.


As perdas são muito tristes. Além de levar ao óbito, ela leva de uma forma muito sofrida. Imagine a sensação de se afogar fora d’água. Você vai precisar ser intubado, mas seu cérebro está lúcido. Temos relatos dos pacientes dizendo, nesse momento: “cuidem de mim, eu não quero morrer, avise minha esposa que eu a amo, avise meus filhos que eu nunca vou esquecer deles”. A pessoa fala isso com falta de ar, mas lúcida. Ela sabe o risco que corre. Ela viu na UTI o colega do lado morrer, viu o colega da frente ser intubado. A população não vê isso e talvez por isso não entenda a gravidade da situação.


Eu sinto falta de poder abraçar meu pai. Ele tem 80 anos. E faz um ano que eu não dou um abraço nele. Porque eu tenho medo de passar uma doença que pode ser sua causa de morte.


Vale reforçar: quais atitudes o cidadão deve tomar para se proteger e proteger seus próximos do vírus? 


Aqueles que têm a felicidade de poder fazer home office e isolamento social até que a gente tenha condição de vacinar grande parte da população é a medida de maior resultado. Se você não pode ficar isolado, use equipamentos de proteção - máscara, óculos e luvas. Quando chegar em casa, lave as mãos, tome banho e troque de roupa. 


Por fim, a solução: a vacina. Esse é o único instrumento que pode fazer a diferença. Todo o restante não tem fundamentação científica. Portanto a luz no fim do túnel é vacinar a população. E, até que isso aconteça, isolar as pessoas. 


Eu sou funcionário público de carreira há 24 anos e sou diretor desta unidade há 18 anos. Eu tenho uma fé imensa. Quando não há solução, surge uma solução. Talvez não seja por acaso que a vacina chegou no CHT no dia 18 de janeiro. Talvez não seja por acaso que tenhamos um governador sensível e sensato, e um secretário médico e competente. Porque teríamos uma dificuldade muito maior se não fosse assim. Tudo isso que estruturamos só foi possível porque o governo decidiu, apoiou e financiou. Essa constatação é como médico e cidadão. Isso é resultado de muito trabalho, planejamento, sensatez e decisão. 



O que você deve saber sobre os tratamentos experimentais contra o coronavírus

Antivirais e hemoterapia parecem promissores, mas como funcionam e quando saberemos se realmente são eficazes contra a covid-19?

Por Michael Greshko
FINS DE SEMANA NÃO EXISTEM MAIS para Lisa Gralinski há algum tempo. Na maioria dos dias, a microbiologista passa turnos de 12 horas em uma unidade de biossegurança no campus da Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill. Com roupas de proteção e um respirador, ela trabalha a centímetros de distância de um grupo potencialmente letal de coronavírus, incluindo a cepa causadora da pandemia de covid-19.

Gralinski é uma entre os milhares de cientistas em todo o mundo que correm contra o tempo para testar tratamentos capazes de conter a pandemia viral mais grave dos últimos tempos. Até a presente data, a Agência de Administração de Alimentos e Medicamentos dos Estados Unidos, a FDA, não aprovou nenhum medicamento específico para o tratamento da covid-19. Esses fármacos provavelmente levariam meses para serem validados ou anos para serem produzidos do zero.

Nesse meio tempo, os hospitais recorrem a tratamentos que já foram aprovados para outras doenças. É por isso que se ouve falar bastante do medicamento antimalárico hidroxicloroquina, da droga antiviral experimental remdesivir e de tratamentos envolvendo plasma convalescente, um produto derivado do sangue de pacientes recuperados que poderia ajudar o sistema imunológico de uma pessoa infectada a combater o vírus.

Atualmente, os médicos podem prescrever esses medicamentos a pacientes com covid-19 em estado crítico apenas mediante autorização da FDA, que analisará cada caso, de acordo com um programa conhecido como programa de “uso compassivo”. Mas os especialistas ainda não sabem ao certo se algum tratamento será eficaz contra a covid-19. Em 21 de abril, um painel de especialistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos enfatizou que os pesquisadores ainda não têm evidências suficientes para afirmar se a hidroxicloroquina, o remdesivir ou o plasma convalescente podem combater a infecção. O mesmo painel, no entanto, desaconselhou o uso de hidroxicloroquina em combinação com o antibiótico azitromicina devido aos possíveis efeitos colaterais tóxicos.

Os médicos não terão certeza até os medicamentos serem avaliados em estudos randomizados e controlados. Nesses estudos clínicos, metade de um grupo de pacientes recebe o medicamento aleatoriamente e a outra metade — o grupo controle — recebe uma dose idêntica, exceto pelo fato de que a dosagem não contém o princípio ativo.

“Se você não tem um grupo de controle, nunca saberá se um medicamento foi benéfico ou prejudicial”, explica Andre Kalil, professor do departamento de medicina interna do Hospital da Universidade de Nebraska.

Conheça alguns dos tratamentos que estão sendo atualmente testados dessa maneira, bem como estimativas de quanto tempo estarão amplamente disponíveis para o público em geral.

O potencial do plasma
De todos os tratamentos atualmente testados contra a covid-19, os medicamentos antimaláricos hidroxicloroquina e cloroquina têm indiscutivelmente o melhor perfil. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, os enaltece repetidamente como possíveis soluções. Até o momento, apenas alguns estudos em pequena escala foram publicados sobre a hidroxicloroquina e, até agora, eles não demonstraram eficácia contra a covid-19. Pior ainda, dados iniciais sugerem que o uso de medicamentos para tratar o coronavírus pode ter sérios efeitos colaterais na saúde do coração.

Por outro lado, um dos tratamentos em desenvolvimento mais promissores é também um dos mais antigos: o plasma convalescente. A ideia é isolar o plasma — a parte líquida do sangue — e processá-lo para extrair um soro rico em anticorpos, que são proteínas que se ligam a patógenos em nossos organismos, selecionando-os para destruição.

“Quando você recebe uma vacina, você produz os seus próprios anticorpos, mas quando recebe plasma, recebe os anticorpos de outra pessoa”, explica Arturo Casadevall, microbiologista da Faculdade de Saúde Pública da Universidade Johns Hopkins.

A técnica do plasma convalescente é usada há mais de um século e remonta à pandemia de gripe ocorrida em 1918. Ela foi bastante desenvolvida na década de 1940 quando o cientista da Harvard Medical School, Edwin Cohn, publicou uma técnica para separar o plasma em seus diversos componentes, incluindo um soro rico em anticorpos.

Depois que Casadevall chamou atenção do público dos Estados Unidos para essa técnica em um artigo do Wall Street Journal de fevereiro, ele e outros médicos importantes organizaram um consórcio nacional para testá-la contra a covid-19. Embora sejam necessários mais dados, a FDA analisa cada caso para autorizar o uso de plasma em pacientes com covid-19 grave, e alguns relatos de caso baseados em observação foram publicados em revistas médicas.

“Acredito que devido ao momento que estamos vivendo agora, sem uma solução comprovada e legítima para este problema espantoso que atinge o mundo todo, precisamos tentar”, diz James Musser, presidente do Departamento de Patologia e Medicina Genômica do Houston Methodist, em Houston, Texas.

Em 28 de março, o Houston Methodist se tornou o primeiro hospital nos Estados Unidos a receber a aprovação da FDA para utilizar plasma convalescente no tratamento experimental de pacientes com covid-19. O plasma convalescente foi obtido de pacientes que tiveram a covid-19 e se recuperam e que não apresentaram mais sintomas por pelo menos duas semanas. Um dia antes, no periódico Journal of the American Medical Association, pesquisadores chineses relataram que, em duas semanas de tratamento, quatro em cada cinco pacientes com covid-19 grave tratados com plasma se recuperavam de lesões pulmonares sérias, permitindo que três pacientes fossem retirados dos ventiladores.

Em 6 de abril, na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, pesquisadores chineses relataram que, dos dez casos graves de covid-19 tratados com plasma, três apresentaram tamanha melhora durante o período de teste que tiveram alta, e os outros sete apresentaram melhora significativa.

Os hospitais de todo o país agora estão obtendo permissão para tratar seus pacientes com plasma convalescente — até mesmo de forma preventiva. Em 3 de abril, Casadevall e sua equipe na Universidade Johns Hopkins receberam aprovação da FDA para testar o uso de plasma convalescente em profissionais da saúde e em outros profissionais que trabalham na linha de frente, como forma de impedir que contraíssem a covid-19. Em 13 de abril, a FDA emitiu orientações mais amplas a hospitais que estavam testando o tratamento.

“Obviamente, não saberemos se funciona até que os testes sejam concluídos”, diz Casadevall, “mas com base no histórico, parece promissor”.

Introdução aos antivirais
Ao mesmo tempo, hospitais de todo o mundo estão testando centenas de medicamentos chamados antivirais, conhecidos por inativar os mecanismos bioquímicos utilizados pelos vírus para entrar nas células e se reproduzir dentro delas. O maior desses estudos, o estudo Solidariedade da Organização Mundial de Saúde, cadastrou hospitais em 90 países. Diferentes estudos sendo realizados nos Estados Unidos e em outros lugares já recrutaram centenas de pacientes em dezenas de hospitais.

O arsenal de medicamentos testados inclui o remdesivir, um medicamento antiviral experimental desenvolvido pela empresa farmacêutica norte-americana Gilead Sciences. O remdesivir funciona imitando um componente básico do RNA viral, o material genético usado pelo coronavírus, que impede seu funcionamento correto à medida que o vírus tenta se replicar. O medicamento foi originalmente desenvolvido para combater o ebola, mas um estudo de 2018 e 2019 descobriu que era ineficaz contra esse vírus.

No entanto, um estudo de janeiro publicado na revista científica Nature Communications constatou que o remdesivir bloqueou a replicação do vírus MERS, um parente da nova cepa de coronavírus, em uma placa de Petri. Esse resultado foi logo seguido por estudos similares em laboratório com o SARS-CoV-2.

No entanto, nenhum estudo publicado até o momento confirmou que o medicamento seja eficaz contra a covid-19 em pacientes humanos. Em 10 de abril, pesquisadores anunciaram no periódico New England Journal of Medicine que entre 53 pessoas que receberam o medicamento em um programa de uso compassivo, 36 receberam alta ou necessitaram de suporte respiratório menos intensivo durante o período do estudo. No entanto, esse estudo não avaliou se a quantidade de vírus foi alterada no organismo dos pacientes durante o tratamento. Portanto, não está claro se o medicamento estava realmente funcionando conforme prescrito.

As esperanças aumentaram em 16 de abril, quando a publicação médica STAT informou que os primeiros resultados em Chicago pareciam ser promissores para o remdesivir. Mas uma semana depois, os resultados de um estudo chinês foram acidentalmente publicados de forma precoce em um banco de dados da Organização Mundial da Saúde. O resumo do estudo, que acabou sendo excluído, afirmou que o medicamento não oferecia benefício claro em comparação com os cuidados padrão. No entanto, o médico chefe da Gilead Sciences, Merdad Parsey, posteriormente divulgou uma declaração de que o estudo havia sido finalizado antes do previsto devido ao baixo recrutamento de participantes e, portanto, suas conclusões não eram estatisticamente válidas.

Gralinski, da UNC-Chapel Hill, acrescenta que, como o remdesivir interrompe a replicação viral, ele só pode ser eficaz nos estágios iniciais da covid-19. Quando alguém apresenta sintomas graves, grande parte do dano causado é do próprio sistema imunológico do paciente. Em estudos anteriores realizados em camundongos, Gralinski descobriu que o tratamento deve começar 24 a 36 horas após a infecção para evitar consequências graves.

“É compreensível que se deseja testar esses medicamentos nos pacientes mais afetados e com maior necessidade de intervenção”, diz ela. “Mas se alguém está com muita dificuldade respiratória, a condição é causada muito mais pela resposta imune ao hospedeiro” do que pelo próprio vírus.

Um veredicto sobre o remdesivir pode sair em breve, pois espera-se que dois grandes estudos na China divulguem seus resultados ainda este mês. Kalil, que está realizando o estudo sobre remdesivir da Universidade de Nebraska como parte de uma iniciativa do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, diz que a coleta de dados pode ser concluída em algumas semanas, com os primeiros resultados disponíveis em maio. Ele acrescenta que o estudo deles tem pacientes suficientes — de 500 a 600 — o que permite afirmar se casos moderados e graves respondem ao medicamento.

“Isso é extraordinário. Trabalho com estudos clínicos há 20 anos, e o período de realização do estudo é um recorde”, afirma Kalil. “Nós, como cientistas e médicos, aprendemos as lições do passado e colocamos tudo em prática mais rápido do que nunca.”

Pesquisa revela que covid-19 pode permanecer por longo tempo

Sintomas podem persistir por pelo menos três meses após a fase aguda

© Rovena Rosa/Agência Brasil



Da Agência Brasil 

Uma pesquisa realizada com brasileiros revela que quase 60% das pessoas que contraíram covid-19 desenvolveram a doença por longo tempo, com sintomas que permaneceram pelo menos por três meses após a fase aguda. Realizado pela Rede de Pesquisa Solidária em Políticas Públicas e Sociedade da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o estudo usou um questionário online destinado a pessoas que tinham contraído a doença. Para a análise, foram considerados 1.230 participantes que apresentaram  diagnóstico de covid-19 confirmado por teste PCR.


Deste total, 720 pessoas mantiveram sintomas por três meses, ou mais, e 496 disseram que não estavam totalmente recuperados no momento da pesquisa. Os efeitos prolongados da doença foram mais frequentes entre os não vacinados.  Além disso, mais de 80% das pessoas com covid-19 longa demandaram serviços de saúde por causa da persistência dos sintomas.


Fadiga, ansiedade, perda de memória e queda de cabelo foram alguns dos principais sintomas apontados. Foram citados mais de 50 sintomas persistentes, agrupados em dez categorias: cardiovasculares/coagulação, dermatológicos, endócrino-metabólicos, gastrointestinais, músculoesqueléticos, renais, respiratórios, neurológicos e de saúde mental, além de sintomas gerais, como dor e tontura.


Os resultados do estudo foram publicados em janeiro. Entre os pesquisadores que assinam a nota técnica, estão Claudio Maierovitch, Vaneide Pedi, Erica Tatiane da Silva e Mariana Verotti, da Fiocruz Brasília, além de Rafael Moreira e Marcos Pedrosa, da Fiocruz Pernambuco. A publicação analisa os sintomas da covid-19 longa no Brasil e o acesso ao diagnóstico e ao tratamento.


“A falta de dados inviabiliza o desenho de estratégias para alertar a população sobre os riscos de desenvolver esta forma de covid-19 e de serviços de assistência para atender às pessoas que sofrem de sequelas prolongadas”, diz a equipe técnica responsável pela pesquisa.


O objetivo do estudo foi justamente contribuir para o preenchimento das lacunas desses dados. Protocolos de monitoramento de pacientes com sequelas persistentes, investimentos em atividades de reabilitação com abordagem multidisciplinar e atenção especial à covid-19 longa nas populações mais socialmente vulnerabilizadas estão entre as recomendações do documento.


Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de 10% a 20% dos pacientes considerados livres do Sars-CoV-2 e da doença aguda podem apresentar covid-19 longa, isto é, entre 2,8 milhões e 5,6 milhões de brasileiros poderão precisar de cuidados de saúde por sofrer desta forma da doença. Tal condição refere-se a uma variedade de sintomas que permanecem ou até aparecem pela primeira vez até três meses após a infecção por Sars-Cov-2, sintomas que não podem ser explicados por outros motivos e que trazem prejuízos à saúde e à qualidade de vida.


Embora o mecanismo exato que leva à covid-19 longa ainda seja desconhecido, acredita-se que a doença esteja associada ao processo inflamatório causado pelo vírus, que começa no pulmão e se espalha para outros órgãos e tecidos. Apesar de mais frequentemente observada em idosos, mulheres e pacientes graves na fase aguda, a covid longa pode se manifestar em qualquer pessoa.


O tratamento varia conforme os sintomas apresentados, e o desfecho depende de fatores como a gravidade desses sintomas, a existência de outras doenças crônicas e o acesso ao cuidado e à reabilitação. “Estudo recente sugere que as vacinas e, principalmente, as doses de reforço, podem amenizar o quadro ou diminuir as chances de desenvolver a covid-19 longa”, destaca a nota técnica, reforçando que a população deve ser informada sobre a importância de evitar infecções sucessivas e sobre os riscos de desenvolver sequelas.

Curitiba tem primeiro dia sem pacientes internados em UTI por covid-19


Depois de mais de dois anos do início da pandemia da covid-19, Curitiba registrou nesta terça-feira (12/4) o primeiro dia sem pacientes internados nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTI’s) destinadas ao atendimento de casos graves da doença.

"Hoje, Curitiba celebra mais um avanço importante para superarmos a pandemia. Pela primeira vez, em dois anos, não temos pessoas com quadros graves da covid-19 nas nossas UTI's, reflexo de todo o bom atendimento dos nossos profissionais da Saúde e da massiva vacinação dos curitibanos", comemorou o prefeito Rafael Greca.

Nos momentos mais críticos da pandemia, a cidade chegou a ter 548 leitos de UTI ativados pelo SUS Curitibano para internamento de pacientes com sintomas respiratórios graves. Curitiba reduziu em 97% a necessidade desses leitos e hoje estão ativos 15, com 0% de ocupação.

Entre os leitos de enfermaria para pacientes com covid-19, atualmente 50 estão ativos, com uma ocupação de 8%. Há 46 leitos vagos.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) esclarece que os dados da ocupação de leitos em Curitiba são dinâmicos, com alterações ao longo do dia.

Cuidado contínuo

“Para seguirmos nessa melhora contínua, é fundamental que todos tomem as doses de reforço da vacina e, em caso de sintomas, isolem-se imediatamente e procurem os serviços de saúde para agendamento do teste”, destaca a secretária municipal da Saúde, Beatriz Battistella.

A Secretaria Municipal da Saúde (SMS) oferta a vacina contra a covid-19 (primeiras e segundas doses e doses de reforço) em 30 Unidades de Saúde para quem ainda não compareceu nas datas combinadas.

Em Curitiba, 93,3% da população elegível para receber o imunizante já foi vacinada com ao menos uma dose (87,7% da população total) e 86,9% estão com o esquema vacinal completo (duas doses ou dose única, o que equivale a 81,7% da população total). 

Boletim covid-19

Nesta terça-feira (12/4), a SMS confirmou 180 novos casos de covid-19 e a morte de morador da cidade, de 82 anos, em decorrência da doença.

Ao todo foram registradas 8.216 mortes na cidade provocadas pela doença neste período de pandemia.

A SMS lembra que as informações são dinâmicas e todos os óbitos por covid passam por intensa investigação. Assim é possível que o número de mortes notificadas em um dia possa sofrer alteração. 

Novos casos

Com os novos casos confirmados, 418.824 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 410.133 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.

A cidade tem atualmente 475 casos ativos, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.


  • Números da covid-19 em 12 de abril
  • 180 novos casos confirmados
  • 1 novo óbito (nas últimas 48h)
  • Números totais
  • Confirmados – 418.824
  • Casos ativos – 475
  • Recuperados – 410.133
  • Óbitos – 8.216

(Informações da SMCS)

Perguntas e respostas: Secretaria de Saúde relembra cuidados para combate à Covid-19

A imunização contra a Covid-19 está disponível em todo o Estado e é a melhor forma de prevenção. Com a circulação de novas sub variantes do vírus Sars-CoV-2, cuidados devem ser redobrados.



Da AEN

Desde o início da pandemia da Covid-19 no Paraná, em março de 2020, centenas de medidas foram adotadas para conter o avanço da doença pelo Estado e os municípios paranaenses. No começo elas passaram por distanciamento social, higienização constante das mãos e obrigatoriedade do uso de máscaras, mas em 2021 o País começou a receber as vacinas e a medida mais segura e comprovadamente eficaz virou a imunização contra o coronavírus. A boa adesão da população paranaense fez com que o número de casos, óbitos e internações pela doença reduzisse a ponto de as pessoas retomarem a normalidade no dia a dia.


Agora, com a circulação de novas sub variantes do vírus Sars-CoV-2 (especialmente a BQ.1) e o consequente aumento no número de casos confirmados da doença, realidade assistida em todo o País, a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) reforça a necessidade de vacinação completa e relembra os cuidados básicos para prevenção contra a Covid-19. As atitudes são simples e ajudam a prevenir uma onda de casos ainda maior.


A imunização contra a Covid-19 está disponível em todo o Estado para a população de seis meses a 11 anos com a primeira (D1) e segunda doses (D2), de 12 a 17 anos também com a primeira dose de reforço (REF), e para pessoas acima de 18 anos o Paraná com a segunda dose de reforço (R2) – essa última mudança aconteceu recentemente e foi pactuada por todos os municípios do Paraná.


Já os protocolos de etiqueta respiratória, como higienização das mãos, uso de álcool 70%, distanciamento físico, não compartilhamento de objetos pessoais e ventilação de ambientes, continuam sendo recomendados, aliado ao uso de máscaras, especialmente por pessoas imunocomprometidas ou que apresentem sintomas de síndrome gripal.


A recomendação da utilização deste Equipamento de Proteção Individual (EPI) está vigente desde março deste ano, quando o Estado retirou a obrigatoriedade do uso. Nesta semana a Sesa publicou uma atualização formal das orientações sobre as medidas de prevenção, mantendo a recomendação do uso em ambientes fechados e aglomerados e obrigatoriedade para quem está com Covid-19 ou para profissionais de saúde que têm contato com pacientes doentes.


SINTOMAS E DIAGNÓSTICO – Os sintomas mais comuns da doença incluem febre, calafrios, dor de garganta e cabeça, tosse, coriza e perda de paladar e olfato. Segundo a Nota Técnica nº 14/2022 da Coordenação-Geral de Vigilância das Síndromes Gripais do Ministério da Saúde, considera-se em um quadro respiratório agudo o indivíduo que possua pelo menos dois destes sintomas. Em crianças, deve-se considerar também a obstrução nasal e em idosos a síncope, confusão mental, sonolência excessiva, irritabilidade e inapetência.


Já nos quadros mais severos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), o paciente pode apresentar desconforto respiratório ou pressão persistente no tórax, queda na saturação de oxigênio abaixo de 94% e coloração azulada nos lábios ou rosto (cianose). Em crianças, é necessário observar também os batimentos das asas nasais, tiragem intercostal, desidratação e inapetência. Diante desse cenário a recomendação é buscar ajuda médica com urgência.


Em casos de suspeita da doença, orienta-se que a população procure atendimento médico na unidade de saúde mais próxima para avaliação e, se necessário, testagem para diagnóstico.  A Sesa disponibilizou testes rápidos de antígeno para todos os municípios, além da realização permanente de testes RT-PCR nas 34 Unidades de Vigilância Sentinela de Síndrome Gripal – estes testes são recomendados para casos graves, surtos, gestantes, parturientes, puérperas e óbitos.


Os testes padrão ouro são realizados pelo Laboratório Central do Estado (Lacen), incluindo além do Sars-CoV-2, a testagem para Influenza A e B, vírus sincicial respiratório, rinovírus e adenovírus.


Ainda segundo a Nota Técnica nº 14/2022, os casos suspeitos ou confirmados da doença por qualquer um dos critérios laboratoriais ou clínico epidemiológico devem iniciar o isolamento domiciliar imediato, podendo suspender no 7º dia completo do início dos sintomas se estiver afebril e sem o uso de medicamentos antitérmicos há pelo menos 24 horas. Neste caso, recomenda-se a utilização de máscaras até o 10º dia completo do início dos sintomas. Essa orientação serve também para a relação trabalhista.


Se os sintomas permanecerem após o 7º dia, ou, ainda, houve um novo exame positivo para Covid-19 (exceto auto teste) após o 5º dia do início dos sintomas, deve ser mantido o isolamento respiratório domiciliar até o 10º dia. O documento considera que o dia 0 é o dia do início dos sintomas, iniciando a contagem a partir das 24 horas seguintes e assim sucessivamente.


Perguntas e respostas sobre esse momento da pandemia:


Em quais ocasiões é preciso utilizar a máscara?

É recomendado o uso da máscara em estabelecimentos de assistência à saúde, espaços ou ambientes fechados, de acesso coletivo e onde o distanciamento físico não possa ser assegurado. Também é recomendado a imunocomprometidos, não vacinados ou com esquema vacinal incompleto, idosos, gestantes, puérperas, funcionários e visitantes de Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI).


Ainda há obrigatoriedade?

Sim, mas apenas em casos específicos. O uso é obrigatório para pessoas com suspeita ou confirmação da Covid-19 e trabalhadores de estabelecimentos de assistência à saúde em espaços de atendimento a doença.


Há um aumento recente de casos?

Sim. A média móvel de casos desta quarta-feira (23) é de 1.543 confirmações, um aumento bem relevante comparado aos últimos 14 dias. Só em novembro, mais de 10 mil casos já foram diagnosticados no Paraná. Confira o último boletim AQUI .


Ainda não me vacinei, o que devo fazer?

Procurar uma unidade de saúde próxima da sua residência e agendar a imunização. As vacinas contra a Covid-19 estão disponíveis em todos os municípios do Estado. 


Quando preciso fazer o teste para saber se estou com Covid-19?

Em casos de sintomas da doença ou contato com caso confirmado. 


Se tiver com Covid-19 devo ir para o trabalho ou sair de casa? 

A orientação do Ministério da Saúde é que os casos confirmados devem permanecer em isolamento domiciliar por pelo menos sete dias do início dos sintomas.


Qual é o período de isolamento?

Sete dias completos do início dos sintomas, quando estiver afebril e sem o uso de medicamento antitérmico. Se os sintomas permanecerem, a orientação é manter o isolamento até o 10º dia.

Curitiba registra 15 mortes e 771 casos de covid-19

A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba registrou, nesta terça-feira (31/8), 771 novos casos de covid-19 e 15 óbitos de moradores da cidade infectados pelo novo coronavírus. Sete destes óbitos ocorreram nas últimas 48 horas.

As vítimas são oito homens e sete mulheres, com idades entre 29 e 98 anos. Sete pessoas tinham menos de 60 anos.

Até o momento foram contabilizadas 7.157 mortes na cidade provocadas pela doença neste período de pandemia.

Novos casos

Com os novos casos confirmados, 280.017 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 264.564 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.

São 8.296 casos ativos na cidade, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.

Correção

A Secretaria Municipal de Saúde corrigiu os dados referentes ao número de casos confirmados e casos ativos registrados no domingo (29/8). Diferentemente do que foi informado, o número de casos confirmados no domingo foi 278.484 e não 278.688. Já os casos ativos foram 8.140 e não 8.344 como divulgado.

 Curitiba registra 15 mortes e 796 casos de covid-19

O equivoco nos dados do domingo refletiram no boletim da segunda-feira (30/8). O número correto de casos confirmados na segunda-feira (30/8) é 279.246 e não 279.450 como foi divulgado. O número correto de casos ativos é 8.080 e não 8.284.

Curitiba registra 19 mortes 762 casos de covid-19

Leitos do SUS

Nesta terça-feira (31/8), a taxa de ocupação dos 385 leitos de UTI SUS exclusivos para covid-19 está em 73%. Restam 105 leitos livres.

A taxa de ocupação dos 349 leitos de enfermarias SUS covid-19 está em 71%. Há 75 leitos vagos.

A SMS esclarece que os dados da ocupação de leitos em Curitiba são dinâmicos, com alterações ao longo do dia.

Números da covid-19 em 31 de agosto

  • 771 novos casos confirmados
  • 15 novos óbitos (7 nas últimas 48h)

Números totais

  • Confirmados – 280.017
  • Casos ativos – 8.296
  • Recuperados – 264.564
  • Óbitos – 7.157


Covid-19: Brasil registra 239 mortes e 56,6 mil casos em 24 horas


Número total de casos é 36 milhões e de mortes, 692.280As secretarias estaduais e municipais de Saúde registraram 56.697 novos casos de covid-19 em 24 horas no Brasil. De acordo com os órgãos, foram confirmadas também 239 mortes por complicações associadas à doença no mesmo período. 


Os dados estão na atualização do Ministério da Saúde divulgada nesta segunda-feira (19), com exceção das informações do Tocantins, que não foram divulgadas.  


Com as novas informações, o total de pessoas infectadas pelo novo coronavírus durante a pandemia soma 36.001.760.


O número de casos em acompanhamento de covid-19 está em 645.525. O termo é dado para designar casos notificados nos últimos 14 dias que não tiveram alta e nem resultaram em óbito.


Com os números de hoje, o total de óbitos alcançou 692.280, desde o início da pandemia. Ainda há 3.193 mortes em investigação. As ocorrências envolvem casos em que o paciente faleceu, mas a investigação se a causa foi covid-19 ainda demanda exames e procedimentos complementares.


Até agora, 34.663.955 pessoas se recuperaram da covid-19. O número corresponde a 96,3% dos infectados desde o início da pandemia.


Aos sábados, domingos e segundas-feiras, o número registrado diário tende a ser menor pela dificuldade de alimentação dos bancos de dados pelas secretarias municipais e estaduais de Saúde. Às terças-feiras, o quantitativo, em geral, é maior pela atualização dos casos acumulados nos fins de semana.


Estados

Segundo o balanço do Ministério da Saúde, no topo do ranking de estados com mais mortes por covid-19 registradas até o momento estão São Paulo (176.982), Rio de Janeiro (76.322), Minas Gerais (64.238), Paraná (45.643) e Rio Grande do Sul (41.392).


Já os estados com menos óbitos resultantes da pandemia são Acre (2.035), Amapá (2.165), Roraima (2.178), Tocantins (4.208) e Sergipe (6.479).


Boletim epidemiológico da covid-19 - Ministério da Saúde


Vacinação

Até esta terça, o vacinômetro do Ministério da Saúde apontava que um total de 496.926.131 doses de vacinas contra covid-19 foram aplicadas no país, desde o início da campanha de imunização. Destas aplicações totais de vacina, 181,3 milhões são primeira dose, 163,7 milhões são segunda e 5 milhões são dose única. 


A dose de reforço já foi aplicada em mais de 102,1 milhões de pessoas e a segunda dose extra ou quarta dose, em pouco mais de 39,6 milhões. O painel registra ainda 4,9 milhões de doses como "adicionais", que são aquelas aplicadas em quem tinha recebido o imunizante da Janssen, de dose única.


Da Agência Brasil - Brasília

Tereos implementa programa de apoio psicológico para colaboradores durante a pandemia de Covid-19

Para dar suporte à saúde emocional dos funcionários e familiares, o PAP Covid-19 conta com profissionais especializados, 24 horas por dia pelo telefone, com total sigilo


Olímpia, 12 de junho de 2020 – Sempre atenta às medidas para preservar a saúde dos colaboradores e de seus familiares, a Tereos, uma das líderes mundiais na produção de açúcar, etanol e amidos, implementou em suas oito unidades industriais de processamento de cana-de-açúcar, amidos e adoçantes o Programa de Apoio e Prevenção ao Covid-19 (PAP Covid-19). O objetivo do PAP Covid-19 é ajudar na saúde mental dos funcionários e seus dependentes, já que a pandemia do novo coronavírus pode trazer grandes impactos emocionais.

Segundo o diretor de Recursos Humanos da Tereos, Carlos Leston, a pandemia trouxe uma série de preocupações para a população. “As inquietações sobre esta nova doença, desconhecida até então, o esquema de home office prolongado para os profissionais administrativos e o isolamento social estão causando estresse e ansiedade em muitas pessoas”, comenta o diretor. “Nosso intuito foi apoiar os colaboradores e familiares com um serviço especializado.”

O PAP Covid-19 atende os colaboradores e seus familiares por meio da parceria com a Social Consultoria, disponível 24 horas, todos os dias da semana. O contato é realizado por telefone, de forma gratuita, por uma equipe de assistentes sociais e psicólogos, mantendo total sigilo. O atendimento trata de assuntos como: orientações e esclarecimentos sobre o coronavírus e as diretrizes de órgãos governamentais de saúde, acompanhamento de pessoas com coronavírus ou com sintomas, casos de dificuldade de adaptação ao isolamento social e apoio emocional diante de tristeza, estresse, pânico, medo e outros aspectos.

“Caso o profissional identifique que se trata de um caso mais grave, com riscos ao paciente, haverá uma notificação para a Tereos, que vai acionar o plano de saúde para um diagnóstico mais completo do quadro e tratamento adequado com psicólogos e psiquiatras”, aponta Leston.

Outras ações para auxiliar os colaboradores durante a pandemia. Além do PAP Covid-19, a Tereos desenvolveu uma série de iniciativas para colaborar com a sua equipe e familiares durante a pandemia. Entre elas está a vacinação contra a gripe Influenza e a H1N1. Para os funcionários em home office, foi montado um sistema de drive thru.

Outra ação da Tereos é o compartilhamento de informações corretas sobre a Covid-19 para as famílias dos colaboradores. A empresa desenvolveu uma cartilha em forma de gibi, especialmente atrativo às crianças, com historinhas de personagens, jogos e passatempos relacionados ao novo coronavírus. O material conta com uma cartela de adesivos educativos. O gibi foi distribuído em um kit contendo um frasco de álcool em gel, um 1kg de Açúcar Guarani e quatro máscaras de pano para cada colaborador. O gibi também está disponível no site da Tereos: https://br.tereos.com/pt-pt/news/tereos-lanca-gibi-de-prevencao-ao-coronavirus/.

Sobre a Tereos
Valorizar as matérias-primas agrícolas para o desenvolvimento de produtos alimentícios de qualidade é a nossa visão. Tereos é uma líder global nos mercados de açúcar, álcool, etanol e amidos. Os compromissos do grupo com a sociedade e com o meio ambiente têm contribuído com a performance da companhia no longo prazo, enquanto reforça nossa atuação responsável. O grupo Tereos reúne 12 mil produtores cooperados e possui com reconhecido know-how no processamento de beterraba, cana-de-açúcar e cereais. Operando 47 unidades industriais e contando com 26.000 colaboradores em 18 países, a Tereos atende seus clientes em seus mercados locais, com uma oferta ampla de produtos. No período de 2018/19, o grupo obteve uma receita de 4,4 bilhões de euros.

Tereos no Brasil
A Tereos no Brasil é composta pela Tereos Açúcar & Energia Brasil, Tereos Amido & Adoçantes Brasil e Tereos Commodities Brasil. No noroeste do Estado de São Paulo, a Tereos Açúcar &Energia Brasil concentra suas sete unidades de processamento e duas refinarias. A Tereos Amido & Adoçantes Brasil, com operação em Palmital (SP), diversifica o portifólio da Tereos Brasil com a fabricação de produtos derivados de milho e mandioca. A Tereos Commodities opera como trading e possui escritórios em diversos países.

Pediatras alertam para possível relação do coronavírus com casos de inflamação multiorgânica grave em crianças

Ministro britânico da Saúde diz que vários menores morreram por esta causa, mas especialistas pedem calma e observam que são quadros clínicos muito pouco frequentes
FOTO: JAIME VILLANUEVA
Crianças nas ruas de Madri, no domingo passado, primeiro dia em que as crianças foram autorizadas a deixar o confinamento doméstico

JESSICA MOUZO| RAFA DE MIGUEL|MANUEL JABOIS / EL PAÍS
Barcelona / Londres / Madri - 28 ABR 2020 - 15:52 BRT

Pediatras de vários países europeus alertaram para o surgimento de casos de crianças com um quadro clínico de inflamação multiorgânica grave que poderia estar relacionado com o coronavírus. Os primeiros a dar o alerta foram os britânicos e, conforme informou nesta terça-feira o ministro da Saúde do Reino Unido, Matt Hancock, causou a morte de vários menores que não tinham condições patológicas subjacentes. Dor abdominal e outros sintomas gastrointestinais como diarreia e/ou vômitos “podem evoluir em poucas horas para um choque, com taquicardia e hipotensão, inclusive na ausência de febre”, segundo o alerta distribuído nesta segunda-feira pela Associação Espanhola de Pediatria (AEP), que cita casos no Reino Unido, Itália, França e Bélgica. Estes sintomas “costumam ser acompanhados de febre, escamação da pele e injeção conjuntival”, compatíveis com a chamada doença de Kawasaki [uma inflamação dos vasos sanguíneos] e uma síndrome de choque tóxico. Os especialistas consultados apontam que, na Espanha, foram descritos casos, pelo menos, nas províncias de Madri, Málaga e Barcelona, mas pedem calma: trata-se de um quadro clínico muito pouco frequente.

“São tão poucos os casos que é apenas uma suspeita que tenham relação com a covid-19, mas tudo coincidiu no tempo. Todas estas manifestações têm um denominador comum: uma inflamação dos vasos sanguíneos. E não é de estranhar que a covid-19, com capacidade de provocar inflamações, possa provocar isto nas crianças”, avalia Carlos Rodrigo, diretor clínico de Pediatria do Hospital Germans Trias i Pujol, em Badalona, cidade vizinha a Barcelona. O pediatra, que já comandou o comitê de crise em outros alertas sanitários, como a crise do enterovírus na Catalunha em 2016, que provocou dano neurológico em dezenas de crianças, pede calma e cautela. “Felizmente, estamos preparados. Conhecemos estes quadros clínicos e é preciso tratá-los como o estávamos fazendo, não necessitamos de tratamentos novos. E como não estivemos submetidos a pressão durante a crise sanitária, porque os sintomas em crianças eram leves, temos disponível toda a capacidade de meios e UTI do sistema sanitário para atendê-las. Mas são quadros clínicos muito pouco frequentes”, reitera. O alerta da Associação Espanhola de Pediatria (AEP) é mais “preventivo, para estar atentos”, salienta. “É prioritário reconhecer estes quadros para encaminhar urgentemente estes pacientes a um centro hospitalar”, sustenta a AEP em sua mensagem aos pediatras.

“É uma nova doença que acreditamos que pode ser causada pelo coronavírus, não estamos 100% seguros, porque alguns dos pacientes deram positivo nos testes, então estamos investigando, mas é algo que nos preocupa”, afirmou Hancock nesta terça-feira numa entrevista à LBC Radio. “É raro, embora seja muito significativo para as crianças que a têm; o número de casos é pequeno”, acrescentou. Médicos no norte da Itália relataram um alto número de crianças menores de nove anos com o que parecem ser casos graves da doença de Kawasaki, mais comum na Ásia, segundo a Reuters. Esta enfermidade é uma vasculite (inflamação dos vasos sanguíneos ou linfáticos) que tende a afetar crianças de 1 a 8 anos. Caracteriza-se por febre prolongada, conjuntivite ou inflamação das mucosas. A Associação Espanhola de Pediatria recomenda, ante a aparição de alguns destes sintomas “ter um alto índice de suspeita, monitorar a frequência cardíaca e a tensão arterial e avaliar o encaminhamento urgente a um hospital próximo”.

“Trata-se de uma situação rara, mas considero completamente plausível que tenha sido causada pelo vírus, ao menos em alguns casos. Sabemos que nos adultos os problemas graves surgem quando começa um processo inflamatório, e o que observamos nas crianças é um claro processo inflamatório, embora diferente", explicou o professor Whitty. Por ter surgido ao mesmo tempo que o coronavírus, a possibilidade de que exista uma relação ―embora não seja nem de longe definitiva― é certamente plausível".

Rodrigo observa que a síndrome de Kawasaki e o choque tóxico têm semelhanças com a covid-19. “A síndrome de Kawasaki também é uma resposta inflamatória exageradíssima, com lesões na pele e na boca e inflamação nos gânglios. A covid-19 costuma afetar mais os pulmões, e esta síndrome gera mais problemas no coração pela inflamação das vias coronárias e pode provocar enfartes. Mas, no nosso meio, se for detectada cedo ―e daí a alerta da AEP― a mortalidade é muito inferior a 1%”, diz o pediatra. O choque tóxico é provocado pelas toxinas desprendidas por certas bactérias. “Os vasos sanguíneos perdem sua capacidade de fazer os movimentos para que o sangue circule, e este é incapaz de chegar ao seu destino. A mortalidade é inferior a 10%”, aponta.

Sylvia Belda, médica da UTI pediátrica do Hospital 12 de Outubro, em Madri, faz coro ao apelo por calma. “Muitas das crianças que dão entrada nas UTIs nas semanas de pandemia tinham patologia prévia, e a covid-19 não era necessariamente a razão de sua internação. Tivemos também crianças que foram internadas por outra coisa e tinham covid positivo que não lhes causava sintomas. A mensagem de que as crianças são pouco afetadas continua vigente. O que vimos nas últimas semanas é que há uma alta de algumas enfermidades que são muito pouco frequentes em crianças. E isso é chamativo.” “São pequenos em número”, continua, “mas foram vistos acima do normal nestas semanas, e estão sendo vistos em lugares onde a curva do coronavírus está baixando. Não é alarmante pelo número total de afetados, e sim pelo acúmulo em um espaço de tempo curto, mas primeiro temos que descrevê-lo bem e descobrir se tem relação real com a pandemia. Estes casos estão sendo reunidos e há redes nacionais e internacionais para seu estudo.”

Desde o início da crise, na Espanha somente 48 pessoas entre 0 e 19 anos foram internadas em unidades de terapia intensiva por causa de uma infecção oculta por covid-19,de acordo com dados do Ministério da Saúde. Trinta e uma crianças entre 0 e 9 anos e 17 entre 10 e 19 anos. Segundo relatos do ministério, no momento não parece haver um aumento evidente, apenas um acúmulo progressivo de casos.

Os médicos de família do Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS, na sigla em inglês) receberam uma instrução do Conselho de Diretores Médicos do país pedindo que prestem atenção especial a esses pacientes. "Existe uma preocupação crescente de que esteja surgindo entre as crianças do Reino Unido uma síndrome inflamatória relacionada à covid-19", diz a circular, "ou que haja algum outro patógeno infeccioso, ainda não identificado, associado a esses casos". de acordo com a revista médica especializada Health Service Journal (HSJ).

“Foi detectado tanto em crianças que tinham dado positivo no teste de PCR como naquelas que deram negativo. Havia também traços sorológicos de uma possível infecção prévia por SARS-CoV-2”, especifica a nota que circulou nos consultórios. Isto é relevante porque, de acordo com especialistas consultados por este jornal, na Espanha, Itália, França e Reino Unido surgiram casos de crianças com alteração hemodinâmica após terem passado ou estarem passando por uma infecção por covid-19. Estes quadros não são manifestações diretas da infecção, mas "provavelmente reações do sistema imunológico que provocam uma resposta inflamatória sem que seja o vírus que esteja atacando diretamente o organismo”.

A AEP pediu calma, especialmente entre os pais: “É um quadro muito raro. Graças ao modelo pediátrico espanhol, pelo qual os pediatras da atenção básica são o primeiro contato das crianças com o serviço de saúde, isso nos permite agir logo nos primeiros sintomas", ressalvou. Os agentes infecciosos que causam esses quadros clínicos são diversos e, de qualquer forma, existe um tratamento estabelecido para combatê-los. “Se uma criança tem vômito e diarréia, precisa ser avaliada por um médico, mas não por causa da covid-19, sempre. Este já é um motivo de consulta pediátrica em si. Este alerta era para pediatras. Os pais precisam fazer o mesmo que já vinham fazendo”, disse Fernando Moraga-Llop, pediatra e vice-presidente da Sociedade Espanhola de Vacinação.

Os especialistas insistem em que os sintomas clínicos que a covid-19 causa em crianças são muito leves. "É aconselhável ser alertado pelos médicos, mas a doença ainda é muito leve nas crianças. Geralmente pára na primeira fase, com uma síndrome pseudogripal. Muito poucos casos evoluem para pneumonia e, excepcionalmente, passam a sofrer danos sistêmicos ", conclui Moraga-Llop.

Outros síntomas
Não é a única manifestação do coronavírus que não está relacionada com as típicas de uma pneumonia. A Academia Espanhola de Dermatologia observou há duas semanas que urticária e outras lesões cutâneas ―em crianças, mas também em adultos― podem estar associadas ao vírus, relata Emilio de Benito. E a Sociedade Espanhola de Neurologia alertou em 20 de abril que um em cada três pacientes com covid-19 apresentava problemas neurológicos como convulsões epilépticas, AVCs ou síndrome de confusão.

Todas essas evidências, que mudam à medida que o vírus e seus efeitos se tornam mais conhecidos, já fizeram com que o Centro de Controle de Doenças dos EUA incluísse, por exemplo, a dor muscular, dor de garganta e calafrios entre os sintomas que podem indicar uma infecção por coronavírus.

Sobre o assunto, o British Medical Journal alertou, em um editorial de 17 de abril, que essas manifestações da doença precisam ser levadas em consideração para que os afetados tenham o cuidado de não contagiar outros, algo especialmente importante num momento em que se começava a discutir o fim do confinamento.

Curitiba registra 194 casos de covid-19 e nenhuma morte


A Secretaria Municipal da Saúde de Curitiba registrou, nesta terça-feira (19/4), 194 novos casos de covid-19 e nenhuma morte de morador da cidade pela doença.

Até o momento foram contabilizadas 8.217 mortes na cidade provocadas pela doença neste período de pandemia.

A SMS lembra que as informações são dinâmicas e todos os óbitos por covid-19 passam por intensa investigação. Assim, é possível que o número de mortes notificadas em um dia possa sofrer alteração. 

Novos casos

Com os novos casos confirmados, 420.091 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 411.282 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.

São 592 casos ativos na cidade, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.

Leitos do SUS

Nesta terça-feira (19/4), Curitiba não teve pacientes internados nas Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) destinadas ao atendimento de casos graves da doença. Os 15 leitos de UTI SUS exclusivos para covid-19 estão livres.

A taxa de ocupação dos 35 leitos de enfermaria SUS covid-19 está em 9%, com três pacientes e 32 leitos vagos.

Nesta terça, 15 leitos de enfermaria exclusivos para internamento de pessoas com sintomas respiratórios foram desativados devido à baixa demanda.

A SMS esclarece que os dados da ocupação de leitos em Curitiba são dinâmicos, com alterações ao longo do dia.

  • Números da covid-19 em 19 de abril
  • 194 novos casos confirmados
  • Nenhum óbito nas últimas 48h


Números totais

  • Confirmados – 420.091
  • Casos ativos – 592
  • Recuperados – 411.282
  • Óbitos – 8.217

Curitiba registra 19 óbitos e 892 novos casos de covid-19

Curitiba registrou, nesta quarta-feira (3/3), 892 novos casos de covid-19 e 19 óbitos de moradores da cidade infectados pelo novo coronavírus, conforme boletim da Secretaria Municipal da Saúde. Oito desses óbitos ocorreram nas últimas 48 horas.


As novas vítimas são 11 homens e oito mulheres, com idades entre 27 e 89 anos. Todos tinham fatores de risco para complicações da covid-19.

Até agora são 2.980 mortes na cidade provocadas pela doença neste período de pandemia.

Novos casos

Com os novos casos confirmados, 144.555 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 132.905 estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.

São 8.670 casos ativos na cidade, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.

UTIs do SUS

Nesta quarta-feira (3/3), houve a ativação de seis leitos de UTI SUS exclusivos para covid-19 no Hospital de Clínicas.  

A taxa de ocupação dos 389 leitos de UTI SUS exclusivos para covid-19 está em 92%. No momento restam 33 leitos livres.


  • Números da covid-19 em 3 de março
  • 892 novos casos confirmados
  • 19 novos óbitos (8 nas últimas 48h)


  • Números totais
  • Confirmados – 144.555
  • Casos Ativos –  8.670
  • Recuperados – 132.905
  • Óbitos – 2.980


Pelo terceiro dia consecutivo, Curitiba não registra mortes pela covid-19


Pelo terceiro dia consecutivo, nesta quinta-feira (23/12), Curitiba não registrou óbitos pela covid-19 nas últimas 48 horas. O último registro foi na segunda-feira (20/12), referente a um caso de morte ocorrida no dia anterior, domingo (19/12).


Ao todo foram registradas 7.813 mortes na cidade provocadas pela doença neste período de pandemia.


Novos casos 

O boletim da Secretaria Municipal da Saúde (SMS) desta quinta-feira (23/12) confirmou 34 novos casos de covid-19.

Com os novos casos confirmados, 299.351 moradores de Curitiba testaram positivo para a covid-19 desde o início da pandemia, dos quais 290.819  estão liberados do isolamento e sem sintomas da doença.


São 719 casos ativos na cidade, correspondentes ao número de pessoas com potencial de transmissão do vírus.


A SMS de Curitiba lembra que as informações são dinâmicas e todos os óbitos por covid passam por intensa investigação. Assim é possível que o número de mortes notificadas em um dia possa sofrer alteração. 


Leitos do SUS

Nesta quinta-feira (23/12), a taxa de ocupação dos 100 leitos de UTI SUS exclusivos para covid-19 está em 19%. Restam  81 leitos livres.


A taxa de ocupação dos 94 leitos de enfermarias SUS covid-19 está em 27%. Há 69 leitos vagos.


A SMS esclarece que os dados da ocupação de leitos em Curitiba são dinâmicos, com alterações ao longo do dia.


Números da covid-19 em 23 de dezembro

  • 34 novos casos confirmados
  • Nenhum novo óbito nas últimas 48h
  • Números totais
  • Confirmados – 299.351
  • Casos ativos – 719
  • Recuperados – 290.819
  • Óbitos – 7.813

 

Devido ao recesso de fim de ano, os boletins não serão publicados no período de 24 a 29/12 e de 31/12/2021 a 2/1/2022. No dia 30/12, o boletim do dia será publicado normalmente e os dados das datas anteriores serão atualizados no Painel Covid do site Curitiba Contra Coronavírus. 

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